João Carlos Silva
Esp. MMA
Sobreda
Esp. MMA
Sobreda
Companheiros,
Tudo normal, mas, depois com calma ao rever as fotografias de alguns aviões onde são visíveis as respectivas matrículas e consultando o referido livro, achei também interessante partilhar convosco, embora de forma sucinta, a passagem desses aviões na Aviação Militar Portuguesa, complementando com as suas principais características técnicas.
Estão à vontade para comentar ou participar da forma que acharem apropriado
para o tema.
Sem nenhuma razão especial, a não ser por serem umas das fotografias em
minha posse e por ser um avião que toca a muitos “aviadores”, começo pelo
vulgarmente chamado T-6.
Características Técnicas:
Tipo de aeronave:Avião monomotor terrestre, de trem de aterragem convencional retráctil, com roda de cauda, monoplano de asa baixa, revestimento metálico, bilugar, cabina com cobertura transparente, concebido para instrução e treino de pilotos.
Tripulação:
2 (piloto-instrutor e aluno)
Motopropulsor:2 (piloto-instrutor e aluno)
Motor (1): Pratt & Whitney R-1340-AN1 Wasp, de 9 cilindros radiais arrefecidos por ar, de 600HP.
Hélice:
Metálico, de duas pás, de passo variável.
Performances:Metálico, de duas pás, de passo variável.
Velocidade máxima – 402 Km/h
Velocidade de cruzeiro – 233 Km/h
Tecto de serviço – 7.400 m
Distância máxima de voo – 1.175 Km
Armamento:
Suspenso nas asas: 2 metralhadoras Browning de calibre 7,7 mm; 2 ninhos de
foguetes; 2 bombas de 50 Kg; ou 6 bombas de 15 Kg.
Resumo histórico:
Sem entrar em demasiados detalhes, a produção deste tipo de aeronaves teve início em 1935 por uma subsidiária da North-American Aviation e começou a ser utilizada, pouco depois, pela Força Aérea do Exército (USAAF) e pela Marinha (US Navy) dos EUA onde era designado por AT-6”X” e SNJ-“X” respectivamente. Ainda na vigência da USAAF, em 1941, passaram a designar-se por AT-6”X” Texan e SNJ-“X” Texan, devido ao início da produção numa fábrica em Dallas, Texas.
Os últmos modelos produzidos pela North-American Aviation foram os AT-6F da
USAAF e os SNJ-6 da US Navy.Sem entrar em demasiados detalhes, a produção deste tipo de aeronaves teve início em 1935 por uma subsidiária da North-American Aviation e começou a ser utilizada, pouco depois, pela Força Aérea do Exército (USAAF) e pela Marinha (US Navy) dos EUA onde era designado por AT-6”X” e SNJ-“X” respectivamente. Ainda na vigência da USAAF, em 1941, passaram a designar-se por AT-6”X” Texan e SNJ-“X” Texan, devido ao início da produção numa fábrica em Dallas, Texas.
Em 1947 é criada a Força Aérea dos EUA (USAF) procedendo à actualização dos
modelos existentes e em Junho de 1948 começam a aparecer os aviões com a
designação de T-6G Texan.
A primeira encomenda para exportação de AT-6 foi feita pela Royal Air Force
(RAF) que os designou por Harvard.
O Canadá foi o maior produtor de Harvard fora dos EUA. Exteriormente destacava-se dos outros modelos pelo longo tubo de escape.
Assim como os AT-6 e SNJ os Harvard tinham modelos equivalentes, designados
por Harvard MK”X”. Por exemplo, o T-6J Texan da USAF era equivalente ao Harvard
MK IV destinado por exemplo à Royal Canadian Air Force (RCAF). Portugal, assim
como a Itália e Espanha, utilizaram os modelos Nort-American T-6 Texan, SNJ
Texan e Harvard.
A Força Aérea Portuguesa foi talvez o último utilizador de T-6 e Harvard em
operações militares, em África de 1961 a 1974.
North-American T-6 Texan e Harvard em Portugal
Quantidade: 257Utilizadores: Aeronáutica Militar, Aviação Naval e Força Aérea
Período de serviço: 1947 a 1978
Aviões apresentados ou representados nas fotografias:
Algures em Angola
1749 - Recebido na Força Aérea Portuguesa em 1964 versão North-American Harvard MK IV.
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Algures em Angola o 1749 Foto: Museu do Ar |
1661 – Recebido na Força Aérea Portuguesa em 1956 versão North-American Harvard MK III e posteriormente convertido nas OGMA em North-American T-6G Texan.
1640 – Recebido na Aeronáutica Militar em 1951 versão North-American T-6G Texan.
1742 – Recebido na Força Aérea Portuguesa em 1964 versão North-American Harvard MK IV.
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Formação com 1661, 1640 e 1742 Foto: Museu do Ar |
João Carlos Silva
Fontes:
Museu do Ar"Aeronaves Militares Portuguesas” de Adelino Cardoso
Gostei de ler esta descrição sobre um avião que bem conheci, sobretudo na Guiné. O Adelino Cardoso (Cardosão), foi um dos primeiros pilotos com quem voei em Tancos. Aproveito para lhe enviar um grande abraço e também ao João Carlos Silva, por trazer a este Blogue, a Obra, de um amigo que não esqueci. Saudações a todos os Tertulianos da Linha da Frente. Mª Arminda Santos, (Enfermeira Paraquedista).
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