Victor Sotero
Sargº.Môr EABT(Refº.)
Damaia
Meu Comandante:
As minhas saudações.
Saudações à “Linha da Frente” e a todos os “Zés” que nos visitam.
Trago hoje à “nossa” Unidade uma “mensagem”.
Espero que seja do agrado não só do Comando mas de todos os companheiros e amigos que fazem desta Base uma das mais marcantes unidades da Força Aérea.
Nas minhas noites de não dormir, pensativo eu me quedo.
Avivo histórias como se fossem contas do meu “rosário”.
A noite, é boa companheira ao isolamento, ao sonho. Trás-nos à lembrança!
...e, se quero dormir, não durmo.
- Um verso de João de Deus ou um outro disperso das “Folhas caídas” de Garrett.
Depois...quedo e mudo, adormeço.
...mas na mente, para lá do sono, fica-me a memória.
A memória de querer ser poeta!...
...e sonho, porque ser poeta, é ser tudo e não ser nada.
É sentir na alma a magia de um sonho que parece infindável.
É ter no coração um belo e inexplicável sentimento que nos prende constantemente na fantasia dourada desse mundo diferente e que sonhamos dentro de nós.
Ser poeta, é ser tudo o que todos somos.
É sentir a cada espaço, vibrar em nós um sentimento diferente que parece vir da escuridão, desse escuro profundo da nossa requintada sensibilidade.
É ver em cada “coisa” uma sensação nova, uma forma estranha de sentir os pequeninos nadas que passam indiferentes aos olhos dos outros.
Ser poeta, é ser tudo.
Tudo o que de mais triste pode haver, tudo o que de mais puro pode existir.
Ser poeta, é não ser nada. É ser-se um farrapo humano desta vida que observamos através dum prisma embaciado e fusco que nos coloca na frente uma visão sinistra e tétrica.
Ser poeta, é ver na flor a imagem talhada do ente que amamos.
É ver nas cristalinas águas por onde navegamos, o brilho igual ao olhar que nos faz pecar.
É ver em tudo, o que não passa de nada.
É ver no nada, o que para o poeta é tudo.
Ser poeta, é ser tudo e não ser nada.
Espero por vós e o Comando agradece.
Despeço-me com um até breve do “Comando”, da “Linha da Frente” e de todos os “Zés”.
Sotero
As minhas saudações.
Saudações à “Linha da Frente” e a todos os “Zés” que nos visitam.
Trago hoje à “nossa” Unidade uma “mensagem”.
Espero que seja do agrado não só do Comando mas de todos os companheiros e amigos que fazem desta Base uma das mais marcantes unidades da Força Aérea.
Nas minhas noites de não dormir, pensativo eu me quedo.
Avivo histórias como se fossem contas do meu “rosário”.
A noite, é boa companheira ao isolamento, ao sonho. Trás-nos à lembrança!
...e, se quero dormir, não durmo.
- Um verso de João de Deus ou um outro disperso das “Folhas caídas” de Garrett.
Depois...quedo e mudo, adormeço.
...mas na mente, para lá do sono, fica-me a memória.
A memória de querer ser poeta!...
...e sonho, porque ser poeta, é ser tudo e não ser nada.
É sentir na alma a magia de um sonho que parece infindável.
É ter no coração um belo e inexplicável sentimento que nos prende constantemente na fantasia dourada desse mundo diferente e que sonhamos dentro de nós.
Ser poeta, é ser tudo o que todos somos.
É sentir a cada espaço, vibrar em nós um sentimento diferente que parece vir da escuridão, desse escuro profundo da nossa requintada sensibilidade.
É ver em cada “coisa” uma sensação nova, uma forma estranha de sentir os pequeninos nadas que passam indiferentes aos olhos dos outros.
Ser poeta, é ser tudo.
Tudo o que de mais triste pode haver, tudo o que de mais puro pode existir.
Ser poeta, é não ser nada. É ser-se um farrapo humano desta vida que observamos através dum prisma embaciado e fusco que nos coloca na frente uma visão sinistra e tétrica.
Ser poeta, é ver na flor a imagem talhada do ente que amamos.
É ver nas cristalinas águas por onde navegamos, o brilho igual ao olhar que nos faz pecar.
É ver em tudo, o que não passa de nada.
É ver no nada, o que para o poeta é tudo.
Ser poeta, é ser tudo e não ser nada.
Espero por vós e o Comando agradece.
Despeço-me com um até breve do “Comando”, da “Linha da Frente” e de todos os “Zés”.
Sotero
Na foto.:- Após uma noite "agitada" não é fácil "jogar" com as palavras ou talvêz não!...
Foto: Víctor Sotero (direitos reservados)
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