quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Voo 3474 COMO ESTAMOS A CHEGAR AO NATAL....




Cristiano Valdemar
Esp.MMA
Sobreda da Caparica
Lisboa

Depois dum almoço na época natalícia.
Cabeça grande merece ajuda.
Lado direito o Luizinho Freire que foi chupado pelo F86 na BA5, safou-se.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Voo 3473 IGNORAM A HISTÓRIA.






Orlando Fernandes
Esp.MMA
Lisboa







Gostava que os meus amigos também lessem e divulgassem às gerações vindouras.
Acabei ontem de ler o livro escrito pelo nosso colega de trabalho que durante 30 e tal anos nos acompanhou como mecânico de aviões e como tantos de nós também andou a guerrear pelas antigas colónias.
Aparte de uma ou outra cena pitoresca que sempre acontece onde há rapazes novos e outros ingredientes, como tabancas, bajudas e galinhas, o livro é um autentico diário de guerra, onde não faltam a data e até a hora de cada batalha. Poderão alguns, principalmente os que lá não foram cheirar o fumo acre das morteiradas, dizer que o tema é repetitivo, infelizmente os ataques eram mesmo repetitivos e debaixo de fogo que te põe a cabeça à roda e os olhos enlameados pelo pó a verem estrelas cadentes caírem à tua volta, ou usas o instinto de sobrevivência para te abrigares e matar, ou morres. O Fraga descreve isso no seu livro tal como os reportes de guerra, nus e crus. Não romanceia nem teatraliza os ataques, mas quem por lá guerreou imagina toda a cena com pormenores e revive os ataques com o desespero e aflição do vulgar ser humano.
Li este livro em dois folgos, um, com a satisfação de alguém que relata sem assombramento como rapazes de 20 anos se comportavam debaixo de fogo inimigo e lhes respondiam, outro, com um sentimento de tristeza por sentir no pêlo que tal como milhares de ex-combatentes que todo aquele nosso sacrifício não tem o reconhecimento de ninguém. E tanto nos novos países que ganharam a sua independência, como no nosso que para lá nos levou, exibem uma falta de nobreza e carácter para assumir o reconhecimento de quem lutou sob politicas erradas, derramou sangue e morreu. Não é diplomático nem humano ignorar a História, contorna-la depondo coroas de flores no túmulo de Camões, quando os intervenientes dessa História são pessoas que estão aí vivos a remoer os seus pós-traumáticos. São as mesmas pessoas que lhes ofereceram de bandeja a democracia que hoje orgulhosamente

domingo, 25 de novembro de 2018

Voo 3472 MEIO SÉCULO DOS "JAGUARES".




João Carlos Silva
Esp.MMA (Ex-Jaguar)
Sobreda da Caparica


Meio século dos Jaguares. Parabéns!
Com início em 1968 no Aeródromo Base nº 5 Nacala - Moçambique na Esquadra 502 operando os FIAT G-91 R/4, passando pela Base Aérea nº 6 Montijo na Esquadra 62 e depois na Esquadra 301, operando os FIAT G-91 R/3, R/4 e T/3, passando pela Base Aérea nº11 Beja na Esquadra 301 operando os Alpha-Jet até chegarem à Base Aérea nº 5 Monte Real na Esquadra 301 operando os F-16, todas sempre com o lema "De Nada A Forte Gente Se Temia".
Foi uma honra também ter sido Jaguar de 1980 a 1982 na Esquadra 301 na Base Aéra nº 6 Montijo e hoje o digo com orgulho.

Voo 3471 O NÚCLEO DE VISEU DA AEFA,EM EXPOSIÇÃO.


