segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Voo 3242 VOO INVERTIDO.




Paulo Moreno
Sol.Fot.FAP
Embra
Marinha Grande



VOO INVERTIDO


Nos meios de transporte, o combustível assenta no fundo do depósito, sendo sugado pela tubagem para os motores, e no caso dos aviões, quando fazem voo invertido, nessa situação o combustível deixa de ficar no fundo para ficar no topo, ou o topo passa a ser o fundo, mas no topo do deposito não está instalado o sistema de alimentação para os motores,então como é que o(s) motor(s) são alimentados?
No caso dos T-37 utilizados pelos saudosos “ASAS DE PORTUGAL” “1977/1992”
o funcionamento do sistema de alimentação dos motores, em voo invertido era feita da seguinte maneira,era utilizada uma campânula, que retia algum combustível, suficiente para manter os motores em funcionamento durante algum tempo, vamos ver pelo o desenho que se apresenta, como seria o seu funcionamento pois será de mais fácil compreensão:




Das magníficas manobras acrobáticas apresentadas pela patrulha Acrobáticas “ASAS DE PORTUGAL” no T-37 tínhamos uma, de boa memória, que era chamada de “Espelho” em que um dos aviões teria de fazer voo invertido durante algum tempo, era ai que o sistema de campânula era posto à prova, e os Pilotos também, pois o combustível retido na campânula daria só para 30 segundos de voo invertido, mas esse tempo não era garantido na sua totalidade e a falha de combustível poderia acontecer antes do tempo previsto, o que obrigava o piloto a uma atenção extrema para controlar todos estes factores, o que nos leva a pensar que sem alimentação do(s) motor(s) passando para “flame-out” motores parados, em voo invertido, baixa altitude e com outro avião por baixo e muito perto, teríamos uma situação de muito risco e de um possível acidente,


esta situação de falta de combustível ao acontecer o Piloto teria de, desfazer o voo invertido passar o combustível para emergência e repor em marcha os motores, com o sistema “Air-start” um sistema de arranque rápido de emergência que não daria muita saúde aos motores, 

mas resolvia a situação, é fácil de imaginar que esta situação seria bastante exigente, nada fácil,mesmo para pilotos experientes, como no caso dos “ASAS DE PORTUGAL”. 



O meu Obrigado ao Sr. Cor. Pilav, Miguel Pessoa, pela colaborarão na elaboração deste trabalho.
Um Abraço.


Paulo Moreno
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