domingo, 3 de janeiro de 2010

VOO 1387 COMUNICADO DO NÚCLEO DE COIMBRA DA AEFA.

Companheiros,recebemos da Direcção cessante do Núcleo de Coimbra o pedido de divulgação do esclarecimento que a seguir transcrevemos.
=ESCLARECIMENTO=
Porque depois de pedido à Direcção Nacional que utilizasse o mesmo espaço - o seu site - para publicar a resposta do Núcleo de Coimbra aquilo a que se apelidou de "ESCLARECIMENTO", ainda presente na página principal e já passados 15 dias sem que isso tivesse sido feito, vem o Núcleo de Coimbra (a Direcção cessante), tal como foi dito na altura à Direcção Nacional, utilizar os meios à nossa disposição para o fazer.
Assim, inserimos abaixo, o teor da nossa missiva e da nossa resposta à Direcção Nacional, a bem da verdade.
Para AEFA 15/12/09
Exmos. Senhores, Pelo direito que nos assiste ao contraditório, exigimos que esta resposta ao "esclarecimento" da DN, feito publicar no site desta Associação, seja colocado com igual destaque no mesmo local. Caso não se venha a verificar, reservamo-nos no direito de recorrer a outros meios colocados à nossa disposição, para completa informação de todos os associados.
Sem mais, Pela Direcção do Núcleo de Coimbra (em gestão)
Carlos Ferreira
José Andrade
Fernando Duarte
RESPOSTA DO NÚCLEO DE COIMBRA À COMUNICAÇÃO (ESCLARECIMENTO) (?) DA DIRECÇÃO NACIONAL, DE 05/12/09
Por este meio, vem a direcção do Núcleo de Coimbra responder ao “esclarecimento” da AEFA, publicado no seu “site em 5/12/09”, na página principal, sobre aquilo a que a Direcção Nacional apelida de “Caso de Coimbra”;
1) “Quando da elaboração da lista para a eleição dos corpos sociais da AEFA. O lugar de Presidente da MAG seria ocupado pelo então Presidente do Núcleo de Coimbra, cujo cargo aceitou assumir vindo a recusa-lo mesmo em cima do prazo limite para apresentação da lista”.
O associado Carlos Ferreira não nega que tenha tomado a posição de assumir a presidência da Assembleia-Geral. Mas, desde que os outros cargos (DN e CF) viessem também a contemplar elementos do Núcleo de Coimbra.
Verificou-se, perante esta posição, um embaraço do Sr. Angelino Saldanha (o interlocutor neste contacto) para satisfação desta pretensão uma vez que a lista já estava bastante adiantada. No entanto, o Sr. Angelino solicitou a indicação de nomes possíveis para os diversos cargos.
Depois disto, veio-se a concretizar um contacto ao nosso associado Sr. Victor Barata, oferecendo-lhe um lugar de suplente no “Conselho Fiscal”, o que este veio a rejeitar.
Perante esta indisponibilidade demonstrada em tornar a lista abrangente, o nosso associado e Director de Núcleo, Sr. Carlos Ferreira, recusou o cargo oferecido.
Portanto, não se pode considerar como uma recusa de última hora.
2) Encontro marcado para 25/4 – Neste dia não foi possível a nenhum dos elementos do Núcleo estar disponível para um “encontro de estruturas”. Mas, sabemos que não fomos os únicos indisponíveis nessa data. Portanto, não foi por nós que o encontro falhou, mas pela inconveniência da data.
3) Reunião marcada para 09/05 – Também nesta segunda marcação de reunião, nenhum dos Directores de do Núcleo estava disponível; o que é natural. Somos pessoas, com vida para além da vida associativa. Pensamos, caberia à DN dar a hipótese de mais alternativas, para em consenso se poder escolher.
