Leitor do Blog
Terceira - Açores
Vista Aérea da Praia da Vitória - Terceira - Açores
Caro Sr. Victor
Tendo ido visitar uma vez mais o vosso estimado blogue, por intermédio do meu grande amigo e estimado “sogro”, ainda não no papel mas certamente no coração, na amizade e respeito mútuo, Fernando Castelo Branco, deparei-me com uma história que imediatamente me estampou um sorriso, e falo do número 202 – de 6 de Maio de 2008 (Não havia INEM, éramos nós...).
Fiquei feliz e recordei com entusiasmo, porque apesar de na altura em que tive conhecimento desta história, ser companheiro de há pouco tempo da sua linda filha Catarina, o Sr. Fernando numa noite de sexta-feira, dia 2 de Maio de 2008, exactamente 37 anos depois, me confiou e contou com notável entusiasmo o episódio que levou a que se estivesse a comemorar no Havana Club no Porto das Pipas, esta significante data.
O que mais me tocou foi o facto de nem a filha ter conhecimento de tal acontecimento, sendo para mim um motivo de orgulho e prazer, ter a oportunidade de testemunhar em primeira-mão, o momento que permitiu que cerca de 37 anos depois eu tivesse a oportunidade única de conhecer esta família maravilhosa, que logo de inicio me acolheu de braços abertos como sendo um deles, com especial destaque para esta fantástica mulher, Catarina, com uma alma generosa e cativante e pela qual me apaixono perdidamente a cada dia que passa.
Foi uma noite de muitos sorrisos e boa disposição, especialmente quando o Sr. Fernando me contava os pormenores do sucedido, como um miúdo quando recebe um brinquedo novo e no dia seguinte ao chegar à escola o descreve com o entusiasmo e alegria própria da infância, e assim ele se comporta quando recorda o passado e especialmente se este está relacionado com a sua Leta.
O que se passou no dia 2 de Maio de 1971 foi sem dúvida uma obra do acaso, guiado pelo destino, e o engraçado é pensar como uma simples decisão de outra pessoa pode influenciar o nosso futuro de tal forma, que 37 anos passados essa decisão acaba por ser uma das mais importantes e significativas e da qual resultou um projecto de vida que gerou cinco filhos, um neto e com certeza que não ficará por aqui, mais virão.
Da minha parte só tenho a agradecer a amizade e confiança depositada em mim e esperar que o amor que os une perdure eternamente e se possível que me seja ensinada a receita para que possa um dia mais tarde ter a alegria de partilhar com os demais, o entusiasmo e boa disposição como aquela vivida naquele porto desta pequena ilha dos Açores.
Beijos à “sogra”!
Os melhores cumprimentos.
Paulo Brás
Terceira, Açores
VB: Assim não é dificil viver em plena comunhão familiar.Bonito gesto!