308-Luís Santos
Espª.Enfº Tete
Agualva-Cacém
Espª.Enfº Tete
Agualva-Cacém
Amigo Victor Barata, aqui fica, para quem passou por TETE
Tete, Província de Moçambique, com uma área de 97.2528 km2 e uma população de 1038 047 habitantes.
A sua capital, é a cidade de Tete, a cerca de 1570 km, a Norte, fica Lourenço Marques (Maputo), faz fronteira com o Malawi, a Nordeste, com a Zâmbia, Leste com o Zimbabwe e com as províncias de Sofala e Manica. O rio que a atravessa, é o Zambeze, e na sua parte média, que os Portugueses edificaram uma das maiores barragens Cahora Bassa.
É a maior cidade e capital da província Moçambicana. Desde 1997 ate´aos nossos dias, a cidade tem 104.832 habitantes.
Era um centro comercial Suaile quando da ocupação por Portugal em 1530, em 1763, era Vila e em 21 de Março de 1959 passou a Cidade.
O rio que passa á sua beira é o Zambeze, que nasce na Zâmbia, passa pela Província de Angolana, Moxico e estabelece fronteira entre a Zâmbia e Zimbabwe e atravessa Moçambique de Oeste para Leste, desaguando no Indico.
Tete, Província de Moçambique, com uma área de 97.2528 km2 e uma população de 1038 047 habitantes.
A sua capital, é a cidade de Tete, a cerca de 1570 km, a Norte, fica Lourenço Marques (Maputo), faz fronteira com o Malawi, a Nordeste, com a Zâmbia, Leste com o Zimbabwe e com as províncias de Sofala e Manica. O rio que a atravessa, é o Zambeze, e na sua parte média, que os Portugueses edificaram uma das maiores barragens Cahora Bassa.
É a maior cidade e capital da província Moçambicana. Desde 1997 ate´aos nossos dias, a cidade tem 104.832 habitantes.
Era um centro comercial Suaile quando da ocupação por Portugal em 1530, em 1763, era Vila e em 21 de Março de 1959 passou a Cidade.
O rio que passa á sua beira é o Zambeze, que nasce na Zâmbia, passa pela Província de Angolana, Moxico e estabelece fronteira entre a Zâmbia e Zimbabwe e atravessa Moçambique de Oeste para Leste, desaguando no Indico.
Quando cheguei ao AB7 TETE, passados 2 dias, quis logo conhecer, a cidade, há sempre uma curiosidade de vermos se é bonita, ou não.
A principio, fiquei um pouco desolado, visto tratar-se de uma Cidade, de aspecto seco e poeirenta, devido ao clima, de pouca pluviosidade, e a escassez de árvores, dava-me a sensação de uma Cidade, a beira de um deserto.
O seu rio o Zambeze, de margens largas, com um caudal bastante forte, o que dificultava a travessia de uma margem para a outra, nas manobras, que barcos e batelões faziam, para vencerem a corrente. Em 1969, ainda não existia a ponte, que hoje, atravessa de margem a margem.
A Cidade era pacata, com as suas gentes, sorridentes, atentas a quem chegava de novo.Esta cidade conquistou desde logo, os Zês, que muitos, formaram, republicas, e que se desarrancharam, para terem vida própria, na cidade, todos os dias de manhã, era o vai e vem dos barcos, a transportarem os Zês, para, se apresentarem no AB7, ao serviço.
Deslocava-me sempre á esplanada Zambeze, tomar uma cervejas fresquinhas, que era o que sabia bem com todo aquele calor. Recordo-me, de três marcas: Laurentina, Manica e a 2M Macmahon.A que gostava mais era da Manica e Laurentina, a 2M era muito adocicada.
Geralmente quando não estava de serviço e tinha alguns trocos para gastar, ficava para jantar e ir ao cinema, a camioneta que nos ia buscar ao Matundo, esperava, sempre atá á 1.00h da manhã, para nos levar de retorno ao AB7, que ficava do outro lado da margem , a cerca de 7 km.
Mais tarde em 1971/1972, iniciaram-se as fundações, e pilares para a construção da Ponte, já não assisti á sua inauguração, em Julho de 1972, fui transferido para a 2ª Região Aérea (Angola), para a BA9 (Luanda), onde residia com meus pais e irmãos.Gostava de apreciar o Pôr do Sol sobre o Rio Zambeze, era uma mistura de cores de fogo, com a água, que se confundia, o que era água e o Céu, era um espectáculo muito bonito.
Espectáculo, que gostei muito e típico, o das lavadeiras nas margens do rio, do lado do Matundo, a lavarem, era sempre agradável ver.
O movimento dos barcos e batelões, carregados de viaturas e pessoas, sempre de uma margem para outra, era um vai e vem constante. O rio tinha a sua vida própria.
Quando regressei á BA9 Luanda, já Tete estava mais arborizada, já chovia mais, talvez pela influência de Cahora Bassa.
Fica aqui a minha saudade de imagens, cheiros e sons, que perpetuarão, para sempre na minha memória.
Luís Santos Ex-1º Cabo Enfermeiro AB7 TETE