António Loureiro
Fur.Mil.PA
Figueira da Foz
Dá-me licença senhor Comandante
O OLHINHO DE COMANDANTE
Viva o nosso Comandante
Com o seu olhinho de "falcão"
Ainda tem que por umas gotinhas
Por causa da lubrificação
Agora anda mais contente
Que até dá gosto vê-lo
Não é só para quem quer
Também é preciso merece-lo
O problema da falta de ar
Foi um filtro colmatado
Que lhe limitou o caudal
Por tantas horas deitado
O assunto ficou resolvido
A decepção já passou
Graças à Nª.Sª. do Ar
Que nunca o abandonou
COMANDAR
Comandar não é mandar
É uma missão bem diferente
Por causa dessa confusão
As coisas não vão p'rá frente
Tem que saber engolir sapos
Fazer ouvidos de mercador
Meter água na fervura
E nunca perder o pendor
É importante saber ouvir
E melhor encorajar
E nos momentos mais difíceis
Dar ânimo para trabalhar
Quando a velocidade é de cruzeiro
E as coisas correm bem
Fica-se com a sensação
Que não se precisa de ninguém
O pior é nas dificuldades
Quando a dúvida seduz
Que o Comandante é o farol
E a sua experiência a luz
Nem sempre os melhores são os bons
Nem sempre os bons são os melhores
Há muitas situações
Em que os bons são os piores
À que ter muita atenção
Estar atento aos sinais
Por vezes há verdadeiros dramas
No mais comum dos mortais
A figura do comandante
Segundo o regulamento
É o responsável pelo que faz e deixa fazer
Dentro do seu Regimento
Cada vez me orgulho mais de pertencer a este grupo de "maduros" que desinteressadamente vão dando sinais de vida com artigos, por mais pequenos e singelos que sejam, demonstram bem o caracter, a amizade e o culto de pertencerem a algo que os une, o sentimento do dever cumprido.
RÁPIDAS MELHORAS SENHOR COMANDANTE
Um abraço a todos
VB: Obrigado Loureiro, por estas tuas maravilhosas quadras, são um fortificante para o relaxamento do nosso ego, embora o quotidiano da nossa vida nos traga sempre num autêntico barril de pólvora, fazendo com que, muitas vezes, só de ver a cabeça do fósforo se verifique a explosão.