quinta-feira, 20 de novembro de 2008

568 ATAQUE A BISSALANCA BA12.






Victor Oliveira

Esp.Melec/Inst./Av. 1ª/66 Guiné

Caneças



VB: Hoje mesmo falei com este nosso companheiro que estava um pouco surpreso pelo facto de nos ter enviando à algum tempo as notícias que a seguir transcrevemos e não as publicar-mos.
Tive então oportunidade de lhe dizer que não é normal isso acontecer.
Todos os email's que nos enviarem,desde que respeitem as regras do Blog,são integralmente publicadas,estas não o foram porque na realidade não nos chegaram.
Tudo esclarecido como bons Zés Especiais,e aqui estão as "desertoras".



Primeira:


Amigo Victor, como sabes sou periquito nestas coisa da internet.
Ao pesquisar na mesma descobri um blogue do Batalhão de Artilharia 1914 em Tite,estava uma mensagem sobre Bissalanca e qual é meu espanto com a noticia do ataque: abatidos aviões,instalações,viaturas,etc,etc,a base quase que tinha desaparecido.
Era um blogue de uma Alcinda Leal, como é possível tamanha ALDRABICE,como é possível estas noticias.
Enviei uma mensagem a explicar o que aconteceu já que eu estava lá.
As morteiradas que caíram foi uma junto de umas tendas nos pára-quedistas onde estavam uns negros a tirar recruta,a outra caiu no telheiro á entrada da central eléctrica que era de chapas de zinco e do qual tenho um bocado como recordação.
Nenhum avião foi atingido,nem instalações,houve colegas feridos porque as valetas estavam cheias de vidros das cervejas (Bazukas) e isto aconteceu perto da meia noite quando chegou o autocarro de Bissau.
Um abraço e desculpa lá se estou a dar-te muito trabalho.








Segunda:







Gostava de perguntar ao José Monteiro se ele esteve mesmo em Bissalanca porque as coisas que diz não se entende.
O piloto Jorge Félix já lhe respondeu a algumas,mas eu quero que me diga quantos especialistas foram evacuados para a Metrópole com problemas de fígado devido a beberem cerveja para matara fome?
Até Abril de 69 não houve nenhum.
Enquanto lá estive fizemos três levantamentos de rancho,numa delas começamos a ter dois pratos o oficial da messe era um Tenente MMT.
Houve um levantamento ao jantar em que o Tenente Coronel Diogo Neto foi buscar ostras para comermos.
Como já sabes o meu grande amigo Honório (Jubidé) nunca pilotou Hélis o piloto que mais voava com o Spinola era o falecido Capº Rodrigues.

Um abraço

Victor Oliveira