Miguel Pessoa
Cor. Pilav. Refº. Guiné
Lisboa
Cor. Pilav. Refº. Guiné
Lisboa
Caro Victor
Esta conversa relaciona-se com a visita que hoje, aproveitando o feriado do 1º de Maio, fiz ao Forte do Bom Sucesso (Liga dos Combatentes), em Belém, junto ao monumento dos Combatentes. Refiro, a propósito, que o monumento está agora a sofrer obras de restauro, para lhe dar o brilho que merece. A exposição que decorre, sobre "Piratas - Os ladrões dos Mares", apresenta algumas peças interessantes, nomeadamente vestuário e armamento (ligeiro) desse tempo. O armamento pesado, mais virado para o Sécº xx, esse está cá fora, no Forte, ou noutras salas - desde as peças de artilharia de costa (ainda no seu sítio), metralhadoras que equiparam diversas aeronaves da FAP e navios da Armada, um carro de combate, um Zebro e, para me matar as saudades, a parte da frente de um Fiat G-91 R4, igual aos da Guiné - isto, se não esteve lá... (aqui um desabafo meu para lamentar que esteja com a pintura um bocadinho estragada, com a canopy ligeiramente aberta - a chuva não faz muito bem ao seu interior - mas sempre é uma referência que me apraz rever).
Também está a decorrer uma exposição de cartoons relacionados com o "humor na tropa" desde os anos 60 até aos nossos dias.
Finalmente, o motivo principal desta conversa, tive a oportunidade de ver à venda (e de comprar, claro) um livro publicado recentemente, editado pela Liga dos Combatentes e intitulado "A Mulher Portuguesa na Guerra e nas Forças Armadas".
Esta conversa relaciona-se com a visita que hoje, aproveitando o feriado do 1º de Maio, fiz ao Forte do Bom Sucesso (Liga dos Combatentes), em Belém, junto ao monumento dos Combatentes. Refiro, a propósito, que o monumento está agora a sofrer obras de restauro, para lhe dar o brilho que merece. A exposição que decorre, sobre "Piratas - Os ladrões dos Mares", apresenta algumas peças interessantes, nomeadamente vestuário e armamento (ligeiro) desse tempo. O armamento pesado, mais virado para o Sécº xx, esse está cá fora, no Forte, ou noutras salas - desde as peças de artilharia de costa (ainda no seu sítio), metralhadoras que equiparam diversas aeronaves da FAP e navios da Armada, um carro de combate, um Zebro e, para me matar as saudades, a parte da frente de um Fiat G-91 R4, igual aos da Guiné - isto, se não esteve lá... (aqui um desabafo meu para lamentar que esteja com a pintura um bocadinho estragada, com a canopy ligeiramente aberta - a chuva não faz muito bem ao seu interior - mas sempre é uma referência que me apraz rever).
Também está a decorrer uma exposição de cartoons relacionados com o "humor na tropa" desde os anos 60 até aos nossos dias.
Finalmente, o motivo principal desta conversa, tive a oportunidade de ver à venda (e de comprar, claro) um livro publicado recentemente, editado pela Liga dos Combatentes e intitulado "A Mulher Portuguesa na Guerra e nas Forças Armadas".
Nota: A imagem junta foi retirada, com a devida vénia, da revista "Combatente", Ed. 345 de Setembro de 2008
Trata-se, conforme referido na contra-capa, de uma centena de depoimentos de Mulheres que viveram a guerra no ultramar, acompanhando familiares ou como enfermeiras pára-quedistas, ou que sentiram de longe os efeitos da guerra por lá terem alguém a combater e, finalmente, testemunhos mais recentes de Mulheres servindo nos 3 Ramos das Forças Armadas. Infelizmente é uma edição de apenas 1.000 exemplares, que eu prevejo que possa acabar depressa.
Para quem possa estar interessado.
Um abraço.
Miguel Pessoa
JC: Obrigado Miguel Pessoa por esta “reportagem” de verdadeiro “serviço público” que oportunamente nos traz informações de grande interesse.
Aos nossos operacionais da Linha da Frente, se me permitem, chamo a atenção para as palavras de apresentação do livro, referido pelo Miguel Pessoa, na imagem em anexo. Estou seguro que a todos toca muito a parte da participação das mulheres no que à guerra diz respeito. Não foram só as que também estiveram directamente no combate como as enfermeiras pára-quedistas e que já temos evocado no “nosso” blog, foram também todas as outras que à sua maneira combateram e sofreram pelos seus “rapazes” e que tanta força lhes deram e também sem as quais tudo isto não faz sentido.
Quanto à fotografia da capa do livro, qualquer palavra seria demais…
Saudações Especiais
JC: Obrigado Miguel Pessoa por esta “reportagem” de verdadeiro “serviço público” que oportunamente nos traz informações de grande interesse.
Aos nossos operacionais da Linha da Frente, se me permitem, chamo a atenção para as palavras de apresentação do livro, referido pelo Miguel Pessoa, na imagem em anexo. Estou seguro que a todos toca muito a parte da participação das mulheres no que à guerra diz respeito. Não foram só as que também estiveram directamente no combate como as enfermeiras pára-quedistas e que já temos evocado no “nosso” blog, foram também todas as outras que à sua maneira combateram e sofreram pelos seus “rapazes” e que tanta força lhes deram e também sem as quais tudo isto não faz sentido.
Quanto à fotografia da capa do livro, qualquer palavra seria demais…
Saudações Especiais