Maria Arminda
Ten.Emfª.Paraqª.
Setúbal
Ten.Emfª.Paraqª.
Setúbal
ÍNDIA - COMBATER DO OUTRO LADO DO MUNDO
Aproveitando a realização de uma
sessão das "Tertúlias dos Combatentes" no mesmo dia do 33º convívio
da Tabanca do Centro, um pequeno grupo de camarigos de Lisboa/Setúbel optou por
ficar por Leiria e assistir à referida sessão, que tinha como tema a Índia.
Esta sessão tinha particular interesse para a Maria Arminda Santos, ainda hoje
com fortes recordações dos episódios que viveu nessa época quando da invasão
daquele território pelas forças indianas.
A Maria Arminda foi em 1961 uma das
enfermeiras paraquedistas nomeadas para o acompanhamento de mulheres e
crianças, famílias de militares a prestar serviço nesse território, que estavam
a ser retiradas de Goa através de uma ponte aérea que era assegurada pelos
TAIP, sendo esse pessoal posteriormente evacuado para Lisboa em aviões da TAP.
Lembrava-se ainda do facto de então
ter escapado por pouco de ser feita prisioneira pelas forças invasoras.
A sessão, que decorreu nas instalações
da Livraria Arquivo, foi moderada pelo Cap. Lourenço Faria e contou com os
depoimentos de Jaime Antunes Pereira Reis e António Borges da Cunha, relatando
um a experiência traumatizante de um militar apanhado em plena invasão, o outro
focando aspectos da vida interessante passada nos territórios da Índia
Portuguesa antes daqueles acontecimentos e, posteriormente, os contactos
retomados com os amigos que ali tinham sido deixados.
Da Tabanca do Centro, correndo o risco
de esquecermos algum nome, estavam: Maria Arminda Santos, Giselda e Miguel
Pessoa, José Seara, Vitor Caseiro, Agostinho Gaspar, Carlos Santos, Paulo
Moreno e, claro, o Mário Ley Garcia, da Liga de Combatentes.
No período de perguntas/respostas no
final, teve a Maria Arminda a oportunidade de resumidamente descrever alguns
dos aspectos que tinham rodeado a sua missão. Lembrámo-nos então de em Outubro
de 2011 ter sido publicado no blogue "Luís Graça & Camaradas da
Guiné" um texto bastante completo em que a nossa camariga Maria Arminda
relatava pormenorizadamente a sua experiência de então.
É esse texto que vamos agora recuperar
para publicação neste blogue, com a devida vénia à autora e à Tabanca Grande,
que o publicou originalmente.
Embora extenso, optámos por não
dividir o texto em partes pois poderia prejudicar a sua leitura.
Os editores
Origem do Voo:
Tabanca do
Centro
Voo de Ligação
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