quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Voo 2507 APRESENTAÇÃO NO MUSEU DO AR,EM SINTRA,DA OBRA "T6-LUSITANOS"

Aos proprietários dos sites, imagens e textos, aqui exibidos, a devida vénia

Informação de Filipe Abreu

Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo

Irá ocorrer no próximo dia 9 de Outubro de 2011 (Domingo), pelas 15H30, no Museu do Ar, em Sintra, o lançamento do livro “T-6 Lusitanos”

O lançamento do livro naquele local, é uma oportunidade para aqueles que ainda não visitaram as novas instalações do Museu do Ar em Sintra, junto à Base Aérea N.º 1

T-6 Lusitanos

«No passado Sábado, 10 de Setembro de 2011, foi revelado ao mundo em cerimónia apropriada, mais um livro sobre uma aeronave com história sob as cores nacionais.

Dado ter sido a aeronave que maior número de unidades teve ao serviço da nação, será quiçá também a que mais história(s) terá para contar, uma vez que a quantidade de versões diferentes operadas e palcos (alguns de guerra) onde actuou, dão só por si "panos para mangas".

A falta de bibliografia dedicada ao tão ilustre (ainda que nem sempre reconhecido) pássaro de ferro, levou a que os autores Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo, chamassem a si a árdua tarefa de compilar material e dar forma ao livro "T-6 Lusitanos".

Ainda que dos três autores, apenas um (Rui Domingues) tenha convivido de perto com a aeronave, enquanto técnico na Força Aérea, a equipa conseguiu reunir fotos e construir esquemas de pintura com informação das mais variadas proveniências, incluindo muitos particulares (maioritariamente antigos pilotos e técnicos) e incontornavelmente o Arquivo Histórico da Força Aérea.

O livro em questão tem por isso o mérito de reunir numa única obra, material disperso e/ou desconhecido sobre a frota T-6 que ostentou a Cruz de Cristo, incluindo informação acerca de cada uma das variantes adquiridas e respectiva diferenciação.

Tal como os próprios autores defendem "sem pretensiosismo de historiadores que não são", mas com o intuito de serem úteis às comunidades aeronáutica e modelista.

E por falar em modelismo, foi precisamente a partir do Núcleo de Modelismo de Espinho (denominador comum aos autores) que se desenvolveu o projecto agora concretizado, tendo a apresentação do livro sido realizada por ocasião da 10ª Exposição de Modelismo de Espinho.

Escusado será dizer, que para além e por tudo já acima referido, é uma obra de inestimável interesse para modelistas e entusiastas afins.

O livro tem 124 páginas em formato A4 a cores, com texto bilingue (português e inglês) e está à venda por 19,00 Euros.

Pode ser adquirido directamente aos autores através do email t6.lusitanos@gmail.com ou nas lojas de modelismo BIG CAT (Maceda), MARSIGOR (Maia), TROFÉU (Espinho) e na QUITÉCNICA (Lisboa).»

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Foto do "T6", in "Sala das Máquinas":

Os "T6" na Guerra do Ultramar:

[...] Na época outros acontecimentos iriam desencadear uma mudança no papel até então atribuído a estes aparelhos. As hostilidades nos territórios ultramarinos subiam de tom e a FAP, impossibilitada de combater com meios eficazes devido ao embargo imposto a Portugal, viu-se forçada a utilizar material obsoleto ou inadequado ao tipo de missão.


Na sequência o avião de escola converteu-se em avião de combate. No entanto, apesar do seu contributo para o esforço de guerra, era lento e vulnerável ao fogo antiaéreo, e o seu ruído fazia com que fosse detectado ao longe. Além disso também apresentava problemas quando totalmente armado.


Utilizados em missões de reconhecimento armado, apoio próximo e ataque localizado, os T-6 foram operados em praticamente todos os territórios ultramarinos, tendo sido colocados em várias unidades em Angola, Guiné e Moçambique. [...]

[...] Na BA 12 em Bissalanca-Guiné alguns T-6 apresentaram de início uma boca de tigre pintada no cowling e parte da fuselagem adjacente até à zona abaixo do pára-brisas. Apresentavam o esquema de pintura base referido acima como Esquema 3 (FAP).

No AB 5 em Nampula-Moçambique também alguns T-6 se apresentaram de início com um esquema semelhante ao anterior. No entanto a boca pintada no cowling e parte da fuselagem adjacente era agora de tubarão. Surgiram três tipos diferentes de bocas. Uma semi-aberta com guelras, outra mais aberta sem guelras e uma outra esboçando um sorriso.

Na BA 9 em Luanda e no AB 3 no Negaje-Angola foi inicialmente aplicada uma faixa vermelha na fuselagem traseira. Mais tarde essa faixa seria retirada e foi aplicado o vermelho no leme de direcção, pontas das asas, cobertura do motor e cubo das rodas. No AB 3 osT-6 apresentavam o símbolo da unidade no lado esquerdo da fuselagem sob o para-brisas que foi retirado aos aparelhos posteriormente transferidos para o AB 4 na Vila Henrique de Carvalho. [...]

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Os Autores

Os autores da Esq. para a Dir: Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo

Fotografia da autoria de Paulo Mata, publicada no site http://www.passarodeferro.com


Voo de origem:
Terraweb