265-Fernando Castelo Branco
Ex-Esp.MMT 2ª/69 Tete
Praia da Vitória - Açores
Ex-Esp.MMT 2ª/69 Tete
Praia da Vitória - Açores
Uma nova VIDA, começou há trinta e nove anos; os Encontros, têm trinta e dois, e Eu, ao fim de vinte e oito anos abracei-vos na Nossa Base “Mãe” OTA.
O Fernando com a sua linda"hortência",a filha Marta.
Começarei pela minha partida tão ansiada; foi no dia 3 de Junho de 2008 a bordo de um C-130 da nossa FAP, Comandado pelo Senhor Tenente Coronel PILAV FAULHA, um dos vários Zés Especiais que fazia parte da Tripulação, era o Primeiro Sargento MARME JOSÉ SILVA, que após verificar se estava tudo em condições no exterior; fechou a porta e deu-nos as instruções de sobrevivência; graças a Deus, não foi preciso utilizá-las; saímos da placa de estacionamento eram 16: 15 e depois de “fazermos” o respectivo ponto fixo, começou a rolagem e ás 16:30 estávamos com as rodas no ar...a Ilha ficava para trás; foram três horas precisas de viagem, pelo meio uma conversa animada com o Senhor Capitão Mário Vaz, Daqueles que costumam mexer com o dinheiro; no meu tempo, eram Intendência e Contabilidade; (agora não sei, porque está tudo mudado) e a Sua Digníssima Esposa, que por sinal é “filha” da Ilha Terceira, mais propriamente da Freguesia de Santa Barbara.
Quando cheguei ao AT1, tinha á minha espera a minha “hortênsia”, (filha Marta), assim como o Irmão e Sobrinho do “nosso” Victor Barata, porque este, devido a um imprevisto quando vinha em viagem para me vir esperar e buscar, teve que voltar e não pôde seguir para Lisboa. Alterei “o plano de voo”; fui dormir á Amadora.
No dia seguinte, segui para Viseu em autocarro; parei na Cova de Iria, Fátima; benzi-me e numa rápida prece, pedi á SENHORA para nos proteger...
Quando cheguei a Viseu, já se encontravam os Nossos Especiais Victor Barata e o Gouveia.
A ânsia de abraços, era dos três...por escolha do Victor fomos almoçar os três com uns Amigos do Victor, que me foram apresentados e passado algum tempo, o trato Deles para comigo era de tal forma, que parecia que já nos conhecíamos há anos; aqui, destaco o Amigo Mário que nos ofereceu o almoço; (espírito Beirão de que Aquilino Ribeiro escreveu sobre as Beiras...) e este Amigo em breve estará por estas Ilhas “encantadas” e ao pé de mim; não nos conhecíamos mas o espírito era como se fosse de há muitos anos.
Depois do almoço tive a satisfação e alegria de visitar o empreendimento do Nosso Victor; onde deu para reparar que o Seu trato para com os Seus “subordinados” tinha cheiro de Especial e sabor de Democracia e Humildade; o mesmo aconteceu quando Ele, nos “impôs” o bendito Blog; que mesmo tarde veio a tempo?!...”Conclusão minha”; era o Espírito da OTA.
Tratamos do alojamento e depois de ter tomado um banho e “mudado de uniforme”, mas atenção; “o uniforme” não era para trabalho, era de passeio, veio buscar-me a Oliveira de Frades; lugar muito bonito e calmo; sentia-me nos AÇORES; fomos jantar; pedi um bife á casa, (ai Jesus) só o bife, cobria o fundo do prato...quem nos dera, no tempo de Recrutas, apanharmos assim um bife!
