domingo, 31 de março de 2019

Voo 3515 XLII ENCONTRO NACIONAL DA AEFA





João Mesquita
Esp.Melec./Inst./Av.
Régua

Um evento especial como este, merece e justificou a presença dos comandos superiores da FAP. E nós Especialistas retribuímos felizes com gratidão pela forma como somos recebidos e tratados.

Voo 3514 XLII ENCONTRO NACIONAL DA AEFA





Francisco Serrano
Esp.MMA
Caparica






MONTIJO 3O/03/2019
XLII ENCONTRO NACIONAL
A.E.F.A.
Os amigos , as recordações dos inesquecíveis anos da nossa juventude na F.A.P.
A paixão pelo maravilhoso Mundo da Aviação .
Até para o ano camaradas e amigos.

sábado, 30 de março de 2019

Voo 3513 HOJE É O DIA DO AVIADOR.








Alfredo Cruz
Ten.Gen.PILAV
LISBOA






Comemora-se hoje o DIA DO AVIADOR.
O primeiro voo em Portugal teve lugar junto à Torre de Belém em 17 de outubro de 1909, realizado pelo piloto francês Armand Zipfel voando um avião Voisin Antoinette.
Em 30 de Março de 1922 Sacadura Cabral e Gago Coutinho iniciam a Travessia do Atlântico Sul que os iriam levar até ao Brasil.
No dia 2 de março de 1927 o hidroavião Dornier Wall “Argos”, pilotado por Sarmento de Beires, Jorge Castilho e o navegador Manuel Gouveia, iniciou a Travessia Noturna do Atlântico Sul numa espantosa viagem que os levaria até ao Brasil.
Esta foi a gesta de aviadores pioneiros, entre muitos outros, que marcaram profundamente a história da Aviação em Portugal. Foram e são uma referência para todos nós aviadores.


Voo 3512 ENCONTRO NACIONAL DA AEFA NA BA 6, MONTIJO.






João Carlos Silva
Esp.MMA
Sobreda da Caparica


Da incorporação de 1950 à de 2010, 700 Especialistas da Força Aérea disseram presente na Base Aérea nº 6, um local cheio de história pois aqui serviram os percursores dos Especialistas e muitos Especialistas depois deles. Uma classe de jovens imbuídos pela irreverência e motivação próprias da juventude e pelo fascínio dos aviões que cedo se voluntariaram para servir na nobre causa da Aviação Militar Portuguesa.
Um exemplo perfeito da génese dos Especialistas, pois precisamente aqui, no então Centro de Aviação Naval Sacadura Cabrlal, vindos do ramo da Aviação Naval e vindos do ramo da Aeronáutica Militar, esses jovens aqui se juntaram e foram gradualmente integrando e constituindo a novel Força Aérea Portuguesa.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Voo 3511 O QUE ERA PRECISO PARA TRABALHAR...





Victor Saraiva
Esp.OPCART
Porto

Documentos do meu processo de acreditação para poder manusear mensagens até à classificação SECRETO NATO no C. Comunicações do Estado Maior da Força Aérea,estes e outros 21 documentos integram o processo; claro que neste processo quem decidia era a famigerada PIDE. Processo arquivado na Torre do Tombo a quem solicitei estas cópias em 2007. Curiosidades daqueles tempos de guerra e de ditadura salazarenta.

terça-feira, 26 de março de 2019

Voo 3510 NÃO CULPEM A FORÇA AÉREA PORTUGUESA.






Alfredo Cruz
Ten.Gen.PILAV.
Lisboa



A Força Aérea Portuguesa está fazer um trabalho de excelência no apoio à crise humanitária em Moçambique (Ciclone IDAI).
Com apenas 4 C-130 H disponíveis, das seis aeronaves originais, conseguiu em poucos dias voar com dois aviões para a cidade da Beira, em Moçambique.
Mais uma vez ficou provado à evidência a necessidade imperiosa da Força Aérea e das Forças Armadas Portuguesas serem dotadas com modernos aviões de transporte de longo alcance, para serem capazes de dar uma resposta eficaz nas situações de crises ou humanitárias, dentro e fora do território nacional.
A necessidade urgente de apoio logístico ao contingente nacional, já deslocado em Moçambique, levou o EMGFA a recorrer ao apoio da Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) através de um avião A-400 M.

O avião, embora novo e atual, teve uma avaria técnica. As avarias nos aviões acontecem, nada de anormal. Agora não culpem a Força Aérea Portuguesa por isso, é no mínimo mau jornalismo.
Um abraço aos Bisontes pelo seu trabalho de excelência.

Voo 3509 25 de Março de 1973...




Paulo Moreno
Sol.Fot.FAP
Embra
Marinha Grande




Dia 25 de Março de 1973, primeiro abate de um Fiat G-91R/4 da FAP, por um míssil SA-7 Strella, na Guerra da Guiné.
O Piloto o então Ten. Miguel Pessoa, sobreviveu... e deu-se uma operação de resgate, efectuada com sucesso

Voo 3508 FOI HÁ 46 ANOS!







