Hoje a voltinha vai no Grumman G-21!
Com um abraço.
António Six
GRUMMAN G 21 GOOSE
Tipo de aeronave:
Avião bimotor anfíbio, com
trem de aterragem retráctil, com flutuadores de estabilização nas asas, monoplano
de asa alta, revestido a metal, cabine integrada na fuselagem, destinada a
transporte geral.
Tripulação:
2 pilotos
Motopropulsor:
2 motores Pratt &
Whitney R 958 Wasp Júnior de 9 cilindros radiais arrefecidos por ar,450 HP.
Hélice: Metálicas de duas pás e passo vertical.
Dimensões:
Envergadura………………….. 14.93m
Comprimento………………… 11.68m
Altura…………………………… 3.70m
Área Alar……………………… 34.80m2
Peso:
Vazio…………………………… 2.527kg
Máximo…………………………. 3.720Kg
Performances:
Velocidade Máxima……… 296Km/h
Velocidade de Cruzeiro.. 307km/h
Tecto de Serviço………….6.400m
Distância máx. de Voo…. 1.690km
Capacidade
de Transporte: 8 Passageiros ou o peso equivalente em carga.
Utilização
em Portugal:
Quantidade: 12
Utilizadores: Aviação Naval e Força
Aérea
Período: 1940/1959
Em 1939, a Aviação Naval, encomendou
nos Estados Unidos doze Grumman G-21B Goose. Estes aviões, na concepção original, eram anfíbios. A Aviação Naval
adquiriu-os para hidroaviões puros, isto é, sem trem de aterragem. Esta modificação,
justificava-se com a necessidade de converter p peso do trem de aterragem em combustível,
de forma a conseguir a autonomia para realizarem voos directos para os Açores. Os
Grumman G-21 B chegaram a Portugal em Junho de 1940,transportados por via marítima.
A Aviação Naval, numerou-os de 97 a 108,segundo o esquema de matricula
sequencial então em vigor, a que correspondiam os construction number de 1088 a
1099,respectivamente. Foram colocados nos Centros de Aviação Naval de Lisboa
(Bom Sucesso) e de Aveiro (S.Jacinto), onde executaram missões de
reconhecimento e patrulhamento marítimo, transporte geral e fotografia aérea.
Em 1941,os Grumman G-21 com os números 100,103 e 105 foram deslocados para o Centro de Aviação Naval de Ponta Delgada. No fim desse ano, em 3 de Novembro, um forte temporal provocou a destruição do 100,baixa que foi reposta com o envio do número 102. O Centro de Aviação Naval de Ponta Delgada foi extinto em 31 de Julho de 1946 e o material devolvido ao Continente. Durante a II Guerra Mundial, fizeram várias travessias de Lisboa aos Açores e vice-versa, bem como inúmeras missões de busca e salvamento partindo dos CAN do Continente e dos Açores.
Os Grumman G-21 estavam inteiramente pintados com alumínio, com o casco a preto. Ostentavam a Cruz de Cristo, sem circulo branco, em ambos os lados da asas, direcramente sobre a pintura geral. As cores nacionais sem escudo, cobriam completamente o leme de direcção. No estabilizador vertical foi pintada, a preto, uma pequena âncora. A numeração encontrava-se a preto nos lados da fuselagem, junto do estabilizador horizontal. Os hidroaviões do centro Aviação Naval de Aveiro apresentavam, a meio da fuselagem, a tradicional andorinha preta. A partir de 1943,ano em que a Aviação Naval adoptou o sistema de matriculas alfanumérico, mantiveram a numeração anterior, agora antecedida da letra “G”,de Grumman (G-97,G-98,etc.)
Integrados na Força Aérea Portuguesa, foram considerados na distribuição das matriculas, cabendo-lhes a numeração a partir de 9401,o que, por certo, não passou de processo administrativo, sendo esta série de numeração atribuída mais tarde aos helicópteros Alouette III.
Informações absolutamente seguras permitem afirmar que em 1955,pelo menos os G-97 e G-107 ainda voaram na, então Base Aérea nº7.S.Jacinto. Os últimos registos de voos conhecidos referem-se ao G-103,que voou em 2 de Abril de 1959 e ao G-97,que voou em 22 de Agosto de 1959. Nos registos dos voos foi foi usada a numeração remanescente da Aviação Naval.
A FAP não lhes aplicou quaisquer modificações na pintura nem nas marcas de identificação.
A FAP não os integrou em qualquer esquema operacional. Foram voando enquanto aguardavam a conclusão do processo.
Em 1941,os Grumman G-21 com os números 100,103 e 105 foram deslocados para o Centro de Aviação Naval de Ponta Delgada. No fim desse ano, em 3 de Novembro, um forte temporal provocou a destruição do 100,baixa que foi reposta com o envio do número 102. O Centro de Aviação Naval de Ponta Delgada foi extinto em 31 de Julho de 1946 e o material devolvido ao Continente. Durante a II Guerra Mundial, fizeram várias travessias de Lisboa aos Açores e vice-versa, bem como inúmeras missões de busca e salvamento partindo dos CAN do Continente e dos Açores.
Os Grumman G-21 estavam inteiramente pintados com alumínio, com o casco a preto. Ostentavam a Cruz de Cristo, sem circulo branco, em ambos os lados da asas, direcramente sobre a pintura geral. As cores nacionais sem escudo, cobriam completamente o leme de direcção. No estabilizador vertical foi pintada, a preto, uma pequena âncora. A numeração encontrava-se a preto nos lados da fuselagem, junto do estabilizador horizontal. Os hidroaviões do centro Aviação Naval de Aveiro apresentavam, a meio da fuselagem, a tradicional andorinha preta. A partir de 1943,ano em que a Aviação Naval adoptou o sistema de matriculas alfanumérico, mantiveram a numeração anterior, agora antecedida da letra “G”,de Grumman (G-97,G-98,etc.)
Integrados na Força Aérea Portuguesa, foram considerados na distribuição das matriculas, cabendo-lhes a numeração a partir de 9401,o que, por certo, não passou de processo administrativo, sendo esta série de numeração atribuída mais tarde aos helicópteros Alouette III.
Informações absolutamente seguras permitem afirmar que em 1955,pelo menos os G-97 e G-107 ainda voaram na, então Base Aérea nº7.S.Jacinto. Os últimos registos de voos conhecidos referem-se ao G-103,que voou em 2 de Abril de 1959 e ao G-97,que voou em 22 de Agosto de 1959. Nos registos dos voos foi foi usada a numeração remanescente da Aviação Naval.
A FAP não lhes aplicou quaisquer modificações na pintura nem nas marcas de identificação.
A FAP não os integrou em qualquer esquema operacional. Foram voando enquanto aguardavam a conclusão do processo.
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