Fabricio Marcelino
Esp.MMA 1960 Guiné
Leiria
VB.Sobre este assunto,"como se chegava a PA na altura",o Fabricio achou por bem dar um esclarecimento aos nossos companheiros Rui e Neto,com o qual eu compartilho e acho muito oportuno,talvez até com algumas culpas no "cartório" pelo facto de não ter conseguido colocar no Blog as fotos que o Fabricio nos enviou.
Mas o que na realidade é muito mais importante é a ética com que estes esclarecimentos são prestados,demonstrando que frequentamos a mesma escola de que tanto nos orgulhamos,a FAP.
Eis o teor do referido:
Quando deixei no ar a pergunta ao colega da P.A.
Rui Elvas,foi apenas porque achei nele um certo interesse em saber algo da P.A.dos tempos anteriores à sua incorporação, o que acho normal.
Motivo porque pormenorizei as coisas, ao ponto de, enviar as fotos das fardas referidas,que não foram colocadas, suponho eu pelo facto do nosso "comandante" Victor Barata, não as conseguir abrir.
Pela descrição do colega José Neto, fico com a ideia que foi interpretada mal a minha pergunta, "sabes como se chegava a polícia nessa altura?".
É lógico que me referia a antes de 1962!Caro colega José Neto, sei que em 1962 inclusive e, nos anos seguintes, os colegas da P.A.que chegavam ao fim do curso, com aproveitamento, o faziam com o mesmo mérito, brio e entrega, que qualquer outro, noutra especialidade, da Força Aérea.Por isso todos nós temos orgulho de termos pertencido à mesma.
Não quis, na minha pergunta, ferir fosse quem fosse, nem tirar qualquer mérito aos colegas da P.A.em detrimento de outras especialidades e, espero que após este meu esclarecimento,fiques com uma ideia diferente.Passo a esclarecer a pergunta que deixei no ar.
Antes de haver incorporação directa na Força Aérea,(anos anteriores a 1962), para as especialidades de polícia,bombeiro,condutor e outras consideradas do serviço geral, os militares para as mesmas, eram recrutados do exército, inclusivé alguns oficiais,que vinham com vícios militaristas e só nos criavam problemas.
Assim, cada Base pedia à Secretaria de Estado da Aeronáutica, o número de militares necessários e, estes eram apresentados numa determinada data em cada Base.
Uma vez aí chegados, eram formados numa fila indiana.
O militar graduado encarregue da chamada,pegava na lista pré-feita e mandava avançar por exemplo os primeiros 20 e informava-os que iam para polícias.
Seguidamente os seguintes 10 e informava-os que iam para bombeiros etc.etc.
Só os condutores traziam já essa especialidade,tirada nos CICAs.
Os outros, chegavam a uma especialidade, melhor ou pior,que era determinada pela ordem de chegada.
Concretamente os polícias, recebiam um braçal azul com indicação P.A. e eram-lhes ministradas algumas aulas referentes ao seu serviço.
Assim tinham chegado a polícias.
Os meus cumprimentos
Fabrício Marcelino - ex- 1º. Cabo Esp. M.M.A.