457-Costa Ramos
Espe.MMA Guiné
Coimbra
Caros camaradas,neste site têm a oportunidade de ver uma peça de engenharia das mais avançadas do mundo aeronáutico, chamado Ja-Ham-ICKS (Joint Helmet Mounted Cueing System) o capacete (F-16) que faz tudo, e custa em média + de US $250.000.
Só a viseira custa cerca de 7.000€.
Joint Helmet Mounted Cueing System (JHMCS)
O JHMCS é o primeiro programa de HMD de larga escala americano. O objetivo é produzir um hardware comum para toda frota de caças USAF e USN. Deve equipar o F-15C/D, F-16 Block 40 e 50, F/A-18E/F e F-22A. O hardware tem 95% em comum entre as aeronaves e o software é 100% em comum.O JHMCS faz parte do programa High Off-Boresight Seeker (HOBS) também formado pelo programa do míssil ar-ar de quinta geração AIM-9X Sidewinder. O sistema HOBS consiste de um sistema para atacar qualquer alvo aéreo que o piloto veja. O AIM-9X pode ser apontado a 90 graus para cada lado mas seu sensor tem um campo de visão pequeno para busca. Para funcionar melhor é bom dizer onde apontar.O HOBS pode ser empregado sem manobrar a aeronave, minimizando o gasto de energia e o tempo gasto com o inimigo. O objetivo é aumentar a letalidade, capacidade de sobrevivência e consciência da situação do piloto. O contrato de necessidade foi assinado em janeiro de 1994. O contrato de desenvolvimento foi assinado em dezembro de 1996. O programa foi iniciado em abril de 1997 pela Vision Systems International. A VSI foi formada pela Kaiser Aerospace & Electronics e pela Elbit System com o DASH. A Elbit é representada pela EFW Inc americana. Os concorrentes era a Honeywell Military Avionics que se juntou com GEC-Marconi Avionics (agora BAe System) com o sistema Crusader do Eurofighter. O JHMCS foi baseado no DASH israelense, mas os americanos dizem ser mais capaz com o dobro da precisão de posição.Como o VTACS, ele tem o "uplook cursor" que mostram alvos que o piloto não consegue enxergar fora dos limites do campo de visão possível, nem torcendo mais o pescoço. Com um aperto de botão o piloto ganha mais 30 graus. Os limites estão na arma e não no capacete. O JHMCS pode olhar até sobre os ombros, o que não é possível em manobras agressivas. Está equipado com câmera que grava o que piloto olhou da mesma forma que faz o DASH-4.O JHMCS (pronuncia ja-ham-icks em inglês) é um capacete HGU-55/P com um HUD (HDU - Helmet Display Unit) mostrando dados na viseira e usado para apontar armas e sensores. O HDU separa durante ejeçao a alta velocidade. Enquanto o DASH faz parte do capacete, JHMCS é anexado, podendo ser instalado ou retirado em vôo. Também pode ser instalado no capacete leve HGU-56/P da US Navy e no HGU-68/P. O HGU-86/P foi escolhido para o F-22A, e possivelmente será usado em toda frota da USAF. O JHMCS deve ser redesenhado para este capacete. O JHMCS pesa 1,9kg mais 6,8kg dos eletrônicos. O tempo médio entre falhas (MTBR) é de 1.000 horas.
