
José Ribeiro
Esp.OPC Guiné
Lisboa
Boa tarde ex-companheiros de armas (Zés especiais).
É com grande espanto e preocupação pelo que aconteceu em Coimbra, relativamente à homenagem aos pilotos falecidos na Serra do Carvalho, senão estou em erro, onde, pelo que li, os Directores da AEFA não compareceram, quando, no meu entender, o deveriam ter feito atendendo àquilo que se prometeram fazer com o intuito, julgo, de fazer melhor do que o têm feito a Direcção do Núcleo de Coimbra, recentemente destituída ilegalmente, isto é, não seguindo as regras estipuladas em Lei geral e subsidiárias, daquilo que ainda percebo um pouco. Não faço ideia absolutamente nenhuma do que ficou na mente de Sua Excia o Chefe do Estado Maior da Força Aérea e seus acompanhantes, quando soube que os membros da Direcção da AEFA não se fizeram representar numa data tão triste para a Força Aérea Portuguesa, nem me competirá a mim fazer juízos de valor mas, uma coisa é certa, foi dada um "bofetada" sem mão às entidades presentes na homenagem. Estas "cenas" deveriam ser pura e simplesmente banidas da classe ex-especialista e não só, porque elas podem pôr em causa tudo aquilo que tem sido feito pela causa aeronáutica, entre outras Associações, a AEFA. Daquilo que li, resta à actual Direcção da AEFA a demissão do cargo que exercem e que a Assembleia Geral marque eleições antecipadas, permitindo-se assim que todos os associados escolham um nova Direcção que os represente melhor, dando-se a oportunidade a que todos os associados possam dela participar, isto é, a possibilidade dos associados votarem nos Núcleos e Delegação de Lisboa, desde que pertençam geograficamente a essas entidades. Como o meu discurso já vai longo, fico-me por aqui, pedindo que a actual Direcção pondere os actos praticados e deles tire as lições mais apropriadas. Neste caso concreto, julgo que o melhor caminho será a demissão pura e simples sem qualquer justificação, já que há substância legal e suficiente premissa de tal acto. A bem da causa aeronáutica e da AEFA como entidade que a deverá defender. Disse.
JLRibeiro OPC 3ª/66