Dia seguinte; quinta-feira, ficou combinado, irmos ter com o Gouveia a Viseu. Assim o fizemos, depois por “minha imposição”, porque a velhice na tropa é um posto; e Amigo não empata Amigo, o Victor passou primeiro pela sua Fábrica, depois seguimos para Viseu, o Gouveia estava á nossa espera por coincidência, ao pé do RI14;mudamos de carro e seguimos no do Gouveia; Este, queria que eu conhecesse Viseu e os seus empreendimentos, desde a antiguidade de carros ao Seu “palacete”; ainda assim houve tempo para estarmos com um Zé Especial Enfermeiro, o Pais; também por intermédio do nosso “cicerone” consegui via telemóvel, reencontrar o meu também Grande Amigo FAUSTINO de Rio Maior; sobre este, mais tarde recordarei convosco passagens nada agradáveis; mas sempre com o Espírito de Especial. Dá para acrescentar que foram os tipos “seringas” que nos fizeram “a vida negra” quando queríamos entrar para a FAP; depois tornaram-se o que ainda hoje são - Grandes Amigos!... O referido Faustino, parece que agora “virou” para a bruxaria?!...
Levou-nos o Senhor Gouveia, (conhecido pelo Pacheco), a almoçar a um dos mais importantes Restaurantes de Viseu; eu, escolhi o que aqui nas Ilhas não é habitual confeccionarem; e também não é muito apreciado,”uma cabidela de galo”; bebemos qb e após o manjar o Gouveia”mandou-nos destroçar”; lá tive eu que “aguentar”com o Victor Barata; que quis que eu em tão pouco tempo conhecesse a Beira quase toda; levou-me ao Museu de Vouzela; fomos a São Pedro do Sul; subimos e descemos Serras e Montes para ver a Serra da Estrela, do Caramulo e muito mais; levou-me a um ponto tão alto que quase via “a minha Terceira”?!...
Fez-me a surpresa de me levar a Vila Real, de onde sou Natural, para poder abraçar o meu Irmão, ver Cunhada, Sobrinhas, Amigas e Amigos e sentir muito rapidamente o “cheiro da minha infância”...; no regresso, o Victor, “quis” que visse a Régua para recordar tempos de há trinta e nove anos aonde algumas vezes conforme as possibilidades mudei de comboio para ir ver os meus; fomos á Senhora dos Remédios, compramos cerejas, tiramos fotos e por fim regressamos á base aonde eu “estava apresentado sem Guia de Marcha” mas com ajudas de custo no momento, que era a alimentação e alojamento. Para terminar a minha estadia, levou-me a um jantar com Amigos, arroz com coelho bravo, por fim fomos terminar num arraial com bailarico, para recordar quando no nosso tempo de “meninos” da OTA; andávamos sempre á procura dos ditos; joguei nas rifas...Fomos dormir.
Sábado de manhã, foi a partida para Coimbra; lá estava o Victor a “chatear-me” para me acordar, parecia quase “ o Sargento de Dia, sem clarim “, mas com o telemóvel, três ou quatro vezes, não atendi, porque estava a tomar banho.
Quando cheguei ao AT1, tinha á minha espera a minha “hortênsia”, (filha Marta), assim como o Irmão e Sobrinho do “nosso” Victor Barata, porque este, devido a um imprevisto quando vinha em viagem para me vir esperar e buscar, teve que voltar e não pôde seguir para Lisboa. Alterei “o plano de voo”; fui dormir á Amadora.
No dia seguinte, segui para Viseu em autocarro; parei na Cova de Iria, Fátima; benzi-me e numa rápida prece, pedi á SENHORA para nos proteger...
Quando cheguei a Viseu, já se encontravam os Nossos Especiais Victor Barata e o Gouveia.
A ânsia de abraços, era dos três...por escolha do Victor fomos almoçar os três com uns Amigos do Victor, que me foram apresentados e passado algum tempo, o trato Deles para comigo era de tal forma, que parecia que já nos conhecíamos há anos; aqui, destaco o Amigo Mário que nos ofereceu o almoço; (espírito Beirão de que Aquilino Ribeiro escreveu sobre as Beiras...) e este Amigo em breve estará por estas Ilhas “encantadas” e ao pé de mim; não nos conhecíamos mas o espírito era como se fosse de há muitos anos.