O rastreador magnético fica atrás do ombro esquerdo do piloto, com precisão de 1 grau. O sistema inclui unidade eletrônica e um sensor de posição do acento ejetor.O HDU é um CTR miniatura que projeta diretamente no visor do piloto, mostrando simbologia semelhante ao HUD. O mostrador é monocular com campo de visão de 20 graus. O piloto pode selecionar oito "janelas". Na pontaria de grande ângulo de visada high-off-boresight (HOBS), uma cruz é colocada na janela. Ela gera um circulo mostrando a cobertura da cabeça de busca do míssil. Depois de trancado no alvo o piloto pode virar a cabeça e o míssil continuará a rastrear o alvo.A simbologia inclui caixa de designação de alvo (TD box), setas para indicar onde está o alvo ou onde olhar se estivar fora do campo de visão, informações básicas de vôo como velocidade, altitude, força "g" e armas. A imagem pode apagar quando o piloto olha para o HUD ou outros lugares programados.Os testes iniciaram em dezembro de 1999 conseguindo trancamento em alcances extremos. O JHMCS também é usado para apontar radar e sistema de navegação. O programa de vôo era agressivo e durava 18 meses após a assinatura do contrato. A analise operacional foi entre agosto de 1999 a fevereiro de 2000.O programa de desenvolvimento do JHMCS foi chamado de Vista Sabre II com análise operacional iniciada em 1993. A Kaiser Electronics produziu os eletrônicos e o capacetes e a McDonnell Douglas os software para o F-15 usado nos testes. Os testes mostraram que o piloto tem que tomar cuidado com ajuste na cabeça. O peso adicional cria tendência a deslocar o capacete da posição em manobras agressivas. Os erros de mais de dois graus podem tornar impossível fazer a pontaria. A avaliação também mostrou a dificuldade do piloto em manter cabeça estável durante curvas de alto G e durante trepidação da aeronave em grandes ângulos de ataque. O programa VCATS (Visually Coupled Acquisition and Targeting System) foi sucessor do Vista Sabre II e voou em 1997, sendo uma ponte entre os prototipos e o JHMCS. O CVATS iniciou o uso de sistemas em terra para alinhar o capacete com a mascara e o acolchoamento para cada piloto. Depois foi usado para integrar o HMD com as manetes HOTAS.Foi observado que os pilotos giram cabeça em um setor circular de 60 graus, mas a capacidade dos mísseis vão bem além. O JHMCS usa referência tipo UP-loop, colocando dois retículos no plano focal da ocular, permitindo visada high off boresight (HOB) com visão periférica para disparar mísseis, vendo além de 60 graus. O peso extra do HMD faz ficar difícil locar em alvo enquanto puxa 9 g´s. As lesões no pescoço podem indisponibilizar o pilotos o que é grave em tempo de guerra. O peso extra também preocupa durante a ejeção e na separação do pára-quedas com a cadeira e na abertura. O maior tamanho cria maior arrasto durante a ejeção. Um estudo mostrou que o capacete é perdido na maioria das ejeções. As vezes quebram o pescoço do piloto com capacete antes de se saltar. O capacete é mais para segurar a mascara e o visor que para segurança. Os modelos mais atuais são mais leves para tentar ficar na cabeça na ejeção e não quebrar pescoço. Sendo mais leve também permite puxar g por longos períodos cansando menos.O JMCHS pode aumentar a desorientação espacial, saturando o piloto com informações. Enquanto o HUD fica em uma posição fixa, o alinhamento de informações com a direção do olhar do piloto pode causar problema que pioram a noite. O piloto também perde referência de onde fica o eixo da aeronave que era possível com o HUD. O HMD pode saturar o piloto com informações constantes, piorando durante o combate com informações de manobra e ataque. No JHMCS foi adicionado a função de apagar no disparo e diminuindo as informações para não distrair.
O JHMCS foi testado nos F-16 americanos. Está em uso nos F-16 holandeses e gregos (55 unidades).
O JHMCS foi testado nos F-16 americanos. Está em uso nos F-16 holandeses e gregos (55 unidades).
