António Loureiro
Fur.Policia Aérea
Fur.Policia Aérea
Figueira da Foz
Caro aviador João Silva
Apresenta-se o Loureiro
Sei que o assunto versado no seu voo 1448, é de algum modo longo e por isso alguém decidiu e muito bem, apresentá-lo de modo faseado e creia que estou desejoso de ver os próximos capítulos e a razão é simples.
Já vi num sitio qualquer os distintivos das especialidades mas infelizmente, o que não é de admirar, não consegui identificar alguns e por isso, a sua eloquente acção de esclarecimento, despertou em mim uma curiosidade enorme, por finalmente alguém vir de encontro ao meu desejo.
Eu pertenço ao grupo de pessoas que tem a ombridade de assumir a sua ignorância e como tal, quando não sei, peço que expliquem porque há muito que percebi que nunca ninguém sabe tudo, mas sim, todos, sabemos quase tudo.
Ao contrário de alguns "ilustres", eu não tenho vergonha de pedir que me ensinem, seja ele/a quem for, duma fraca moita pode sair um bom coelho, porque depois de saber, ando muito mais aliviado e muito mais descansado em vez de outros que, não sabendo e tendo medo ou vergonha que se venha a saber que não sabem, muitas vezes fazem asneira grossa ou vivem dramaticamente sobre o espectro da vergonha de serem descobertos.
O que é bom até podemos esquecer, mas o que é mau, isso é que nunca esquecemos.
Desculpem-me a ousadia e o atrevimento.
Tive uma vez um psicólogo do trabalho que numa acção de formação sobre liderança nos explicou muito habilmente o seguinte:
A nossa mente é como que uma janela grande, composta por duas janelas, uma por cima e outra por baixo.
As da parte de baixo, vamos imaginá-la com duas cortinas, uma de cor cinzento escuro e outra preta cosida uma há outra, efectivamente pode entrar alguma luz, mas há ali um problema grave, não falo dela porque pertence ao foro da psiquiatria e só à custa de outras ajudas, como medicamentos etc, é possível passar para a janela de cima.
Na da parte de cima, que é sobre essa que eu quero falar, vamos imaginar uma cortina de cor cinzenta, num vidro incolor, limpo, translúcido.
Naturalmente, todos temos consciência dos nossos segredos, dos nossos medos, dos nossos complexos, etc, etc, etc, essa será a parte cinzenta, assim como também temos as nossas qualidades e as nossas competências, essa será a parte translúcida.
Sendo certo que nós vivemos tanto melhor quanto maior for a luz e o nosso campo de visual, é mais do que lógico que o nosso objectivo deve ser encurtar o mais possível a cortina para assim, aumentar a parte disponível da janela translúcida, o que podemos chamar de área aberta.
Cada um à sua maneira, assumidamente, deverá procurar reduzir os seus medos, os seus complexos com a aquisição de mais e novas competências porque os segredos, se não forem uns serão outros, é mais difícil de eliminar.
Por favor, compreendam bem isto e dentro do possível, tenham como objectivo o aumento da vossa área aberta, porque se não tiverem arte e engenho para o fazer, caso contrário, há a sempre a possibilidade de, sem se dar por ela, abrir demasiado a cortina cinzenta, passando a viver com pior qualidade.
Esta situação é muito mais comum do que possa parecer e tem o efeito de uma espécie de bola de neve, sendo assim que aparecem as depressões e numa fase mais adiantada, passar para a janela de baixo.
Perceberam a comparação.
Por mim, entendi perfeitamente disse eu abertamente, quanto mais área aberta melhor.
Foi uma boa lição para mim, mas isso porque sou um bocado burro.
Quando não sei, o melhor é tratar de aprender e perguntar é também uma das maneiras possível.
Perdoem-me a "seca".
Oh senhor Comandante Barata, se ver que isto é palermice sem nexo, não publique que eu não fico aborrecido.
Um abração especial
Loureiro
JC.Boa noite Loureiro,
Estou plenamente de acordo consigo, ou contigo, como nos devemos tratar agora que fazemos parte desta tertúlia da Linha da Frente. Por estas e por outras é que por vezes se complica de forma inexplicável o relacionamento entre as pessoas, não deixando abertura para focar no essencial.Mais informação sobre as Especialidades seguirão em breve.
