
Arlindo Pereira(Piriscas)
2ºSargº. Milº.MMA Tete
LisboaInicio esta minha participação com um pedido desculpas por estar tanto tempo ausente da Linha da Frente, se bem que diariamente esteja atento ao que se passa neste nosso Blog.
Quero saudar toda a tripulação e demais Zés que de uma forma ou outra, vão alimentando esta grande família, com recordações que nos fazem recuar no tempo muitas delas com bastante saudade. Mas eu hoje quero falar-lhes de um evento, o qual estive a assistir in-loco na BA1em Sintra, refiro-me ao encerramento das comemorações do 57º Aniversário da FAP, foi com grande emoção que pela 1ª vez entrei naquela unidade, apesar de o tempo não estar nas melhores condições, o mar de gente que se deslocou a Sintra para ver as muitas aeronaves em exposição e o Festival Aéreo, concerteza que ficou deliciado, estão de parabéns os organizadores de tal evento. Quanto a mim foi o recuar no tempo, algumas das máquinas que evoluíram no Festival Aéreo ainda mexem comigo, os anos passam mas o bichinho está cá, ainda bem que a FAP nos vai deliciando com estes momentos.
Para os que não puderam estar presentes, tirei algumas fotos das nossas máquinas e alguns apetrechos.
Um grande abraço para o nosso Comandante e ao nosso Co-Piloto, extensivo a todos os Zés da Linha da Frente.
Arlindo Pereira

Legenda:O Chipmunk foi um dos aviões de instrução e treino mais usados na Força Aérea Portuguesa (76 aviões). Prestou serviço na F.A.P. durante quarenta e quatro anos, de 1951 a 1995. Posteriormente, a F.A.P. reequipou seis destes aviões com motores Lycoming de 180 cavalos. Estão baseados na Base Aérea nº 1, na Granja do Marquês em Sintra, ao serviço da Academia da Força Aérea.
Foto:Arlindo Pereira

Legenda: A Dornier DO 27 entrou ao serviço da FAP em Dezembro de 1961. Foram adquiridas 146 aeronaves. Foram utilizados na Guerra do Ultramar, onde eram conhecidas por DO (pronunciando-se: Dê-Ó) , nas três frentes com missões de transporte de passageiros, evacuação de feridos, reconhecimento aéreo e transporte de correio. Esporadicamente foram utilizados em missões de apoio utilizando foguetes ofensivos montados sob as asas.
Foram abatidos ao efectivo em 1979.
Foto:Arlindo Pereira

Legenda:Os Alouette III (ALIII) foram adquiridos pela Força Aérea Portuguesa a partir de Abril de 1963 para actuarem nas operaçoes militares a decorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. O Alouette III tornou-se num dos principais ícones da Guerra do Ultramar, ficando famosas as imagens dos Páraquedistas e Comandos a saltar dos aparelhos, enquantos estes pairavam a cerca de 3 metros do solo, durante as operações de heli-assalto.
Os ALIII , com o nome de código "Canibais" realizavam essencialmente operações de transporte, heli-assalto e evacuação sanitária. A estes ALII juntaram-se os helicanhões, com o nome de código "Lobos Maus" com um canhão de 20 mm montado virado para bombordo, disparado por um apontador através da porta lateral aberta.
A Força Aérea Portuguesa adquiriu um total de 142 Alouette III, os aparelhos remanescentes são utilizados na Base Aérea de Beja essencialmente para instrução e como utilitários.
Foto:Arlindo Pereira