O JHMCS foi testado para apontar o AMRAAM e AIM-9L. O teste com o AIM-9X foi no quarto disparo de um F/A-18 em 31 de março de 2000. O cenário era um dogfight com alvo QF-4 disparando flare. Foi o primeiro disparo do AIM-9X contra um alvo lançando flare e o primeiro disparo off-boresight. O engajamento era em círculo, levemente para baixo, com o JHMCS usado para e adquirir o alvo. O míssil viu o alvo e não foi enganado pelo flare. O míssil não atingiu o alvo, mas passou no raio letal da ogiva.Durante a noite os testes com JHMCS tinham como alvos estrelas ou planetas com o Sírius, Saturno, Vênus e outros por terem localização conhecida. O JHMCS foi testado durante ejeção a até 450 KTAS. Foi o único HMD testado durante ejeção e foi a parte mais difícil do projeto. Em 2005 foram iniciados os testes no assento traseiro do F/A-18D e F.O JHMCS foi testado em operações ar-superfície e foi considerado melhor do que o esperado. Os testes foram no F/A-18 com bombas Mk-82/84, JDAM, mísseis Maverick e bombas guiadas a laser. Ainda não será usado para pontaria de alvos ar-superfície por não ser tão preciso como o HUD. O erro chega a dezenas de metros, mas a pontaria de sensores de pequeno campo de visão como o FLIR será útil. Depois de apontar o FLIR, o piloto usa o HDD para fazer pontaria fina e alinhar com mais precisão. A aquisição durava 3-5 segundos para aquisição contra 30-40 segundos com mostrador na cabina e HUD. Mostrou ser precioso num caça voando a mais de 250m/s.Os requisitos incluem baixo custo e baixo risco. A produção foi iniciada em abril de 2000. Cada HMD custa US$250 mil (US$ 100 mil em outra referência). O desenvolvimento custou US$65 milhões.Está planejado a compra de 1.743 JHMCS para as forças armadas americanas, sendo 216 para o F-15C/D, 404 para os F-16 Block 40 e 236 F-16 Block 50, 548 para os F/A-18E/F e 339 para os F-22A. O JHMCS entrou em operação com os F/A-18E/F Super Hornet do VAF-41 e VAF-14 embarcados no USS Nimitz em 2003 e foi usado operacionalmente no Iraque.A produção inicial custou US$10,4 milhões em 2000 para 36 sistemas para o F/A-18E/F Block 24. Em 2005 foi entregue o milésimo JHMCS.Um contrato de agosto de 2001 no valor de US$33,6 milhões foi assinado com a Boeing para entrega de 131 JHMCS. A Grécia irá receber 55 para seus F-16, a US Navy 39 para os F/A-18E/F Block 25, a USAF 28 para os F-16 e 9 para o F-15. A Grécia tem opção para mais 10 e a Austrália 6 para testes. A Boeing é a integradora do sistema e a VSI o fabricante.O contrato de agosto de 2002 no valor de US$24 milhões cobre 100 JHMCS para entrega até julho de 2005. São 12 para o F-15, 66 para o F-16, 22 para o F/A-18E/F e um para Austrália para testes.Um contrato de abril de 2003 (LIRIP 3) no valor de US$60,1milhões cobria compra de 300JHMCS e duraria 18 meses.O JHMCS foi escolhido para o programa de modernização dos F-16A/B MLU da Dinamarca, Bélgica e Holanda no fase M3 após os testes de agosto de 2003. O F-16B MLU Holandês já havia testado vários HMD em 1998. Foram 18 vôos em 12 dias com o GEC-Marconi Viper I e IV.
O JHMCS foi testado nos F-16 americanos. Está em uso nos F-16 holandeses e gregos (55 unidades).
