431-Américo Silva
Esp.Marme 1ª/69 Guiné
Angola
OLá Victor
Aí vai mais uma estorieta da Guiné, desta vez dedicada ao nosso amigo comum Eduardo Ribeiro, atestando as suas capacidades de "resistência" e convicção..., que devem ser louvadas.
Com o seu pré amen...
AS IDAS AO “PILÃO”
O bairro do Pilão como bem se recordam, era um bairro na periferia da cidade de Bissau, onde as construções “abarracadas” na sua quase totalidade, vivia o povo mais humilde.
Era bem conhecido do pessoal da tropa, Exército, Marinha ou Força Aérea, por outras razões..., que de quando em vez, uns mais que outros resolviam e lá iam, na grande maioria das vezes de noite e após aquelas grandes jantaradas, sempre acompanhadas com boa e farta bebida.
O pessoal da F.A.P. não era excepção e na grande maioria das vezes juntavam-se grupos que partiam em romaria...
Em conversa de caserna, o nosso camarada Eduardo Ribeiro, jurou que, nem que estivesse bêbado, iria a tal local.
Isso claro, suou como um desafio para alguns e rápidamente tecemos a estratégia para o pôr à prova.
Se bem pensámos, melhor fizemos.
Num os tais jantares, alguém teve a preocupação para que nunca faltasse a bebida ao amigo Eduardo.
Quando se acabou o jantar, fez-se o “breefing” para o início da “Operação Pilão” e acto contínuo todo o pessoal reunido, para lá partiu, a pé como habitualmente.
Recordo que o bairro tinha uma rua de terra batida, larga e era a luz do luar que a iluminava.
Quando depois de atravessar as ruas asfaltadas da cidade, chegámos à entrada do bairro, no inicio dessa rua, o Eduardo, meio cambaleando tal como os restantes, percebendo finalmente onde se encontrava e qual o destino previsto, de repente parou, fez um risco no chão e disse: - daqui não passo!
E não passou mesmo.
O bairro do Pilão como bem se recordam, era um bairro na periferia da cidade de Bissau, onde as construções “abarracadas” na sua quase totalidade, vivia o povo mais humilde.
Era bem conhecido do pessoal da tropa, Exército, Marinha ou Força Aérea, por outras razões..., que de quando em vez, uns mais que outros resolviam e lá iam, na grande maioria das vezes de noite e após aquelas grandes jantaradas, sempre acompanhadas com boa e farta bebida.
O pessoal da F.A.P. não era excepção e na grande maioria das vezes juntavam-se grupos que partiam em romaria...
Em conversa de caserna, o nosso camarada Eduardo Ribeiro, jurou que, nem que estivesse bêbado, iria a tal local.
Isso claro, suou como um desafio para alguns e rápidamente tecemos a estratégia para o pôr à prova.
Se bem pensámos, melhor fizemos.
Num os tais jantares, alguém teve a preocupação para que nunca faltasse a bebida ao amigo Eduardo.
Quando se acabou o jantar, fez-se o “breefing” para o início da “Operação Pilão” e acto contínuo todo o pessoal reunido, para lá partiu, a pé como habitualmente.
Recordo que o bairro tinha uma rua de terra batida, larga e era a luz do luar que a iluminava.
Quando depois de atravessar as ruas asfaltadas da cidade, chegámos à entrada do bairro, no inicio dessa rua, o Eduardo, meio cambaleando tal como os restantes, percebendo finalmente onde se encontrava e qual o destino previsto, de repente parou, fez um risco no chão e disse: - daqui não passo!
E não passou mesmo.
De tal forma que o pessoal teve que dar meia volta e regressou à cidade.
Anos mais tarde, com a sua esposa, minha colega de escola e posteriormente de trabalho, comentávamos tal cena e no meio de risos eu lhe dizia: - Fátima, o teu marido foi e veio com o “laçinho” nada “amarrotado”...
Américo
Anos mais tarde, com a sua esposa, minha colega de escola e posteriormente de trabalho, comentávamos tal cena e no meio de risos eu lhe dizia: - Fátima, o teu marido foi e veio com o “laçinho” nada “amarrotado”...
Américo
VB.É verdade Américo,testemunho a veracidades dos factos por ti descritos em relação ao Ribeiro pois tais episódios ainda se passaram na minha presença.
O Nunão,Graça,Eu e outros companheiros estávamos consecutivamente a convidá-lo e ao Chefe Jaime para se deslocarem ao local do "crime" mas...está quieto.