José Alberto Morais Silva
Cor.Pilav.(Ref.)
Torres Vedras
Algum tempo que vimos procurando por um amigo e companheiro de estada na Base Aérea 12 em Bissalanca,o Cap.Pilav Morais Silva.
Um verdadeiro amigo do seu amigo,embora sendo um homem de poucas palavras,sobre sempre passear a sua personalidade humana no seio da grande família FAP, na referida unidade,respeitando todos,independentemente da sua patente.
Hoje, à poucos momentos,tive a felicidade de voltar a ouvir a voz deste grande HOMEM ,através de um telefonema que lhe dirigi para a sua residência.
Prometeu-me que,embora reformado,vai voltar a voar até esta nossa base para o recebermos como o fazíamos à 38 anos,ALEGRIA!
Consegui o seu contacto em virtude de uma notícia sua publicada no Blog "Fio de Prumo",do nosso companheiro Cor.Luis Fraga,a qual reproduzimos a seguir:
Pede inquérito e não só...Cor.Pilav.(Ref.)
Torres Vedras
Algum tempo que vimos procurando por um amigo e companheiro de estada na Base Aérea 12 em Bissalanca,o Cap.Pilav Morais Silva.
Um verdadeiro amigo do seu amigo,embora sendo um homem de poucas palavras,sobre sempre passear a sua personalidade humana no seio da grande família FAP, na referida unidade,respeitando todos,independentemente da sua patente.
Hoje, à poucos momentos,tive a felicidade de voltar a ouvir a voz deste grande HOMEM ,através de um telefonema que lhe dirigi para a sua residência.
Prometeu-me que,embora reformado,vai voltar a voar até esta nossa base para o recebermos como o fazíamos à 38 anos,ALEGRIA!
Consegui o seu contacto em virtude de uma notícia sua publicada no Blog "Fio de Prumo",do nosso companheiro Cor.Luis Fraga,a qual reproduzimos a seguir:
Recebi por mensagem electrónica o texto que em seguida transcrevo, da autoria do Coronel Piloto-Aviador José Morais da Silva.
O texto fala por si mesmo e diz o que é necessário dizer, resta que, quem de direito, sempre tão lesto em ler o «Fio de Prumo», seja também, desta vez, suficientemente célere para mandar inquirir e mandar proceder em conformidade com a gravidade dos factos. Gravidade que não se remedeia facilmente nem pode ser passada em branco assobiando para o lado.
Segue-se o texto justamente indignado de Morais da Silva:
«Estive hoje presente ao Funeral do Coronel Piloto-Aviador Carvalho Pires e notei que não houve nenhuma cerimónia de Honras Militares!
Estranhei e perguntei aos Oficiais presentes se teria havido alguma alteração às normas vigentes sobre Honras Militares desde que eu passei à situação de Reforma.
Perguntei também se não continuava a ser costume o CEMFA estar presente ou fazer-se representar.
Todos me confirmaram que não tinham conhecimento de qualquer alteração.
Algum Serviço do EMFA estaria ao corrente do funeral pois observei que uma funcionária da Agência Funerária cobriu a urna com a Bandeira Nacional e, concluída a cerimónia, a entregou aos familiares do falecido.
Soube também que os familiares tinham sido informados por alguém do EMFA que haveria honras Militares!
Nada disto aconteceu, os familiares ficaram muito magoados com a falta de consideração por parte da FAP e os Militares presentes ficaram bastante irritados com esta situação caricata e vergonhosa!
É tarde para corrigir este erro tão grave, mas sugere-se que o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea abra um inquérito ao sucedido e, enquanto aguarda as investigações, escreva uma carta com pedido de desculpas aos familiares.
Para quem não saiba ou já não se lembra, o Coronel Piloto-Aviador Carvalho Pires foi um Oficial que muito honrou a Força Aérea pelo seu heroísmo nas suas comissões no Ultramar, pela sua honestidade e foi um exemplo para todos!
José A. Morais da Silva
Cor. Pil. Av. na Reforma»
À família enlutada, e por não ter tido conhecimento há mais tempo, apresento as minhas mais sentidas condolências.