Victor Oliveira
Esp.Melec./Inst./Av.
Lisboa
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Lisboa
Estávamos em Nova Lamego eis que um
dia perto da hora de almoço aparecem dois Hellis em que vinha o General Spínola
e o piloto era o falecido Cap. Rodrigues, que nos pediu para abastecermos os
Hellis enquanto eles almoçavam porque iam voar novamente e que ligássemos para a
messe de sargentos do exército para nos trazerem o almoço.
Assim foi, tínhamos
um telefone no posto radio em que o radiotelegrafista da Força Aérea era o
Pires.
Resposta: Os doutores se quiserem venha cá abaixo comer!
Eu disse logo: Não vamos lá, isto vai dar caldeirada.
Isto porque a maioria dos sargentos do exército não aceitava que fossemos os primeiros a ser servidos e mais ao jantar nós íamos comer á civil e eles não.
Assim foi, não fomos almoçar.
Eis que chega o Cap. Rodrigues junto com Cap. Almeida Bruno e atrás vinha o Spínola com um Major e o Tenente Coronel, um era o 2º comandante e o outro o 1º do quartel. Foi logo falar com o Cap. Rodrigues e disse-lhe que não tínhamos almoçado, eis que o Spínola apercebeu-se que havia merda como se costuma dizer e chama o Almeida Bruno e ele diz-lhe o que se passou ele vira-se para o Major e o Tenente Coronel e diz-lhe para mandar o oficial e o sargento da messe para São Domingos era onde havia mais combates. O Major e o Tenente-Coronel só diziam:
Ó Sr. Governador, pedimos desculpa.
Ele dizia: Isto não pode acontecer os rapazes estão fartos de trabalhar.
O abastecimento era feito com bombas manuais a tirar de bidons de 200 litros. Depois mandaram buscar sandes e cervejas assim foi o nosso almoço. A partir desta cena quando entravamos na messe o sargento punha logo os fascinas a servi-nos.
Resposta: Os doutores se quiserem venha cá abaixo comer!
Eu disse logo: Não vamos lá, isto vai dar caldeirada.
Isto porque a maioria dos sargentos do exército não aceitava que fossemos os primeiros a ser servidos e mais ao jantar nós íamos comer á civil e eles não.
Assim foi, não fomos almoçar.
Eis que chega o Cap. Rodrigues junto com Cap. Almeida Bruno e atrás vinha o Spínola com um Major e o Tenente Coronel, um era o 2º comandante e o outro o 1º do quartel. Foi logo falar com o Cap. Rodrigues e disse-lhe que não tínhamos almoçado, eis que o Spínola apercebeu-se que havia merda como se costuma dizer e chama o Almeida Bruno e ele diz-lhe o que se passou ele vira-se para o Major e o Tenente Coronel e diz-lhe para mandar o oficial e o sargento da messe para São Domingos era onde havia mais combates. O Major e o Tenente-Coronel só diziam:
Ó Sr. Governador, pedimos desculpa.
Ele dizia: Isto não pode acontecer os rapazes estão fartos de trabalhar.
O abastecimento era feito com bombas manuais a tirar de bidons de 200 litros. Depois mandaram buscar sandes e cervejas assim foi o nosso almoço. A partir desta cena quando entravamos na messe o sargento punha logo os fascinas a servi-nos.
Victor Oliveira (Pichas)
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