Rogério Alves
Esp.EABT
Coimbra
Amigos e camaradas;
Venho deste modo LOUVAR o Sr. Cmte desta Base e restante Comando da maneira como decorreu todo o evento, sendo eu o mais “maçarico” presente do efectivo da linha da frente, em Cortes-Leiria, não poderia deixar passar esta ocasião de agradecimento do “serviço prestado”.
A minha presença no evento revestiu-se de dois sentimentos. Um por ter pertencido à FAP, ter passado mais de dois anos na BA5 – Monte Real e ter sido Especialista. O outro, não menos importante, por representação do meu já falecido pai (Américo Alves) que em 1956/57, esteve ao serviço da FAP, na Base de S. Jacinto, era clarim, que segundo alguma pesquisa feita por mim, já nessa altura era considerada uma especialidade.
Legenda:Durante a visita guiada Fundação Mário Soares nas Cortes,em Leiria.
Foto:Augusto Ferreira(direitos reservados)
Ora, ter uma especialidade na FAP já nessa altura era uma virtude e sempre com o mesmo propósito – fazer homens (e agora mulheres) e prepara-los para a vida – incutindo-lhes ensinamentos e condutas de integração na sociedade pondo em prática os valores adquiridos. Assim foi comigo, assim foi de certeza com todos. Eu admirava o meu pai que, de quando em vez, lá dizia que em S. Jacinto todos eram uma família e todos se admiravam pelo trabalho produzido. Foi o que encontrei em Monte Real, foi o que encontrei em Cortes – Leiria, pelas “estórias” produzidas aquando do repasto.
Não haja dúvidas, os Especialistas são mesmo uma família, uma raça que vai perpetuar no tempo…
Eu, nesse dia, estava feliz (embora com algumas dificuldades para estar acordado) por representar-me e representar o meu pai que estaria representado pessoalmente, de certeza, não tivesse um acidente “ceifado” a sua vida à mais de duas décadas.
Para o ano lá estaremos
Com os melhores cumprimentos com estima e consideração
Rogério Alves