Companheiros.
Recebemos o pedido que a seguir transcrevemos, no qual o nosso camarada, Maj.Victor Viana Pinto, nos solicita a nossa melhor colaboração com o fim de preparar a sua tese de mestrado em Antropologia, baseada na revista "Mais Alto"
Toda a prestação que acharem de interesse para o trabalho deste nosso camarada, poderá ser remetido o seu email:victorvianapinto@gmail.com
Caros camaradas,
Navegando, ou melhor "voando" baixinho na net, dei com a vossa página.
Sou oficial do QP, Major de informática da FAP, onde ingressei em 1983 e estou neste momento a fazer o mestrado em Antropologia, no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. Pretendo fazer como tese de mestrado, uma análise antropológica da informação difundida pela revista,
Navegando, ou melhor "voando" baixinho na net, dei com a vossa página.
Sou oficial do QP, Major de informática da FAP, onde ingressei em 1983 e estou neste momento a fazer o mestrado em Antropologia, no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. Pretendo fazer como tese de mestrado, uma análise antropológica da informação difundida pela revista,
especialmente no período que vai desde a sua criação (1959) até 1974 (ano da sua interrupção) e aos primeiros números a seguir à sua republicação em 1978, bem como do impacto que esta tinha nos militares em Portugal e naqueles que estavam nos teatros de guerra.
Até agora só tive acesso aos 3 primeiros números que foram reeditados (em jeito de separata) recentemente na revista "Mais Alto".Mas algumas perguntas me assaltam de imediato, e apelando à vossa memória e sobretudo à vossa bondade, gostava que dentro do possível me fornecessem respostas para elas.
Nas Unidades em Portugal tinham acesso fácil à revista (jornal inicialmente)? E no Ultramar, esta chegava às Unidades por onde passaram? Era tema de conversa e discussão entre os militares? Servia para tomarem conhecimento de camaradas em outros teatros de operações? Era acessível à comunidade civil fora das Unidades militares?
Até agora só tive acesso aos 3 primeiros números que foram reeditados (em jeito de separata) recentemente na revista "Mais Alto".Mas algumas perguntas me assaltam de imediato, e apelando à vossa memória e sobretudo à vossa bondade, gostava que dentro do possível me fornecessem respostas para elas.
Nas Unidades em Portugal tinham acesso fácil à revista (jornal inicialmente)? E no Ultramar, esta chegava às Unidades por onde passaram? Era tema de conversa e discussão entre os militares? Servia para tomarem conhecimento de camaradas em outros teatros de operações? Era acessível à comunidade civil fora das Unidades militares?
Legenda: A revista "Mais Alto" foi publicada pela primeira vez no mês de Abril de 1959.
Agradeço desde já a vossa atenção, e peço-vos que dentro do possível me respondam a estas perguntas através deste e-mail. É para mim uma espécie de pontapé de saída para esse meu trabalho, que pretende ser uma análise documental da revista mas também uma tentativa de espelhar as leituras que os militares faziam (e fazem hoje, porventura diferente, quando confrontados com uma re-leitura dos mesmo números) da revista nesses anos.
Como sairia eu e o meu trabalho enriquecidos com o vosso comentário actual dos números antigos da revista. O meu trabalho tem que ser apresentado em meados de 1912, até lá a minha pesquisa será feita das leituras da revista, a que espero ter total acesso, e dos contributos singulares daqueles que viveram intensamente tal período.
Um nosso camarada que esteve na Guiné disse-me ainda este fim de semana que apenas se recorda de receber cartas de correio mas foi numa troca rápida de palavras, não sei em que período lá esteve e onde.
Contactado por mail um outro camarada que esteve na AB4 recebi este pronto comentário:
« Em relação á revista Mais Alto [...] que nos tivesse chegado a Henrique de Carvalho - AB4 - Angola não me pareçe pois eu nunca lá vi nenhum exemplar. Pode ser que os meus companheiros possam comprovar. De revistas e jornais só lá chegavam, e isso posso afirmar pois algumas vezes fui eu a abrir os embrulhos enviados pelo Movimento Nacional Feminino de Jornais com mais de um mês de atraso, revistas essas muito interessantes como a Flama e Modas & Bordados... excelentes para o teatro de Guerra!!!»
O vosso comentário pessoal é importante para mim, que tipo de jornais e revistas recebiam, etc.
Gostaria de falar pelo menos com alguns de vós pessoalmente, a experiência por vós vivida é única e extremamente importante para este meu trabalho.
Desde já os maiores agradecimentos deste vosso camarada,
Victor Viana Pinto
Maj TINF 064536-C
Um nosso camarada que esteve na Guiné disse-me ainda este fim de semana que apenas se recorda de receber cartas de correio mas foi numa troca rápida de palavras, não sei em que período lá esteve e onde.
Contactado por mail um outro camarada que esteve na AB4 recebi este pronto comentário:
« Em relação á revista Mais Alto [...] que nos tivesse chegado a Henrique de Carvalho - AB4 - Angola não me pareçe pois eu nunca lá vi nenhum exemplar. Pode ser que os meus companheiros possam comprovar. De revistas e jornais só lá chegavam, e isso posso afirmar pois algumas vezes fui eu a abrir os embrulhos enviados pelo Movimento Nacional Feminino de Jornais com mais de um mês de atraso, revistas essas muito interessantes como a Flama e Modas & Bordados... excelentes para o teatro de Guerra!!!»
O vosso comentário pessoal é importante para mim, que tipo de jornais e revistas recebiam, etc.
Gostaria de falar pelo menos com alguns de vós pessoalmente, a experiência por vós vivida é única e extremamente importante para este meu trabalho.
Desde já os maiores agradecimentos deste vosso camarada,
Victor Viana Pinto
Maj TINF 064536-C