Esp.Marme Guiné
Estarreja
Américo:
Assim não vale!
Admiro a tua memória e a facilidade com que me comoves,recordando trechos da nossa vivência na Guiné.
Foi realmente um companheirão o "nosso" Tenente Serafim.
Quantas vezes "aterrávamos" na base e ele me dizia:Nóbrega,parecemos dois eucaliptos varejando em noite de vendaval.
Entrei algumas vezes no "Pilão",sabe Deus como,com aquela coragem de não me caber um feijãozinho no "uc",mas acompanhando aquele mais que amigo que era respeitado sabe-se lá porquê naquelas tabancas que não eram propriamente bares,mas vendiam wiske e cerveja para uma clientela "escolhida".
Como disse já, a última noite com ele foi quando me vim embora,no gabinete do Oficial de Dia,em que bebemos uma garrafinha de champanhe,falámos muito e já madrugada ele me disse:Vai embora rapaz que eu vou ao terminal despedir-me de ti.
È claro que não mais o vi,mas amigos me disseram que ele esteve lá e deixou caír uma lágrima traiçoeira que para mim teve o significado muito especial só comparável ao de um Pai,para um filho.
Américo obrigado por relembrares o passado.....tão presente.
Um grande abraço.
Carlos Nóbrega
VB. É de estas e outras passagens na vida que fazemos a nossa própria história.
Também para elas serem uma realidade hoje contada por terceiros que a ela assistiram,é que se criou este Blog.
Para ti,Américo que te encontras longe da nossa companhia,aqui tens o teu pedido satisfeito,vê como ele era e como é agora.Notas alguma diferença? Olha eu não,está igualzinho!!!
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