segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Voo 2948 O HONÓRIO;PARA ALÉM DE UM GRANDE PILOTO,ERA AMIGO DE TODOS.








Victor Oliveira
Esp.Melec./Inst./Av.
Lisboa


Vitor  fiquei estupefacto com o comentário feito para com o Honório gostava que A.M.M. me explique onde quer chegar com a palavra APARDALAR.
E com frase em que diz que o Honório está longe de valorizar a memória dos camaradas da F.A.P.
Quero dizer-lhe que o Honório além do grande piloto que foi era amigo de toda a gente. Conhecia a Guiné como ninguém toda gente o reconhecia quando estava no ar que o digam os militares que estavam em Béli e Madina de Boé onde praticamente estavam sempre dentro dos abrigos e ele com as suas habilidades animava o pessoal.
Será que o não reconhecimento da parte de A.M.M. é  por ele ser cabo verdiano e sargento piloto ?Já agora aqui vai mais nomes de grandes pilotos em Fiats Tens. Nico (major Alvega).Balacó .Ten,cor. Costa Gomes (pardal maluco).
Em enfermeiras paraquedistas a maior para mim a Ten. Ivone.
Sem mais um grande abraço.  
 Vitor Oliveira.(Pichas)

 
 Comentário do nosso Companheiro António Martins Matos colocado no Blog do Luís Graça, que causou alguma
estupefação:




António Martins Matos
Gen.Pilav.(Ref.)
Lisboa




Caros amigos

Analisando o tema com atenção verifica-se que há dois tipos de "[gloriosos] malucos das máquinas voadoras", os que só são "malucos" por terem escolhido a profissão de piloto e que sempre a encararam com rigor e profissionalismo ( ainda que até possam fazer parte de patrulhas acrobáticas) e ... "alguns outros ".
Esses "outros",  quando longe das vistas e do enquadramento hierárquico,  por vezes têm tendência a "apardalar".
Não sei do Honório, penso que metade do que dizem dele é apenas lenda, mas sei de, no meu tempo de Guiné e no Leste, dois  "gloriosos malucos" perderam a vida em demonstrações pró pessoal terrestre, arriscaram e ...morreram.
Dir-me-ão, eram "gloriosos malucos das máquinas voadoras", o risco era a sua profissão. Pena foi que levassem com eles o José Valoura e o António Madeira, não tinham que morrer, só queriam participar na "maluqueira".... para mais tarde recordar.
Para alguns o Honório (paz à sua alma) pode ter sido uma lenda... mas está longe de "valorizar a memória dos nossos camaradas da FAP".
Querem valorizar a FAP? Escrevam sobre o Tcor Almeida Brito, Maj Mantovani Filipe, Fur Baltasar da Silva, Fur Carvalho Ferreira, a Enfermeira Paraquedista Celeste Costa ...
Abraços
AMM

2 comentários:

  1. Percebo perfeitamente o António Matos.
    O que se diria de um condutor de Chaimites, por exemplo, que andasse a fazer piões na estrada durante as colunas, na zona do Morés, por exemplo?
    Ou um qualquer atirador que durante uma operação decidisse mostrar os seus dotes de pontaria, disparando uns tiros a uns pássaros?
    Lembremo-nos, por exemplo, de quantos acidentes houve, (com mortos, infelizmente), porque alguns queriam mostrar os seus "dotes" de condução em Unimog, ou manejamento de explosivos, etc., etc.
    Atribuir ao António Matos intenções racistas e elitistas, é perfeitamente incrível!
    Dito isto, afirmo que conheci o Honório em Angola, (para onde fui depois da Guiné), e que eramos muito bons amigos, sendo ele um extraordinário companheiro e amigo de quase todos os dias.
    Um abraço

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  2. Companheiros,se bem me recordo,pelo menos nos Dornier DO-27,colocado na parte superior do painel de instrumentos,existia uma placa vermelha com uma legenda a branco onde se lia " PROIBIDA A ACROBACIA AÉREA".
    Considero uma irresponsabilidade,sem qualquer tipo de atenuação,da parte de quem a praticou. Não sei se ao tempo já existia a acrobacia aérea,mas esses seriam e são,os momentos autorizados para a pratica de tais demonstrações.
    Recordo a única vez que pratiquei esta actividade aérea,foi de DO 27 com o Alf.Caldeira Pinto,que pouco tempo depois viria a falecer juntamente com o Mec.António Madeira,segundo se constatou por esse motivo.
    Não,não queríamos recordar nada,estávamos incluídos na missão e não podíamos mandar parar para sair.
    Não conheci o Honório,ouvi falar dele como uma referência, pelas mais variadas razões sobre a sua pessoa,sempre na qualidade de um excelente piloto da FAP.
    Um abraço.
    Victor Barata

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