Augusto Ferreira
2ºSargº.Mil.Melec/Inst./Av Tete
Coimbra
Coimbra
Regresso à BA2-Ota
Olá companheiros As últimas notícias do blog, dos nossos Carrilho e Castelo Branco, sugeriram-me um regresso à casa mãe BA2- Ota, para recordar aqueles primeiros anos da década de 70.Tínhamos já concluído o curso de cabos Melec/Av, haviam poucos meses e estávamos já de volta aos estudos, alguns ainda colocados em várias bases do continente e outros já nas ex- províncias ultramarinas, de onde regressaram, para tirar o Curso de Sargentos Milicianos. Eram os primeiros cursos e a maior parte da malta, vinha com algum receio, pois não sabíamos na altura, se depois nos deixavam sair da FAP, quando concluíssemos os célebres 6 anos. Ainda vivíamos no tempo da “Velha Senhora”, nem todos vieram, nós “arriscámos”, e acho que valeu a pena.Foi uma nova estadia na EMEL de Paço de Arcos, terminando com mais uns meses na Ota, na subespecialização de Instrumentos de Avião.
O nosso comandante Victor Barata, esteve connosco no curso de cabos, mas não se apresentou ao serviço no segundo. Estava a fazer falta na BA12 –Guiné e o patrão não o dispensou.
Depois de terminado, fomos transferidos para bases do continente, onde ficámos a aguardar a colocação aleatória nas Regiões Aéreas Ultramarinas.
Olá companheiros As últimas notícias do blog, dos nossos Carrilho e Castelo Branco, sugeriram-me um regresso à casa mãe BA2- Ota, para recordar aqueles primeiros anos da década de 70.Tínhamos já concluído o curso de cabos Melec/Av, haviam poucos meses e estávamos já de volta aos estudos, alguns ainda colocados em várias bases do continente e outros já nas ex- províncias ultramarinas, de onde regressaram, para tirar o Curso de Sargentos Milicianos. Eram os primeiros cursos e a maior parte da malta, vinha com algum receio, pois não sabíamos na altura, se depois nos deixavam sair da FAP, quando concluíssemos os célebres 6 anos. Ainda vivíamos no tempo da “Velha Senhora”, nem todos vieram, nós “arriscámos”, e acho que valeu a pena.Foi uma nova estadia na EMEL de Paço de Arcos, terminando com mais uns meses na Ota, na subespecialização de Instrumentos de Avião.
O nosso comandante Victor Barata, esteve connosco no curso de cabos, mas não se apresentou ao serviço no segundo. Estava a fazer falta na BA12 –Guiné e o patrão não o dispensou.
Depois de terminado, fomos transferidos para bases do continente, onde ficámos a aguardar a colocação aleatória nas Regiões Aéreas Ultramarinas.
Dessa altura, envio uma foto aonde estou do lado direito em pé, com o Carrilho ao meio também em pé, estando já em fundo uma nova recruta em formação.
Na outra foto, junto ao Hangar do GITE, está parte do pessoal que frequentou o curso. Podem ver-se entre outros o Fanica, Geraldes, Serôdio, Pinheiro , Eurico e Maurício.
Fotos:Augusto Ferreira(direitos reservados)
Para terminar, envio um impresso do “Sistema da Qualidade” da altura, que era preenchido pelo Electricista de Dia de serviço na BA2.Um grande abraço, para os Controladores Aéreos deste espaço e para todos os Zés Especiais da nossa Linha da Frente.
Até breve Augusto Ferreira
VB: Esta é uma simples resenha do que foi a nossa formação na Força Aérea.
Até breve Augusto Ferreira
VB: Esta é uma simples resenha do que foi a nossa formação na Força Aérea.
Foi uma grande escola,uma grande porta para o futuro de muitos de nós,mas também não nos podemos esquecer que foi muito bem paga esta "licenciatura",senão vejamos.
Para sermos admitidos com Cabos Especialistas,tínhamos com requisitos para admissão a nível de formação académica, a admissão à escola comercial ou industrial,ou ao liceu. Muitos de nós fomos admitidos com Curso Industrial ,Comercial ou 7ºAno Liceu. Depois uma rigorosíssima inspecção medica que demorava sempre dois/três dias (ex.quantos reprovaram por não passarem nos exames ,oftalmológicos,odontologia,auditivos,etc.?).
Isto tudo por um vencimento de Esc:1.000$00 na Guiné(atenção que este vencº.era para pessoal navegante,ou seja,tinha que voar 30 horas por semestre).
Pergunto:
Quantos sargentos e oficiais tinha o exército português com estas habilitações literárias?
Quanto ganhavam na Guiné?
É por estas e outras que somos ESPECIAIS!
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