quarta-feira, 10 de junho de 2009
VOO 1035 AS JIBÓIAS NA GUINÉ.
José Ribeiro
Esp.OPC Guiné
Lisboa
QUE LINDA JIBÓIA FOI ENCONTRADA!
Essa eu não sabia!...
Há um ditado que diz "Nunca se deve brincar em serviço", sendo que as palavras escritas ou ditas podem ferir susceptibilidades, o que espero que eu ao escrever isto, não seja entendido assim. Há que gerir guerras não as "acirrar".Li com atenção o escrito pel Cor.Pilav. reformado/aposentado - Ref" Guiné, Lisboa, sobre a "coitada" da Jibóia atropelada e tratada no tempo em que o Exmo Senhor Cor. Pessoa, fazia o trajecto entre BA12 - Bissalanca, e Bissau capital da ex-Província Ultramarina, chamada de Guiné. Ontem e hoje, desconheço a existência de tal bicho e em tal território.Estive em Angola depois da Guiné, nas mesmas funções, mas não com o mesmo vínculo e aí, lá para os lados de Ambrizete, ou melhor, Barra do Rio Dande, no percurso, atropelamos uma JIBÓA que pachorradamente atravessava a estrada, mas seguimos em frente com o objectivo de pescar - em desporto - qualquer coisa, não terroristas.
Desses animais (Jibóias, na Guiné), nunca conheci a sua existência em tal Território, mas de - Cobras verdes, macacos, javalis, mosquitos, piriquitos, "jagudis - aves de rapina e outros animais, mais do que conhecidos", tive a felicidade de conhecer e conviver com eles, sendo que nunca me referirei a eles no tempo em que estive a cumprir o serviço na BA12, como Operador de Comunicações, na "Placa" junto ao Centro de Operações. Sendo que aí funcionava o centro de comunicações.Havia nessa altura (anos que estive em campanha), militares menos sérios que poderiam pelos seus actos pôr em causa determinadas operações, especialmente Helí.s. Fui incumbido para parar tais práticas mesmo que tivesse de matar, alguns conhecidos, de carreira e graduados. Não o fiz porque os avisei antes do "crime", isto é, tenham cuidado com aquilo que estão a fazer.Cumpri 6 anos e 3 dias, e da minha Caderneta Militar, consta entre outras coisas, a menção de comportamento exemplar, sendo que em toda a minha actividade profissional mantive a mesma forma de estar em vida.Do tempo que estive em campanha na Guiné, diz a minha Caderneta Militar que estive lá desde 9 de Outubro de 1968 a 13 de Outubro de 1970, provavelmente ainda não havia JIBÓIAS, como diz o Senhor Coronel. Acredito em outras acções noutros territórios e que o dito pelo senhor, não passe de uma eterna brincadeira, assim como a história do "Gambuzinos", apanhados somente com pau e picados, sendo eles animais extremamente terríveis e amados por muita gente mal formada.
Dos pilotos aviadores que conheci e trabalhei, lembro-me do falecido, CMDT, DIOGO NETO; Capitão, NICO, e outros pilotos dos Fiat.s G.91, os dois médicos da enfermaria, Capitão médico dr. Couto e outro que não me lembro o nome. Ainda outros pilotos que, também, não me lembro os nomes e, outros das DO27, Dakotas, Heli´s, T6 e outro avião "Barriga de jinguba".Também nunca me hei-de esquecer do Capitão, Rodrigues e um cabo especialista MARME (...), que operava uma arma temível para o IN e do Honório, também ele já falecido, mas não na guerra.
Este texto constitui um complemento do texto transcrito e publicitado, respeitante ao encontro nacional na BA11, sendo que mantenho no essencial aquilo que disse, fugindo de polémicas às vezes desnecessárias.Contudo, mantenho o defendido por uma grande maioria dos sócios da AEFA, isto é, muita coisa tem que mudar em termos de Direcção Nacional e suas práticas usuais. Enfim, sempre fui contra coisas mal feitas na origem e que pouca gente quer tornar definitivas. Por isso sou apologista de humildade, amizade, seriedade, companheirismo, entre outros valores, isto é, todos juntos e unidos fazemos melhor do que sozinhos.
Esta é a minha ideia e forma de estar em vida, com os meus defeitos e virtudes.
Alguém disse "A união faz a força", mas se tal não for possível vamos para a "guerra" que, provavelmente não levará a nada.
Amigo, Victor Barata, lê com atenção o que escrevi e como, responsável que és - assim te considero -, se tiveres tempo lê com atenção o texto por mim escrito e faz dele o que quiseres.
Irei anexar uma fotografia, que se entenderes podes anexar a este texto, não outra, somente porque não me gosto de ver naquela que foi apresentada, isto é, já passou à história somente minha.
Cumprimentos amigos e sinceros.
JLRibeiro.
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VB: Olá Zé.
Realmente este assunto das "Jibóias" é algo controverso,uns dizem que existiam,outros(como é o teu caso)que não.Mas como tu dizes,e muito bem,da discussão construtiva sai a razão.
Será um tema que, eu pessoalmente,gostaria de ver debatido neste nosso espaço através das ideias de cada um de nós.
Assim deixo a pergunta no ar:
HAVIA OU NÃO JIBÓIAS NA GUINÉ?