Depois do almoço tive a satisfação e alegria de visitar o empreendimento do Nosso Victor; onde deu para reparar que o Seu trato para com os Seus “subordinados” tinha cheiro de Especial e sabor de Democracia e Humildade; o mesmo aconteceu quando Ele, nos “impôs” o bendito Blog; que mesmo tarde veio a tempo?!...”Conclusão minha”; era o Espírito da OTA.
Tratamos do alojamento e depois de ter tomado um banho e “mudado de uniforme”, mas atenção; “o uniforme” não era para trabalho, era de passeio, veio buscar-me a Oliveira de Frades; lugar muito bonito e calmo; sentia-me nos AÇORES; fomos jantar; pedi um bife á casa, (ai Jesus) só o bife, cobria o fundo do prato...quem nos dera, no tempo de Recrutas, apanharmos assim um bife!
Dia seguinte; quinta-feira, ficou combinado, irmos ter com o Gouveia a Viseu. Assim o fizemos, depois por “minha imposição”, porque a velhice na tropa é um posto; e Amigo não empata Amigo, o Victor passou primeiro pela sua Fábrica, depois seguimos para Viseu, o Gouveia estava á nossa espera por coincidência, ao pé do RI14;mudamos de carro e seguimos no do Gouveia; Este, queria que eu conhecesse Viseu e os seus empreendimentos, desde a antiguidade de carros ao Seu “palacete”; ainda assim houve tempo para estarmos com um Zé Especial Enfermeiro, o Pais; também por intermédio do nosso “cicerone” consegui via telemóvel, reencontrar o meu também Grande Amigo FAUSTINO de Rio Maior; sobre este, mais tarde recordarei convosco passagens nada agradáveis; mas sempre com o Espírito de Especial. Dá para acrescentar que foram os tipos “seringas” que nos fizeram “a vida negra” quando queríamos entrar para a FAP; depois tornaram-se o que ainda hoje são - Grandes Amigos!... O referido Faustino, parece que agora “virou” para a bruxaria?!...
Levou-nos o Senhor Gouveia, (conhecido pelo Pacheco), a almoçar a um dos mais importantes Restaurantes de Viseu; eu, escolhi o que aqui nas Ilhas não é habitual confeccionarem; e também não é muito apreciado,”uma cabidela de galo”; bebemos qb e após o manjar o Gouveia”mandou-nos destroçar”; lá tive eu que “aguentar”com o Victor Barata; que quis que eu em tão pouco tempo conhecesse a Beira quase toda; levou-me ao Museu de Vouzela; fomos a São Pedro do Sul; subimos e descemos Serras e Montes para ver a Serra da Estrela, do Caramulo e muito mais; levou-me a um ponto tão alto que quase via “a minha Terceira”?!...
Fez-me a surpresa de me levar a Vila Real, de onde sou Natural, para poder abraçar o meu Irmão, ver Cunhada, Sobrinhas, Amigas e Amigos e sentir muito rapidamente o “cheiro da minha infância”...; no regresso, o Victor, “quis” que visse a Régua para recordar tempos de há trinta e nove anos aonde algumas vezes conforme as possibilidades mudei de comboio para ir ver os meus; fomos á Senhora dos Remédios, compramos cerejas, tiramos fotos e por fim regressamos á base aonde eu “estava apresentado sem Guia de Marcha” mas com ajudas de custo no momento, que era a alimentação e alojamento. Para terminar a minha estadia, levou-me a um jantar com Amigos, arroz com coelho bravo, por fim fomos terminar num arraial com bailarico, para recordar quando no nosso tempo de “meninos” da OTA; andávamos sempre á procura dos ditos; joguei nas rifas...Fomos dormir.
Sábado de manhã, foi a partida para Coimbra; lá estava o Victor a “chatear-me” para me acordar, parecia quase “ o Sargento de Dia, sem clarim “, mas com o telemóvel, três ou quatro vezes, não atendi, porque estava a tomar banho.