Um abraço,
João Carlos Silva
Apresenta-se o Loureiro
Sei que o assunto versado no seu voo 1448, é de algum modo longo e por isso alguém decidiu e muito bem, apresentá-lo de modo faseado e creia que estou desejoso de ver os próximos capítulos e a razão é simples.
Já vi num sitio qualquer os distintivos das especialidades mas infelizmente, o que não é de admirar, não consegui identificar alguns e por isso, a sua eloquente acção de esclarecimento, despertou em mim uma curiosidade enorme, por finalmente alguém vir de encontro ao meu desejo.
Eu pertenço ao grupo de pessoas que tem a ombridade de assumir a sua ignorância e como tal, quando não sei, peço que expliquem porque há muito que percebi que nunca ninguém sabe tudo, mas sim, todos, sabemos quase tudo.
Ao contrário de alguns "ilustres", eu não tenho vergonha de pedir que me ensinem, seja ele/a quem for, duma fraca moita pode sair um bom coelho, porque depois de saber, ando muito mais aliviado e muito mais descansado em vez de outros que, não sabendo e tendo medo ou vergonha que se venha a saber que não sabem, muitas vezes fazem asneira grossa ou vivem dramaticamente sobre o espectro da vergonha de serem descobertos.
O que é bom até podemos esquecer, mas o que é mau, isso é que nunca esquecemos.
Desculpem-me a ousadia e o atrevimento.
Tive uma vez um psicólogo do trabalho que numa acção de formação sobre liderança nos explicou muito habilmente o seguinte:
A nossa mente é como que uma janela grande, composta por duas janelas, uma por cima e outra por baixo.
As da parte de baixo, vamos imaginá-la com duas cortinas, uma de cor cinzento escuro e outra preta cosida uma há outra, efectivamente pode entrar alguma luz, mas há ali um problema grave, não falo dela porque pertence ao foro da psiquiatria e só à custa de outras ajudas, como medicamentos etc, é possível passar para a janela de cima.
Na da parte de cima, que é sobre essa que eu quero falar, vamos imaginar uma cortina de cor cinzenta, num vidro incolor, limpo, translúcido.
Naturalmente, todos temos consciência dos nossos segredos, dos nossos medos, dos nossos complexos, etc, etc, etc, essa será a parte cinzenta, assim como também temos as nossas qualidades e as nossas competências, essa será a parte translúcida.
Sendo certo que nós vivemos tanto melhor quanto maior for a luz e o nosso campo de visual, é mais do que lógico que o nosso objectivo deve ser encurtar o mais possível a cortina para assim, aumentar a parte disponível da janela translúcida, o que podemos chamar de área aberta.
Cada um à sua maneira, assumidamente, deverá procurar reduzir os seus medos, os seus complexos com a aquisição de mais e novas competências porque os segredos, se não forem uns serão outros, é mais difícil de eliminar.
Por favor, compreendam bem isto e dentro do possível, tenham como objectivo o aumento da vossa área aberta, porque se não tiverem arte e engenho para o fazer, caso contrário, há a sempre a possibilidade de, sem se dar por ela, abrir demasiado a cortina cinzenta, passando a viver com pior qualidade.
Esta situação é muito mais comum do que possa parecer e tem o efeito de uma espécie de bola de neve, sendo assim que aparecem as depressões e numa fase mais adiantada, passar para a janela de baixo.
Perceberam a comparação.
Por mim, entendi perfeitamente disse eu abertamente, quanto mais área aberta melhor.
Foi uma boa lição para mim, mas isso porque sou um bocado burro.
Quando não sei, o melhor é tratar de aprender e perguntar é também uma das maneiras possível.
Perdoem-me a "seca".
Oh senhor Comandante Barata, se ver que isto é palermice sem nexo, não publique que eu não fico aborrecido.
Um abração especial
Loureiro
JC.Boa noite Loureiro,
Estou plenamente de acordo consigo, ou contigo, como nos devemos tratar agora que fazemos parte desta tertúlia da Linha da Frente. Por estas e por outras é que por vezes se complica de forma inexplicável o relacionamento entre as pessoas, não deixando abertura para focar no essencial.Mais informação sobre as Especialidades seguirão em breve.
Um abraço,
João Carlos Silva