João Carlos Silva
Esp.MMA
Sobreda da Caparica


 Foi há 46 anos!

Algumas referências, míssil Strella, Fiat G91 R/4, Tenente Piloto Aviador Miguel Pessoa (hoje Coronel), Enfermeira Pára-quedista Giselda Pessoa, Sargento Comando Marcelino da Mata (hoje Tenente-coronel), BA12, Guiné, Esquadra 121 “Tigres” e todos os Especialistas da FAP que neste dia, nessa base, viveram este acontecimento na primeira pessoa.
Escassos sete anos depois, no “sossego” da BA6, Montijo, os mesmos aviões...
Hoje, o privilégio de conhecer pessoalmente os principais intervenientes.
Respeito.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Voo 3507 A JUSTA HOMENAGEM.







Nuno Almeida (Poeta)
Esp.MMA
Lisboa






Hoje homenageou-se um grande homem que a guerra estropiou mas não derrotou!
Lutador acérrimo e determinado pelos direitos de todos os deficientes.
Partiste mas continuarás eternamente nos nossos corações



quarta-feira, 20 de março de 2019

Voo 3506 O EFECTIVO DA NOSSA BASE FOI AUMENTADO;BEM COMO O ACERVO DO MUSEU "ZÉ ESPECIAL"







Victor Saraiva
Esp OPCART
PORTO



Amigo Victor

Continuando na exploração do Blog só agora descobri que a minha “jóia” foi doada ao Museu do “Zé Especial” museu de que eu já tinha ouvido falar há uns anos mas que depois não se proporcionou voltar a ver algo sobre ele. Quando decidi oferecer a revista pensei logo, como é lógico, no Museu do Ar, mas quando publiquei as fotos no grupo dos Especialistas fui alertado por um camarada, que não recordo o nome, de que havia um camarada (tu) que tinha em casa (foi assim que eu entendi) um museu e que eu poderia considerar a oferta para o teu Museu. Na época respondi-lhe que ia pensar e depois de um par de horas a pesar as coisas entendi oferecer-to a ti, na época não fazia ideia que era ao Museu do Zé Especial que se referia o nosso camarada e ainda bem que eu optei por ti, pois vi agora fotos do teu Museu e com franqueza, até me arrepiei com a qualidade que conseguiste alcançar. Se eu tivesse, naquela hora, sabido que se tratava do Museu do Zé Especial” não teria hesitado um segundo porque só o nome que escolheste para a tua OBRA me faria logo, e sem saber mais nada, optar por ti. Os meus parabéns e vejo que o teu amor à nossa querida FORÇA AÉREA, é tão grande como o meu (desculpa lá mas maior ninguém tem) hihihihi.
Faço questão de lá mais para o Verão me deslocar a Campia Vouzela, mas depois combinarei contigo,
 Um abração

Vitor Saraiva

sexta-feira, 8 de março de 2019

Voo 3505 DIA INTERNACIONAL DA MULHER






Maria Arminda Santos
Ten.Enfª.Paraqª
Setúbal





Foi uma Grande Honra, que no "Dia Internacional da Mulher" o Ministério da Defesa Nacional, na presença do S Ex O Senhor Ministro João Gomes Cravinho e demais Entidades Governamentais, Militares e Civis, numa cerimónia de grande simbolismo e elevação, prestasse Homenagem às mulheres que ao longo dos anos e actualnente, serviram,
servem e prestigiam as Forças Armadas Portuguesas, dentro e fora do país que são um exemplo a seguir, pelas futuras gerações.




terça-feira, 5 de março de 2019

Voo 3504 O MEU ENTUSIASMO E ILUSÃO PARA IR PARA A FORÇA AÉREA,ERA IMENSO!