Paramos em Pombal; voltei a abraçar ao fim de trinta e oito anos o Jorge de Arganil; este foi aquele que num Domingo a seguir ao almoço na OTA me perguntou, Castelo Branco vamos a Coimbra ás Festas da Rainha Santa Isabel? Vamos, assim se pensou assim o fizemos, fomos fardadinhos para que as boleias fossem mais fáceis e também para não termos que nos desenfiar á civil pelo pinhal; e para mostrarmos ás “moçoilas” que já éramos Especiais; chegou a hora do jantar o também Grande Amigo Jorge de Arganil; ofereceu-me o jantar; quanto a “engates” nada?!...Para regressar, foi pior, começamos os dois a pedir boleia, mas depois acabamos por fazê-lo individualmente, acho eu, que fui o primeiro a apanhar boleia, mas chegamos á Base antes do Serviço começar, porque tínhamos horários a cumprir...a viagem do dia 7; continuava e nós sempre “recuados”no tempo, falando das nossas peripécias de há muitos anos; por fim chegamos á OTA - BASE; aqui, “a pancada foi maior”?!...
Para mim, tinham passado vinte e oito anos e tanta coisa aconteceu?!...Sou muito sincero o que vos pareceu, e bem, “um miúdo abandonado” até ao momento de Vos encontrar.
A ansiedade e a felicidade de vos reencontrar dominaram.
Paramos em Pombal; voltei a abraçar ao fim de trinta e oito anos o Jorge de Arganil; este foi aquele que num Domingo a seguir ao almoço na OTA me perguntou, Castelo Branco vamos a Coimbra ás Festas da Rainha Santa Isabel? Vamos, assim se pensou assim o fizemos, fomos fardadinhos para que as boleias fossem mais fáceis e também para não termos que nos desenfiar á civil pelo pinhal; e para mostrarmos ás “moçoilas” que já éramos Especiais; chegou a hora do jantar o também Grande Amigo Jorge de Arganil; ofereceu-me o jantar; quanto a “engates” nada?!...Para regressar, foi pior, começamos os dois a pedir boleia, mas depois acabamos por fazê-lo individualmente, acho eu, que fui o primeiro a apanhar boleia, mas chegamos á Base antes do Serviço começar, porque tínhamos horários a cumprir...a viagem do dia 7; continuava e nós sempre “recuados”no tempo, falando das nossas peripécias de há muitos anos; por fim chegamos á OTA - BASE; aqui, “a pancada foi maior”?!...
Para mim, tinham passado vinte e oito anos e tanta coisa aconteceu?!...Sou muito sincero o que vos pareceu, e bem, “um miúdo abandonado” até ao momento de Vos encontrar.
A ansiedade e a felicidade de vos reencontrar dominaram.
Voltei a encontrar o Nosso João de Sousa e abracei-o; o Coimbra; o Pedro Garcia o Moura, o Bastias, o Campos e Muitos que gostei de cumprimentar e abraçar e saber que estão melhores do que eu; fico feliz por tal.
Gostei com todo o respeito de Especialista que me ensinaram; cumprimentar o Nosso “VELHINHO ESPECIALISTA”; na altura recordei um quadro que tenho aqui em casa: se vires um Velhinho, não te esqueças que já vais a caminho. Pois nesta altura já tinha ao pé de mim a “minha Hortênsia”, (filha Marta, que muito excepcionalmente, foi autorizada a sua presença, devido a ela estar aí ao pé de Vos, mas com o coração nos Açores) ela é o “fruto”da minha passagem pela nossa Base mãe OTA; por isso quando ao pé de mim chegou, descarreguei o meu pranto de SATISFAÇÃO, SAUDADE E AMIZADE do que já vai longe.... Revendo nela a Juventude de outros tempos!
Não vos quero ser impostor, mas, sem esquecer qualquer dos presentes, desde o nosso “VELHINHO” aos Jovens que recentemente começaram a servir a FAP; assim como os Excelentíssimos Representantes da FAP de hoje; da minha parte o meu sincero Obrigado.
Como tudo o que começa, também acaba “e foi muito bom”; porque eu, era “o crava da altura” de alguns cigarros; porque foi o resultado de me ter esquecido da expressão; (antes de ires para o MAR, prepara-te em Terra)?!...
