António Damaso
Sargº.Mor Paraqª.
Odemira
CASTRO VERDE
Camarada Victor, um cumprimento especial para o Comando da Base e para todos os frequentadores do Blogue.
Hoje não dou um salto para a liberdade como sugere o “ Argumentista-mor” Victor Sotero Cavaleiro, mas dou sim um salto informativo.
Realizou-se hoje 08 de Maio de 2010, 0 28.º almoço Convívio da Pára-quedistas no Alentejo, dá sempre bronca porque à boa maneira pára aparecem de salto, mais de metade não se inscreve eu próprio não me inscrevi, as pessoas eram tantas que encheram o Pavilhão Gimnodesportivo e depois a organização tem muitas dificuldades para contornar a situação, desde muito cedo havia sardinha assada, febras e entrecosto de porco preto e bebidas com fartura, mas o almoço, ensopado de borrego foi servido muito tarde, não houve reclamações mas não foi servida sopa, muitas senhoras e crianças que não foram à sardinha e à febra passaram fominha, quem não comeu borrego que foi o meu caso, foi servida carne de porco grelhada.
A minha crónica de hoje não diz só respeito ao almoço em si, mas à cerimónia simples mas de grande significado, um caso raro na nossa Sociedade que foi a atribuição do nome de uma rua a um Soldado Pára-quedista morto em combate na Guiné.
Tem-se atribuído nomes de ruas e praças por esse País fora, a figurões que nada fizeram a não ser em proveito próprio e aqueles que deram a vida pela Pátria, são pura e simplesmente esquecidos.
Pouco passava das 11 horas uns quantos metemo-nos nos carros, dirigimo-nos à povoação de Geraldos, Terra Natal do falecido, já lá estavam alguns Populares, a família e a Presidente da Junta de freguesia, rapidamente um ex Alferes que costuma animar os almoços devido ao seu vozeirão, alto e bom som deu ordem para formar a três, independentemente do posto, formaram rapidamente e em silêncio, eu não formei porque andava armado em repórter.
Sentido seguido de um minuto de silêncio em honra do homenageado, cantou-se o hino dos Pára-quedistas, foi descerrada a placa com o nome da rua pela Presidente da Junta de Freguesia, seguida de palmas, depois com a rapidez com que chegámos, abandonámos o local e rumámos ao cemitério onde foi depositada uma coroa de flores junto da campa do António Neves Vitoriano.
O tempo estava cinzento mas não choveu o que foi muito bom.Seguem algumas fotos possíveis devido à ausência de sol alusivas às cerimónias.
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