quinta-feira, 4 de março de 2010

VOO 1525 SAGA CONT. (VI)




Olvídio Sá

Esp.EABT
Chaves



Saga Cont. V

Logo, quando me desloco à vila do N´gage, tiro as minhas ilações e jamais esqueço o material que me é fornecido.

Legenda: No bailarico onde ponderam os Zés Especiais.
Foto:Olvídio Sá(direitos reservados)

Ora, uma noite em que houve um bailarico, lá estamos nós, os “Zés Especiais” sempre prontos para dar ao seu lado dançante um pé para entrar. Aqui é que eu entro quando vou pedir para dançar a uma senhora, a qual mais parecia uma bonequinha pelo estatuto de nova e bonita. Esta, negou-me essa honrosa dança dizendo que estava com o “noivo” amante naquele tempo, o qual se encontrava em amena cavaqueira com uns amigos. Muito longe de mim que eu estava a cortejar uma dama que era comprometida aqui e vivia maritalmente com ele em casa. O que é certo, como macho que se sente ferido, logo ele vem em defesa da sua dama. Porque palavra puxa palavra, se um fala em voz alta o outro replica ainda em tom mais alto e agressivo. Travamo-nos de razões e, como um relâmpago, ambos estamos engalfinhados. Enquanto eu, com a mão direita vou tentando apanhá-lo, com a esquerda agarrei-lhe a camisa ficando com um pedaço dela na mão, quando os presentes nos separaram é então que ele me diz:

-E agora onde é que o Senhor me vai arranjar outra camisa?

-Não se preocupe – Digo eu – Ao mesmo tempo que meto a mão no bolso das “Jeans “ tiro o quite com três “Camisas de Vénus” e, perante toda a assistência as começo a desfraldar e digo: - Não lhe arranjo uma, arranjo-lhe três.

Para todos os “Zés” Especiais Vos Abraço
Olvídio Sá Esp.Eabt. 110/66
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