O JHMCS foi testado para apontar o AMRAAM e AIM-9L. O teste com o AIM-9X foi no quarto disparo de um F/A-18 em 31 de março de 2000. O cenário era um dogfight com alvo QF-4 disparando flare. Foi o primeiro disparo do AIM-9X contra um alvo lançando flare e o primeiro disparo off-boresight. O engajamento era em círculo, levemente para baixo, com o JHMCS usado para e adquirir o alvo. O míssil viu o alvo e não foi enganado pelo flare. O míssil não atingiu o alvo, mas passou no raio letal da ogiva.Durante a noite os testes com JHMCS tinham como alvos estrelas ou planetas com o Sírius, Saturno, Vênus e outros por terem localização conhecida. O JHMCS foi testado durante ejeção a até 450 KTAS. Foi o único HMD testado durante ejeção e foi a parte mais difícil do projeto. Em 2005 foram iniciados os testes no assento traseiro do F/A-18D e F.O JHMCS foi testado em operações ar-superfície e foi considerado melhor do que o esperado. Os testes foram no F/A-18 com bombas Mk-82/84, JDAM, mísseis Maverick e bombas guiadas a laser. Ainda não será usado para pontaria de alvos ar-superfície por não ser tão preciso como o HUD. O erro chega a dezenas de metros, mas a pontaria de sensores de pequeno campo de visão como o FLIR será útil. Depois de apontar o FLIR, o piloto usa o HDD para fazer pontaria fina e alinhar com mais precisão. A aquisição durava 3-5 segundos para aquisição contra 30-40 segundos com mostrador na cabina e HUD. Mostrou ser precioso num caça voando a mais de 250m/s.Os requisitos incluem baixo custo e baixo risco. A produção foi iniciada em abril de 2000. Cada HMD custa US$250 mil (US$ 100 mil em outra referência). O desenvolvimento custou US$65 milhões.Está planejado a compra de 1.743 JHMCS para as forças armadas americanas, sendo 216 para o F-15C/D, 404 para os F-16 Block 40 e 236 F-16 Block 50, 548 para os F/A-18E/F e 339 para os F-22A. O JHMCS entrou em operação com os F/A-18E/F Super Hornet do VAF-41 e VAF-14 embarcados no USS Nimitz em 2003 e foi usado operacionalmente no Iraque.A produção inicial custou US$10,4 milhões em 2000 para 36 sistemas para o F/A-18E/F Block 24. Em 2005 foi entregue o milésimo JHMCS.Um contrato de agosto de 2001 no valor de US$33,6 milhões foi assinado com a Boeing para entrega de 131 JHMCS. A Grécia irá receber 55 para seus F-16, a US Navy 39 para os F/A-18E/F Block 25, a USAF 28 para os F-16 e 9 para o F-15. A Grécia tem opção para mais 10 e a Austrália 6 para testes. A Boeing é a integradora do sistema e a VSI o fabricante.O contrato de agosto de 2002 no valor de US$24 milhões cobre 100 JHMCS para entrega até julho de 2005. São 12 para o F-15, 66 para o F-16, 22 para o F/A-18E/F e um para Austrália para testes.Um contrato de abril de 2003 (LIRIP 3) no valor de US$60,1milhões cobria compra de 300JHMCS e duraria 18 meses.O JHMCS foi escolhido para o programa de modernização dos F-16A/B MLU da Dinamarca, Bélgica e Holanda no fase M3 após os testes de agosto de 2003. O F-16B MLU Holandês já havia testado vários HMD em 1998. Foram 18 vôos em 12 dias com o GEC-Marconi Viper I e IV.
O JHMCS tem projeto modular e pode ser convertido rapidamente para visão noturna. Durante a noite o JHMCS será equipado com o Panoramic Night Vision Goggle (PNVG) desenvolvido pela Laboratório Armstrong da USAF. O programa foi iniciado em 1996 e usa a mesma interface do JHMCS. O PNVG pode mostrar imagem de FLIR com resolução de 640x 480 pixels. O PNVG não mostra simbologia e futuras versões do JHMCS poderá ter NVG integrado. O visor noturno PNVG (Panoramic Night Vision Goggle) difere dos óculos de visão noturna por ter quatro intensificadores de imagem de 20mm ao invés de dois de 16mm. Isto resulta em um campo de visão de 100 graus comparado com 40 graus dos NVG.
Estação de de regulagem do JHMCS.
O JHMCS pode engajar alvos no ar e no solo. Os pilotos de F-15E achavam que os F-16 teriam dificuldade para apontar os sensores do casulo Litening, mas o casulo foi feito para o F-16 e os pilotos apontavam a aeronave com os sensores alinhados. Os pilotos de F-15E tem um tripulante só para isso. Já com o JHMCS vai ser mais fácil ainda com o piloto tendo que apontar a cabeça.Próxima Parte: HMS/D EuropeusAtualizado em 14 de Setembro de 2007
Com os meus cumprimentos.
Com os meus cumprimentos.
Costa Ramos