Manuel Lanceiro
Esp.MMA (Canibias) Guiné
Lisboa
Barata .
Em defesa da minha dama (os Canibais) e para corroborar as palavras do (na altura) Ten. Pilav. António Matos, sobre a indiferença com que a malta da FAP é tratada, a maioria das vezes com algum desdém.
Quero lembrar, que na generalidade das operações, que se fizeram na Guiné, nós tivemos sempre papel importante, quer no apoio sanitário quer com o heli-canhão quer na colocação de tropas nos teatros operacionais.
A operação Ametista Real não fugiu à regra, nós estivemos lá, só não fomos ao outro lado da fronteira, mas estivemos em alerta, no dia 18 e 19 de Maio, em Bigene e Canturé.
E para que não haja dúvidas que durante o mês de Maio/73, foi dos que mais se voou na Guiné, junto a cópia da folha da minha caderneta de serviço aéreo.
Chamo a atenção que éramos dezasseis mecânicos em serviço na linha da frente dos helicópteros, portanto dá para se perceber quantos saídas se fizeram naquele mês.
Chamo ainda atenção que infelizmente a maior parte destas saídas foram evacuações.
Um abraço.
Manuel José Lanceiro