quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Voo 2642 O MEU REENCONTRO COM O ZÉ BATISTA,41 ANOS DEPOIS!




Américo Dimas
ESp.MARME “Lobo Mau”
Montijo/Angola





REENCONTROS

Sempre que posso, aproveito as minhas viagens a Portugal, para, entre outras coisas, reencontrar-me com antigos camaradas do nosso tempo da
“tropa”.
Isso tem-me dado um enorme prazer e alegria.
Desta vez tive a oportunidade de, em ar de passeio com a minha esposa,rumar até Elvas, cidade bem próxima da fronteira espanhola (oh Elvas,oh Elvas, Badajoz à vista…) e encontrar-me com o José Manuel Baptista“Zé Especial” que tal como muitos de nós, cumpriu a sua comissão na BA12, como MMA na Esquadra dos Alouette III “Canibais”.



Legenda: O Zé Batista aqui ao meu lado. Apenas se nota a diferença da cor do cabelo, de resto…está igual!
Foto: Cortesia do Américo Dimas

Talvez por ser natural de Lisboa, sempre que se propiciava,demonstrava aquela sua “veia” de fadista…
Quando me lembro dele, vem de imediato à minha mente o fado que cantava e que começava assim:

“É tão bom ser pequenino,
Ter pai, ter mãe, ter avós,
Ter esperança no destino,
E ter quem goste de nós”…

Já não nos víamos há cerca de 40 anos, mas nem todo esse tempo foi
motivo suficiente para que não nos reconhecêssemos. Mesmo ao longe,
identificámo-nos de imediato.
Depois do abraço da “praxe”, seguido de conversa de ocasião, o Zé
Baptista levou-me até um restaurante nos arredores de Elvas, “Retiro dos Amigos”, que recomendo a quem por ali passar, para almoçarmos uma“bruta” feijoada, feita em tacho de barro, que tão boa estava que até deu para repetir.
Trocámos “e-mails” e “Facebooks”… e a promessa de ficarmos em contacto, para que, noutra oportunidade, possamos confraternizar um pouco mais.
Fiquei duplamente satisfeito por ter estado com o Batista e por saber que vive tranquilo e feliz, com a sua esposa e seus dois filhos numa simpática cidade do Portugal interior, como é Elvas, que trocou pela confusão da capital, há mais de três décadas.
Para ele, aqui expresso o meu testemunho de apreço.
- Que possas sempre manter o teu estado de espírito, com saúde e alegria de viver.
“Até que Deus queira…como se diz no Alentejo”, “estamos juntos” com é uso dizer-se em Angola, amigo Zé Manuel Baptista.
Abraço

Américo Dimas


VB: No principio de Dezembro, quando deambulava pelo planeta “Faceboock”,entro na página de um Companheiro nosso cujo a sua lista de amigos incluía um José Batista que é de Lisboa e reside em Elvas. Embora á partida me não me fosse muito familiar a foto identificativa, abri. Depois de analisar mais ao pormenor, verifico que na realidade era mesmo o Zé Batista que á quarenta anos nos “embalava”  com o “É tão bom ser pequenino”, como nos lembra o Américo.
Facilmente cheguei á fala com ele, foi com uma grande alegria que nos revemos, embora que virtualmente.
Ficou combinado um breve encontro.
Não posso, nem quero deixar de louvar a atitude do Américo,que estando por um curto espaço de tempo junto da família, visto estar em Angola, procurar aqueles que o ajudaram,e a quem ele ajudou,a ser os HOMENS de hoje.Este é o verdadeiro espírito do ESPECIALISTA DA FAP.

1 comentário:

  1. caro americo
    tambem devo conhecer o Ze, mas assim a frio nao me lembro, agora que ainda hoje me lembro BEM desse fado, ´´a isso lembro e sempre recordo essa quadra cantada na BA12.
    aquele abraço.

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