Américo Dimas
Esp.Marme Guiné
Angola
Esp.Marme Guiné
Angola
Caro Victor
Cá estou eu, já com as baterias carregadas..., também influenciado pelo texto do nosso amigo Manuel Lanceiro, contribuindo também com outro texto sobre os destacamentos em Nova Lamego.Junto assim o respectivo texto bem como uma imagem do local e outra minha mais actualizada.
Os destacamentos de Nova Lamego
Pois é verdade, tal como o nosso amigo Manuel Lanceiro conta, o destacamento do “Gabu” era, para além de outras coisas, um escape ao ritmo da vida militar existente na base e aos seus próprios regulamentos.
Ali no Gabu, a vida era vivida de outra forma, apesar de todos cumprirem com as suas obrigações.
“Curtia-se” os tempos de lazer como de civis nos tratássemos.
Também eu fiz lá a minhas temporadas, trocando com alguns companheiros, à medida que me deveriam render, mantendo-me assim por largas temporadas.
Lá assisti a alguns ataques, quer diurnos quer nocturnos, mas apesar de tudo, teimava em permanecer, não trocando aquele ambiente pelo de Bissalanca.
Do que me ficou na memória, entre outras coisas, foram aqueles tempos em que já ao entardecer, depois de tomar o duche refrescante e vestir a roupa “civil”, entreter-me a comprar alguns frutos de cola e goluseimas e oferecer ao pessoal que entretanto nos rodeava, a mim e à vendedeira de rua, pois aquele ritual começava a ser conhecido.
Recordo particularmente uma dessas tardes, já no final do dia, em que eu, vestido com camisola branca “Lacoste”, acabada de vir da lavadeira, lá estava na esquina do cruzamento perto da nossa “casa” bem no centro da povoação, entretido a dar as tais “colas” e rebuçados à criançada, quando passou por cima de nós um missel daqueles...
De imediato o pessoal fugiu em todas as direcções. Eu, atirei-me para a vala existente na lateral da rua, ficando com a minha rica camisola completamente suja de pó avermelhado.
Lá fui gatinhando conforme pude até ao nosso ponto de encontro, seguindo dali, com o piloto do hélio, o mecânico e o motorista do jeep, levantando pouco depois na direcção do local onde foi lançado o dito míssel.
O posição da rampa de lançamento foi efectivamente encontrada, mas apenas os vestígios do capim queimado pela saída no momento do disparo do projéctil.
Feliz ou infelizmente, foi cair numa das Tabancas da periferia, queimando algumas coberturas feitas de capim ressequido pelo sol e pelo tempo, mas sem danos pessoais.
O nosso estado emocional era tal que, no dia seguinte tudo havia sido quase esquecido e assim se voltava à doce normalidade do entardecer.
Américo
Foto tirada no Gabu,da Ditª/Esqª,uma criança nativa,Piloto do Héli,um militar do exercito,Eu(Américo Dimas) e o Pedras.
Cá estou eu, já com as baterias carregadas..., também influenciado pelo texto do nosso amigo Manuel Lanceiro, contribuindo também com outro texto sobre os destacamentos em Nova Lamego.Junto assim o respectivo texto bem como uma imagem do local e outra minha mais actualizada.
Os destacamentos de Nova Lamego
Pois é verdade, tal como o nosso amigo Manuel Lanceiro conta, o destacamento do “Gabu” era, para além de outras coisas, um escape ao ritmo da vida militar existente na base e aos seus próprios regulamentos.
Ali no Gabu, a vida era vivida de outra forma, apesar de todos cumprirem com as suas obrigações.
“Curtia-se” os tempos de lazer como de civis nos tratássemos.
Também eu fiz lá a minhas temporadas, trocando com alguns companheiros, à medida que me deveriam render, mantendo-me assim por largas temporadas.
Lá assisti a alguns ataques, quer diurnos quer nocturnos, mas apesar de tudo, teimava em permanecer, não trocando aquele ambiente pelo de Bissalanca.
Do que me ficou na memória, entre outras coisas, foram aqueles tempos em que já ao entardecer, depois de tomar o duche refrescante e vestir a roupa “civil”, entreter-me a comprar alguns frutos de cola e goluseimas e oferecer ao pessoal que entretanto nos rodeava, a mim e à vendedeira de rua, pois aquele ritual começava a ser conhecido.
Recordo particularmente uma dessas tardes, já no final do dia, em que eu, vestido com camisola branca “Lacoste”, acabada de vir da lavadeira, lá estava na esquina do cruzamento perto da nossa “casa” bem no centro da povoação, entretido a dar as tais “colas” e rebuçados à criançada, quando passou por cima de nós um missel daqueles...
De imediato o pessoal fugiu em todas as direcções. Eu, atirei-me para a vala existente na lateral da rua, ficando com a minha rica camisola completamente suja de pó avermelhado.
Lá fui gatinhando conforme pude até ao nosso ponto de encontro, seguindo dali, com o piloto do hélio, o mecânico e o motorista do jeep, levantando pouco depois na direcção do local onde foi lançado o dito míssel.
O posição da rampa de lançamento foi efectivamente encontrada, mas apenas os vestígios do capim queimado pela saída no momento do disparo do projéctil.
Feliz ou infelizmente, foi cair numa das Tabancas da periferia, queimando algumas coberturas feitas de capim ressequido pelo sol e pelo tempo, mas sem danos pessoais.
O nosso estado emocional era tal que, no dia seguinte tudo havia sido quase esquecido e assim se voltava à doce normalidade do entardecer.
Américo
Foto tirada no Gabu,da Ditª/Esqª,uma criança nativa,Piloto do Héli,um militar do exercito,Eu(Américo Dimas) e o Pedras.