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Informação de Filipe Abreu
Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo
Irá ocorrer no próximo dia 9 de Outubro de 2011 (Domingo), pelas 15H30, no Museu do Ar, em Sintra, o lançamento do livro “T-6 Lusitanos”
O lançamento do livro naquele local, é uma oportunidade para aqueles que ainda não visitaram as novas instalações do Museu do Ar em Sintra, junto à Base Aérea N.º 1
“T-6 Lusitanos”
«No passado Sábado, 10 de Setembro de 2011, foi revelado ao mundo em cerimónia apropriada, mais um livro sobre uma aeronave com história sob as cores nacionais.
Dado ter sido a aeronave que maior número de unidades teve ao serviço da nação, será quiçá também a que mais história(s) terá para contar, uma vez que a quantidade de versões diferentes operadas e palcos (alguns de guerra) onde actuou, dão só por si "panos para mangas".
A falta de bibliografia dedicada ao tão ilustre (ainda que nem sempre reconhecido) pássaro de ferro, levou a que os autores Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo, chamassem a si a árdua tarefa de compilar material e dar forma ao livro "T-6 Lusitanos".
Ainda que dos três autores, apenas um (Rui Domingues) tenha convivido de perto com a aeronave, enquanto técnico na Força Aérea, a equipa conseguiu reunir fotos e construir esquemas de pintura com informação das mais variadas proveniências, incluindo muitos particulares (maioritariamente antigos pilotos e técnicos) e incontornavelmente o Arquivo Histórico da Força Aérea.
O livro em questão tem por isso o mérito de reunir numa única obra, material disperso e/ou desconhecido sobre a frota T-6 que ostentou a Cruz de Cristo, incluindo informação acerca de cada uma das variantes adquiridas e respectiva diferenciação.
Tal como os próprios autores defendem "sem pretensiosismo de historiadores que não são", mas com o intuito de serem úteis às comunidades aeronáutica e modelista.
E por falar em modelismo, foi precisamente a partir do Núcleo de Modelismo de Espinho (denominador comum aos autores) que se desenvolveu o projecto agora concretizado, tendo a apresentação do livro sido realizada por ocasião da 10ª Exposição de Modelismo de Espinho.
Escusado será dizer, que para além e por tudo já acima referido, é uma obra de inestimável interesse para modelistas e entusiastas afins.
O livro tem 124 páginas em formato A4 a cores, com texto bilingue (português e inglês) e está à venda por 19,00 Euros.
Pode ser adquirido directamente aos autores através do email t6.lusitanos@gmail.com ou nas lojas de modelismo BIG CAT (Maceda), MARSIGOR (Maia), TROFÉU (Espinho) e na QUITÉCNICA (Lisboa).»
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Foto do "T6", in "Sala das Máquinas":
Os "T6" na Guerra do Ultramar:
[...] Na época outros acontecimentos iriam desencadear uma mudança no papel até então atribuído a estes aparelhos. As hostilidades nos territórios ultramarinos subiam de tom e a FAP, impossibilitada de combater com meios eficazes devido ao embargo imposto a Portugal, viu-se forçada a utilizar material obsoleto ou inadequado ao tipo de missão.
Na sequência o avião de escola converteu-se em avião de combate. No entanto, apesar do seu contributo para o esforço de guerra, era lento e vulnerável ao fogo antiaéreo, e o seu ruído fazia com que fosse detectado ao longe. Além disso também apresentava problemas quando totalmente armado.
Utilizados em missões de reconhecimento armado, apoio próximo e ataque localizado, os T-6 foram operados em praticamente todos os territórios ultramarinos, tendo sido colocados em várias unidades em Angola, Guiné e Moçambique. [...]
[...] Na BA 12 em Bissalanca-Guiné alguns T-6 apresentaram de início uma boca de tigre pintada no cowling e parte da fuselagem adjacente até à zona abaixo do pára-brisas. Apresentavam o esquema de pintura base referido acima como Esquema 3 (FAP).
No AB 5 em Nampula-Moçambique também alguns T-6 se apresentaram de início com um esquema semelhante ao anterior. No entanto a boca pintada no cowling e parte da fuselagem adjacente era agora de tubarão. Surgiram três tipos diferentes de bocas. Uma semi-aberta com guelras, outra mais aberta sem guelras e uma outra esboçando um sorriso.
Na BA 9 em Luanda e no AB 3 no Negaje-Angola foi inicialmente aplicada uma faixa vermelha na fuselagem traseira. Mais tarde essa faixa seria retirada e foi aplicado o vermelho no leme de direcção, pontas das asas, cobertura do motor e cubo das rodas. No AB 3 osT-6 apresentavam o símbolo da unidade no lado esquerdo da fuselagem sob o para-brisas que foi retirado aos aparelhos posteriormente transferidos para o AB 4 na Vila Henrique de Carvalho. [...]
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Os Autores
Os autores da Esq. para a Dir: Rui Domingues, José Ferreira e Filipe Araújo
Fotografia da autoria de Paulo Mata, publicada no site http://www.passarodeferro.com
Voo de origem:
Terraweb