VOO 1306 GRUPOS MUSICAIS DE TETE.

Augusto Ferreira

2º Sargto Melec/Av

Comt,Esqª de Relações Públicas e Fotografia desta Base.

Coimbra

Grupos Musicais

Amigos e companheiros, a existência de grupos musicais nas ex-províncias ultramarinas, no período em que decorreu a Guerra Colonial, protagonizados por elementos pertencentes ás Forças Armadas Portuguesas, foram uma evidência.Nas diversas regiões existiram grupos, que tiveram um papel muito activo, nas zonas onde estiveram inseridos e que deixaram marcas, uns mais outros menos, que ainda se encontram vivas, passados todos estes anos.Nas diversas zonas, em que a nossa Força Aérea esteve presente, isto aconteceu um pouco por todo o lado.

O nosso AB7 em Tete, não poderia deixar de estar inserido, neste contexto histórico.A necessidade que sentíamos de descomprimir e nos afastar do quotidiano da guerra, empurrava-nos para actividades periféricas. A energia dos nossos vinte anos, permitia que em alguns casos, além da actividade musical, ainda pudéssemos participar no campo desportivo e outros.

No AB7 no final da década de sessenta, os “Skymasters” e o “Quarteto+1” marcaram uma época.Nos anos 72/74 fiz parte do último grupo musical, que a base produziu e hoje, trago-vos aqui algumas fotos, desses já longínquos 35 anos .

Legenda:Aqui ensaiando a minha viola electrica.
Foto:Augusto Ferreira(direitos reservados).

Legenda:Num ensaio nas Oficinas Auto á noite.

Foto:Augusto Ferreira(direitos reservados). Legenda:Com dois companheiros do grupo, tendo a lamentar já o desaparecimento do grande amigo Falcão, que na foto está do lado direito.
Foto:Augusto Ferreira(direitos reservados)

Legenda: No final de um baile de finalistas, em que o nosso grupo, tirou uma foto com dois finalistas.
Foto:Augusto Ferreira(direitos reservados)

De referir que nesta última, no lado direito aonde está o nosso Falcão com uma cerveja, está também ao seu lado o Antunes que era o nosso “sonoplasta”, mais conhecido pelo “Sábio Louco”.Segundo informações dadas pelo nosso António Teixeira, já está internado num hospital psiquiátrico há cerca de vinte anos. Como a vida muda as coisas…

Por agora vou ficar por aqui, enviando para todos os Zés Especiais desta linha de Frente um forte abraço, extensivo á cabine de pilotagem, destes incansáveis comandantes.

Até breve

Augusto Ferreira