João Carlos Silva
Esp.MMA
Lisboa






Naquela altura, não se conseguia integrar nos estudos do curso complementar dos liceus. Porquê? Não sabia. Bom aluno até então, passando nos exames que tinha enfrentado ou dispensado dos mesmos no 5º ano do liceu, agora, entre sonhos e escapadelas nas salas de bilhar da velha Lisboa, apenas conseguia pensar naquele panfleto de recrutamento que tinha visto nas férias em casa do Jorge, em plena Praça Dr. Eugénio Dias, no Sobral de Monte Agraço.
E foi isso mesmo, tinha acabado de completar os 17 anos e o entusiasmo e a ilusão para tentar ir para a Força Aérea Portuguesa era imenso. Obtida a necessária assinatura dos Pais nos papéis do processo de candidatura, rapidamente se viu instalado no Depósito Geral de Adidos da Força Aérea, no Lumiar. Como se uma preparação fosse para vir a ser militar, ali aquartelou durante uma semana para os necessários e exigentes testes físicos e psicotécnicos. Tudo era novo e tudo enfrentou com entusiasmo e com aquela sensação de intranquilidade de não saber se estaria a ter, ou não, uma boa prestação nas provas apresentadas.
Por vezes, pensava que iria conseguir, outras vezes, pensava que não que entre tantos candidatos tal seria impossível.
As provas físicas, após muitos anos de práctica desportiva no Lisboa Ginásio Clube e particularmente no último ano em que tinha practicado Luta Greco-Romana e Luta Livre Olímpica, eram superadas com empenho, mas, com relativa facilidade, já nos psicotécnicos, coisa que nunca tinha feito, era diferente. Em primeiro lugar, a dificuldade dos mesmos e a incerteza quanto à qualidade do resultado. Depois, algum teste em especial em que se tinha a clara sensação que não tinha corrido bem. Um em especial em que era necessário identificar letras ou números no meio de círculos compostos por inúmeros pequenos círculos de cor em tons diferentes. Olhava e não conseguia identificar nada, quanto mais olhava menos via…
Dizia o avaliador:
- Então quer ir para mecânico de aviões e não consegue identificar a diferença de cores? Pega num molho de fios e não consegue fazer as ligações correctamente. Já viu o risco?
Sem palavras, o mancebo olhava e ia ficando lívido, pensando que iria “chumbar”!
- Vá, vá lá almoçar e venha cá depois de comer para repetir o teste. Disse o avaliador!
A verdade é que, depois de almoço, conseguiu ver tudo bem e passar esse teste. Não perguntem porquê… Que alívio!
Em suma, no final dessa semana, em que tudo foi novo, em que viveu uma experiência nunca antes vivida, o resultado foi muito positivo. Objectivo cumprido, a felicidade era imensa… difícil de explicar! Era uma mistura de sensações, talvez por ter passado bem por experiências únicas, por ter conseguido ultrapassar com sucesso as dificuldades, por… sentir que afinal até conseguia…
Daqui até áquela recta mítica que ligava a Estrada Nacional nº1 à então Base Aérea nº 2, na Ota, para transpor com toda a “cagança” a respectiva Porta de Armas como candidato a Primeiro Cabo Especialista da Força Aérea Portuguesa foi um ápice.


domingo, 3 de março de 2019

Voo 3503 AINDA HOJE CARREGO NA ALMA A TRISTEZA DAS FERIDAS DOS MEUS AMIGOS!






Jaime Marinho de Moura
Ten.Pil.
Nova Iorque







Ainda hoje carrego na alma a tristeza das feridas dos meus amigos! Anos de juventude, em brincadeira, trabalho duro, com frieza, tempos idos de amores perdidos que nem sempre terminaram da melhor maneira! Amizades cimentadas pela refrega, calor imenso que encharcava, importante era “sacar” os feridos, camaradagem que tudo entrega, nem saudade, nem lembrança, disfarçado tremer quando no copo pega! Os Mig’s pegaram comigo por acaso, três ou quatro minutos de diversão, bailados de diferentes velocidades, bruma espessa de areia fina feita, que me pareceram Fiat’s nas suas habilidades! Nas matas de Gandembel e Cantanhês o meu encontro do primeiro grau!
Porque não escrevi? A memória fui aliviando, por desgosto e desilusão, o peso descarregando para não contar muito do que vi! Alguns, idos, merecem-me compaixão, outros, vaidosos que nem pavão, fazem-me sorrir, por respeito á sua idade deixo-os acabar absolutamente convencidos que a todos conseguiram enganar! Vi antiaéreas a vomitar, suores frios no abrasador cokpit, subida rápida a 2.500 terminar, sol de costas para apontador encandear, picada louca para a 2.000 as bombas largar, saída á esquerda para rapar, uff, não foi desta e, com fé, assim me hei-de safar! Bombas e foguetes, não, não é, da minha terra o Carnaval, á entrada ouço nos auscultadores do capacete a voz preocupada do Tubarão, tigre abatido nas antiaéreas de Gandembel, velocidade aproveitada e ainda vi o paraquedas a entrar pelo matagal; Melro dois, não faz fogo, siga-me; O paraquedas era do, na altura, Ten. Cor. Costa Gomes, comandante do grupo operacional, o seu asa era o, também na altura, Capitão Vasquez, hoje, os dois, Generais. Vislumbrei-o no meio do arvoredo e, para o galvanizar, pus, á sua frente, as minhas metralhadoras a vomitar! O seu asa, com quem, ainda ontem, estive a falar, em mínimos de combustível regressou a Bissalanca, dizendo-se confortado por eu ali estar! O Gomes da Silva chegou de Dornier, pois andava na missão de distribuir o correio, ficou, aos círculos, em cima do “quartel”, enquanto eu, em passagens baixas, indicava a direcção do aquartelamento, fazendo, de seguida, mais umas rajadinhas, boa maneira de festejar o momento! O nosso comandante de grupo entrou, triunfalmente, pela “porta de armas” da força no terreno, com o espanto do plantão de serviço! História séria contada a sorrir, sem qualquer glória, há outras versões, poetas da minha terra, que bom ficar na memória quando se passou o tempo a dormir! O helicóptero transportou o comandante, á tardinha sou chamado ao seu gabinete e, com dois copos na mão, ele quis oferecer-me um beberete! – Diga-me cá uma coisa, para onde foi quando me deixou? - Bom, fui largar os bombons que o senhor não largou.
Lx, 02/03/2019