Núcleo de Viseu de Especialistas da FAP
Viseu

Companheiros,
Tal como previamente anunciado foi inaugurada ontem no Museu Municipal de Vouzela a exposição “ Aviões com história”.
Estiveram presentes o Ten.Gen.Pilav Figueiredo em representação do Chefe de Estado Maior da FAP.o Cmt.da Base Aérea nº 5,Monte Real, Cor.Pilav.João Gonçalves,Capelão Chefe da FAP,Cor.Joaquim,Representante da Dirª.Nac.AEFA,Manuel Gomes,Ten.Gen.Pilav.Alfredo Cru,Ten.Gen.Pilav.Fernando Rocha,estes dois aposentados.Presidente da C.M.Vouzela Engº.Rui Ladeira,Vereadora da C.M.Vouzela Drª.Carla  Maia,Dir.do Museu.Drª.Teresa Tavares, representantes dos diversos Núcleos da AEFA e publico local.
O Evento estará patente ao público,até ao próximo dia 16 de Dezembro,nos seguintes horários:  ter. a sex. 9h30 – 13h | 14h - 17h sáb. e dom. 14h – 17h.
Iniciativa do Núcleo de Viseu da Associação de Especialistas da FAP em colaboração com a Câmara Municipal de Vouzela,onde podem ser vistas 39 serigrafias de aut
oria do nosso camarada Especialista António Six,bem como diversos instrumentos de bordo,cadeira de ejecção” Martin-Baker”, que equipou a aeronave FIAT G-91, equipamentos de voo,etc.
Todo este material exposto  fazem parte do acervo do “Museu ZÉ ESPECIAL”.
Anexamos algumas fotos das salas de exposição.








Aguardamos a tua visita

sábado, 17 de novembro de 2018

Voo 3470 UM DIA ESPECIAL.





Maria Arminda Santos
Ten.Enfª.Paraqª.
Setúbal




Hoje um dia muito especial em que um grupo de amigos da FAP, que outrora estiveram ao longo dos anos em missão na Guiné, se juntam em franco convívio.







quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Voo 3469 A NOVA IMAGEM.





A Força Aérea Portuguesa tem uma nova identidade visual.
O logótipo agora apresentado reúne as características de uma comunicação que se pretende moderna e inovadora. Trata-se de um elemento gráfico arrojado, mas igualmente inspirado no património visual da instituição, que, desde sempre, se faz representar por uma águia.
A águia integra a bandeira e o fardamento dos militares da Força Aérea. Representa o domínio dos céus, através do porte, da precisão, da velocidade, da visão apurada e das suas capacidades em três áreas de ação: ar, mar e terra.
As cores adotadas são o azul, como referência à cor do céu durante o dia, e o preto, a fazer lembrar a noite. A transição entre as duas significa a flexibilidade operacional da Força Aérea, que tanto opera na luz do dia como na escuridão da noite.


Voo 3468 VALEU A PENA.





Maria Arminda Santos
Ten.Enfª.Paraqª.
Setúbal






Hoje, no auditório do HFAR (Hospital das Forças Armadas) em colaboração com a ANHE (Associação Nacional de História de Enfermagem), decorreu o Simpósio de Enfermagem do HFAR subordinado ao tema "História de Enfermagem: Enfermagem Militar no Teatro de Guerra", visando desvendar a importância da enfermagem nos serviços de saúde militares, mais concretamente no teatro de operações.
"Este evento científico teve a primeira mesa redonda com quatro paletrantes convidados para o efeito. Esse peritos apresentaram resultados dos seus estudos e reflexões sobre a enfermagem nos teatros de guerra, no decurso do século XIX e XX"
Nas excelentes comunicações foram amplamente explicadas as participações do Serviço de Saúde Militar na primeira GG, e da enfermagem militar feminina, nesse conflito. Do século XX foi feita uma comunicação sobre - Enfermeiros da FAP no teatro de Guerra Africano.
Em seguida houve a Apresentação de Posters: História da Saúde Militar, Passado, Presente e Futuro, muito bem explicados, pelos seus autores.
A segunda mesa redonda abordou o seguinte tema-
Da História Vivida à Conversa Descontraída
Enfermagem Militar na Guerra Colonial, em que os intervenientes relembraram as suas vivências enquanto enfermeiros militares nos teatros de operações.
Foi um dia muito enriquecedor pela qualidade do evento e pelo agradável convívio entre os presentes.
Parabéns a todos os elementos da Organização e o nosso obrigada pelo convite às enfermeiras paraquedistas, para darem o seu contributo neste evento e também pela forma carinhosa, como nos receberam.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