Fico-Vos imensamente grato pela colaboração e paciência; mas “a lapa” do Victor Barata; ainda hoje me tira o juízo e repetindo a expressão: não tiveste vergonha de andares ao crava?! Prometo aos que eu, “desavergonhadamente” pedi um cigarro; que considerem um empréstimo (sem juros); mas atenção; eu, não pedi a Todos?!...Por conselho da minha filha da próxima vez??? Não sei quando? Levarei tabaco a mais...
Quando chegou a hora da DESPEDIDA; com um até á próxima; a confusão foi imensa novamente para mim; fui fraco; mas o meu coração estava CHEIO com O VOSSO CARINHO, SAUDADE E AMIZADE...
Muito teria para dizer; mas prefiro reter no meu coração e na minha memória enquanto ela não enfraquecer totalmente...
Despeço-me, com forte ABRAÇO E OBRIGADO e peço ao Senhor Divino Espírito Santo e também á Nossa Senhora do AR muitos anos para VÓS. Não sei quando será, mas gostaria de novamente ter o Vosso Carinho e ESPÍRITO DE ZÉS ESPECIAIS...
Bem hajam TODOS...
Para o meu secas, guia turístico, repreendedor, chefe de mesa, acolhedor, condutor etc; VICTOR BARATA, vai um fortíssimo ABRAÇO maior que o MAR que nos separa!...Não te agradeço, porque tu não queres e já basta “o que sofri”, sempre com a mesma repetição do meu nome; Fernando, Fernando, Fernando etc...
OBRIGADO VICTOR
O Agradecimento do Fernando Castelo Branco,ao Comando da Zona Aérea dos Açores,na pessoa do Cor.Pilav Candeias.
Excelentíssimo Senhor Coronel Candeias
Respeitosos cumprimentos e novamente volto a agradecer a Vossas Excelências, em nome dos "ZÉS ESPECIAIS"; eis Cabos Especialistas que muito Orgulhosamente serviram e vestiram as cores da FAP; a Colaboração que tiveram para comigo quando eu "quis" ser portador de um abraço Vosso; para assim , não ir de "mãos a abanar"; ao 32º Encontro da Associação de Especialistas. Conforme Vossa Excelência me deu autorização para utilizar o Seue-mail; em anexo, seguem algumas fotos que testemunham os AGRADÁVEIS Momentos que passei com os " Meus IRMÃOS de ARMA"; no referido Encontro;desfardados mas "FARDADOS" com o Espírito de FAP...
Mui reconhecidamente.
Fernando Castelo Branco
Para mim, tinham passado vinte e oito anos e tanta coisa aconteceu?!...Sou muito sincero o que vos pareceu, e bem, “um miúdo abandonado” até ao momento de Vos encontrar.
A ansiedade e a felicidade de vos reencontrar dominaram.
Paramos em Pombal; voltei a abraçar ao fim de trinta e oito anos o Jorge de Arganil; este foi aquele que num Domingo a seguir ao almoço na OTA me perguntou, Castelo Branco vamos a Coimbra ás Festas da Rainha Santa Isabel? Vamos, assim se pensou assim o fizemos, fomos fardadinhos para que as boleias fossem mais fáceis e também para não termos que nos desenfiar á civil pelo pinhal; e para mostrarmos ás “moçoilas” que já éramos Especiais; chegou a hora do jantar o também Grande Amigo Jorge de Arganil; ofereceu-me o jantar; quanto a “engates” nada?!...Para regressar, foi pior, começamos os dois a pedir boleia, mas depois acabamos por fazê-lo individualmente, acho eu, que fui o primeiro a apanhar boleia, mas chegamos á Base antes do Serviço começar, porque tínhamos horários a cumprir...a viagem do dia 7; continuava e nós sempre “recuados”no tempo, falando das nossas peripécias de há muitos anos; por fim chegamos á OTA - BASE; aqui, “a pancada foi maior”?!...
Para mim, tinham passado vinte e oito anos e tanta coisa aconteceu?!...Sou muito sincero o que vos pareceu, e bem, “um miúdo abandonado” até ao momento de Vos encontrar.
A ansiedade e a felicidade de vos reencontrar dominaram.
