domingo, 6 de fevereiro de 2011

VOO 2146 ALÉM DE BONITO,ERA IMPORTANTE.




Fernando Moutinho
Cap,Pil.
Alhandra


Antes de mais, um abraço pelas boas novidades com bons augúrios.
Quanto às relações Piloto/Mecânico eram muito cordiais e com muita amizade.
Se há alguma coisa que a Força Aérea conseguiu foi um criar um "espírito de corpo" formidável. Mais tarde no NordAtlas, voado por tripulações heterogéneas, apreciei a vivência entre todos. Os postos não eram "visíveis", havia camaradagem mas um respeito mútuo formidável. Repito, a Força Aérea pode orgulhar-se desse comportamento.
Melhor prova?
A nossa camaradagem no Blog...Criei amizades que ainda hoje perduram com o pessoal dito "da ferrugem". Pena que a dispersão geográfica e a idade não permitam grandes confraternizações.
Havia figuras castiças. Por exemplo, ainda na Esq 10 (F-47) e na Esq 21, o Sarg Dias, picado das bexigas. Sempre bem disposto, dizia ele que em criança lhe tinham atirado com uma alcofa de pregos para a cara.


Junto uma foto que não tenho a certeza se já apareceu mas apresenta o pessoal que entrou nas Manobras de 1955.


A 2ª foto mostra alguns rapazes menos novos, da mecânica...

Até breve

Um abraço

Moutinho

NB. Foi realmente uma relação de extrema confiança mútua muito elevada.Éramos, mecânicos, formados à “pressa”,mas a nossa capacidade de aprendizagem aliada à dos instrutores, fez com o piloto quando se dirigia para o avião para cumprir uma missão, confiasse plenamente na sua operacionalidade inspecção era uma…”obrigação”.
O respeito,embora com toda a liberdade facultada pelos pilotos,nunca se perdeu,cada um sabia onde terminava a sua "liberdade".
É orgulhoso para todos nós, a grande ligação que ainda hoje, passados tantos anos, existe entre “PILOTO/MECÂNICO”