3467 - 42º. ENCONTRO DE ESPECIALISTAS DA BA-12



https://www.facebook.com/events/1110664215781027/


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Voo 3465 O SUBSTITUTO DO ALOUETTE III. AW 119MKII "KOALA"



O helicóptero AW119MKII "KOALA" vai substituir o Alouette III.
A aeronave monomotor, desenvolvida a partir do bimotor AW109, herdou as dimensões exteriores e interiores, assim como a redundância dos sistemas hidráulico, elétrico e do combustível.
Trata-se de um helicóptero extremamente versátil, capaz de operar em ambiente noturno, com a utilização de óculos de visão noturna, e de cumprir um leque bastante alargado de missões, como sejam: instrução básica e avançada de voo; busca e salvamento; evacuação sanitária; patrulhamento e observação; apoio ao combate aos incêndios rurais. 
Está equipado com um trem de aterragem do tipo "patins", com capacidade de instalação de flutuadores para a missão de busca e salvamento em ambiente marítimo. Para esta missão em particular, pode ainda ser equipado com guincho e farol de busca. 
Tem a capacidade de transportar até sete passageiros (além do piloto), ou uma maca e cinco passageiros, ou ainda 1400Kg em carga suspensa, onde se inclui um balde para o combate a incêndios rurais.

O AW119 será operado pela Esquadra 552 – “Zangões”.

Voo de Ligação:
EMFA


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Voo 3464 "O MAIOR DESFILE MILITAR EM DEMOCRACIA SAI HOJE À RUA"





Joaquim Mexia Alves
Alf.Ranger
Monte Real

“O maior desfile militar em democracia sai hoje à rua”
Leio este título e não posso deixar de me sentir invadido por um sentimento de vergonha como Português que sou!
Não pelo desfile, obviamente, mas porque penso em todos aqueles que, na Guiné, Angola e Moçambique, (para citar apenas estes), filhos dessas terras benditas, juraram bandeira como eu, juraram a Bandeira Portuguesa, e depois foram abandonados à sua infeliz “sorte”.
Esses, que na Guiné me orgulho desmedidamente ter comandado, mais do que comandado, ter lutado lado a lado, e que o Estado Português e as próprias Forças Armadas naquele tempo, abandonaram, (e ainda abandonam), para serem na sua maior parte fuzilados pelos “novos senhores”.
Mas envergonho-me também como Português, porque este desfile é uma afronta a quantos combatentes da Guerra do Ultramar vivem pelas ruas, abandonados, sem “eira nem beira”, porque este mesmo Estado e estas mesmas Forças Armadas olham para eles com desdém, ou mais do que isso, como um sentimento incrível de que preferiam que eles, nós, não existíssemos.
E, se o Governo nada faz por eles, o que dizer dum tal Presidente da República que se permite assistir a tudo isto sem uma preocupação sequer por aqueles que, tendo dado tudo das suas vidas por Portugal, sofrem agora o desprezo de quem em Portugal manda, e manda apenas, porque governar é outra coisa bem diferente.
Aos meus camaradas de armas, daqui e dalém mar, o meu abraço apertado, sentido e envergonhado deste vosso camarada de armas.
Aos que morreram, sejam eles quais forem, até aqueles que eram ao tempo nossos inimigos, o meu infinito orgulho.
Fomos bem melhores que estes que agora não nos conhecem, que agora não nos reconhecem!
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Marinha Grande, 4 de Novembro de 2018
Joaquim Mexia Alves