Voltei a encontrar o Nosso João de Sousa e abracei-o; o Coimbra; o Pedro Garcia o Moura, o Bastias, o Campos e Muitos que gostei de cumprimentar e abraçar e saber que estão melhores do que eu; fico feliz por tal.
Gostei com todo o respeito de Especialista que me ensinaram; cumprimentar o Nosso “VELHINHO ESPECIALISTA”; na altura recordei um quadro que tenho aqui em casa: se vires um Velhinho, não te esqueças que já vais a caminho. Pois nesta altura já tinha ao pé de mim a “minha Hortênsia”, (filha Marta, que muito excepcionalmente, foi autorizada a sua presença, devido a ela estar aí ao pé de Vos, mas com o coração nos Açores) ela é o “fruto”da minha passagem pela nossa Base mãe OTA; por isso quando ao pé de mim chegou, descarreguei o meu pranto de SATISFAÇÃO, SAUDADE E AMIZADE do que já vai longe.... Revendo nela a Juventude de outros tempos!
Não vos quero ser impostor, mas, sem esquecer qualquer dos presentes, desde o nosso “VELHINHO” aos Jovens que recentemente começaram a servir a FAP; assim como os Excelentíssimos Representantes da FAP de hoje; da minha parte o meu sincero Obrigado.
Como tudo o que começa, também acaba “e foi muito bom”; porque eu, era “o crava da altura” de alguns cigarros; porque foi o resultado de me ter esquecido da expressão; (antes de ires para o MAR, prepara-te em Terra)?!...
Fico-Vos imensamente grato pela colaboração e paciência; mas “a lapa” do Victor Barata; ainda hoje me tira o juízo e repetindo a expressão: não tiveste vergonha de andares ao crava?! Prometo aos que eu, “desavergonhadamente” pedi um cigarro; que considerem um empréstimo (sem juros); mas atenção; eu, não pedi a Todos?!...Por conselho da minha filha da próxima vez??? Não sei quando? Levarei tabaco a mais...
Quando chegou a hora da DESPEDIDA; com um até á próxima; a confusão foi imensa novamente para mim; fui fraco; mas o meu coração estava CHEIO com O VOSSO CARINHO, SAUDADE E AMIZADE...
Muito teria para dizer; mas prefiro reter no meu coração e na minha memória enquanto ela não enfraquecer totalmente...
Despeço-me, com forte ABRAÇO E OBRIGADO e peço ao Senhor Divino Espírito Santo e também á Nossa Senhora do AR muitos anos para VÓS. Não sei quando será, mas gostaria de novamente ter o Vosso Carinho e ESPÍRITO DE ZÉS ESPECIAIS...
Bem hajam TODOS...
Para o meu secas, guia turístico, repreendedor, chefe de mesa, acolhedor, condutor etc; VICTOR BARATA, vai um fortíssimo ABRAÇO maior que o MAR que nos separa!...Não te agradeço, porque tu não queres e já basta “o que sofri”, sempre com a mesma repetição do meu nome; Fernando, Fernando, Fernando etc...
OBRIGADO VICTOR
O Agradecimento do Fernando Castelo Branco,ao Comando da Zona Aérea dos Açores,na pessoa do Cor.Pilav Candeias.
Excelentíssimo Senhor Coronel Candeias
Respeitosos cumprimentos e novamente volto a agradecer a Vossas Excelências, em nome dos "ZÉS ESPECIAIS"; eis Cabos Especialistas que muito Orgulhosamente serviram e vestiram as cores da FAP; a Colaboração que tiveram para comigo quando eu "quis" ser portador de um abraço Vosso; para assim , não ir de "mãos a abanar"; ao 32º Encontro da Associação de Especialistas. Conforme Vossa Excelência me deu autorização para utilizar o Seue-mail; em anexo, seguem algumas fotos que testemunham os AGRADÁVEIS Momentos que passei com os " Meus IRMÃOS de ARMA"; no referido Encontro;desfardados mas "FARDADOS" com o Espírito de FAP...
Mui reconhecidamente.
Fernando Castelo Branco