António Loureiro
Fur.Mil. PA
Figueira da Foz
Dá-me licença senhor Comandante
Aos que passaram pela Guiné
Todo vaidoso
Bem fardadinho
Aproveitando a oportunidade
Para sair do ninho
Aventureiro
Cheio de ilusões
Deu tudo o que tinha
Pelas suas convicções
Ainda meio amadurecido
Lá foi de abalada
Um pouco receoso
Pelo que o esperava
Quando chegou à porta
E o ar quente respirou
Quase que desmaiava
Mas aguentou
Com a camisa colada
E os pés a ferver
Foi de peito feito
Para começar a sofrer
E logo os mais velhos
Com a aparição
Se prepararam
Para a tradição
Tal como o vento
Se espalhou a notícia
Chegou um periquito
Que boa notícia
E assim o prancharam
Com gozo tamanho
Eram as boas vindas
Do seu rebanho
Com o passar dos meses
O bico caiu
Olhando para o espelho
Sem querer sorriu
Finalmente maduro
Também foi chamado
Para pranchar um periquito
Que havia chegado
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