4) Finalmente, o encontro realiza-se a 15/05, em Coimbra, com o Núcleo. Todavia, É FALSO que;
Não tivesse havido flexibilidade por parte desta Direcção. Apenas os factos centrais desta questão não podiam nem deviam ser alienados. A saber; “DEVE HAVER UMA PARTICIPAÇÃO ACTIVA DE TODOS OS NÚCLEOS NA VIDA DA AEFA”. E, esta é a questão central que opõe o Núcleo de Coimbra à Direcção Nacional. Mas, para que isso possa acontecer, é necessário uma revisão do RI. Então, foram sugeridas duas hipóteses à DN; I. Que houvesse alterações ao RI de forma a operacionalizar esta questão; II. Que até lá (e este “até lá” seria até ao fim do mandato desta DN) fosse criada uma “Comissão de Acompanhamento” formada por elementos de todos os Núcleos, com assento nas reuniões de direcção, ainda que sem direito a voto. Como resposta, obtivemos; “não viam qualquer motivo para isso”, como hoje repetem; ou então, que fossemos nós Núcleo de Coimbra a desencadear uma Assembleia-Geral com esse fim, o que na prática, para nós é impossível, tal como no momento frisamos, considerando o número de sócios necessários para isso e em condições de pleno uso dos seus direitos. A logística para isso não temos; tem-na a DN, que se recusou a promover a Assembleia. É mentira que quiséssemos passar a Delegação. O que foi dito é que seria necessário haver uma reestruturação da “estrutura AEFA” de forma a transformar os Núcleos em Delegações, dando-lhes a abrangência necessária (em termos de extensão geográfica), de onde depois sairiam então os elementos necessários para integrar as futuras Direcções Nacionais. (O Núcleo de Coimbra, hoje, já congrega sócio de vários Distritos). Mas, para isso, é necessário alterar o RI.
É mentira grosseira que o Núcleo de Coimbra quisesse “TOTAL AUTONOMIA”. Nunca isso esteve em causa; pelo contrário. Sempre aqui se pugnou pela unidade; sobre tudo, pela unidade na acção. Daí querermos uma AEFA participada por todos e não só por alguns que teimosamente resistem em “abrir mão” de uma Associação tipo Feudal. Sobre as posições tomadas nesta reunião, foi colocada (pela DN) a hipótese de uma reunião da Direcção Nacional com todos os associados de Coimbra. Essa ideia foi de imediato aplaudida por nós. Não se realizou porquê?
5) “Foram feitos comentários despropositados na internet utilizando o logótipo da AEFA sem que alguém da DN o tivesse solicitado, relativamente à Condecoração do ex-Presidente Angelino Saldanha pelo Sr. General CEMFA”
É mentira que o Núcleo de Coimbra (enquanto Direcção) se tenha manifestado contra a condecoração do Sr. Angelino Saldanha, muito menos usando os logótipos da AEFA. Que o provem. 6 e 7) “Em 20/05/2009 surge na internet um comunicado da Direcção do Núcleo de Coimbra que diz” (…) “Dando cumprimento ao expresso na Moção aprovada em assembleia de 21 de Março e ratificada em assembleia de 18 Abril de 2009, a Direcção do Núcleo não esteve disponível para organizar a participação no Encontro Nacional.” (…) “Foi do conhecimento geral que a Direcção do Núcleo de Coimbra à revelia de toda a estrutura da AEFA incluindo a DN realizou uma visita a B.A. Nº 5, no dia do Encontro Nacional demonstrando falta de respeito, provocando um grande mal-estar em toda a estrutura e não só”
De facto, o Núcleo de Coimbra, a sua Direcção, investida de totais poderes conferidos pelos sócios em Assembleias-Gerais de núcleo, em 21/03 e 18/04, demarcaram-se de todas as iniciativas da AEFA (DN). Esta situação não era estranha à DN, pois uma moção nelas aprovada foi transmitida (e lida) em Assembleia-Geral Nacional, no Porto, pelo nosso associado e secretário do Núcleo, Sr. José Andrade, onde esta vontade dos associados de Coimbra era expressa.
VISITA À BASE AÉREA Nº 5 - MONTE REAL - Todavia, dando corpo ao expresso no Capítulo 6, Art. 29, ponto 4, do RI, que diz; “As Delegações e os Núcleos deverão ter actividades próprias capazes de sensibilizar as diferentes entidades para o apoio à nossa Associação e cativar os potenciais sócios”. Foi o que se fez.  “Pensando estar a interpretar ou “interpretou”o sentimento dos associados. Na nossa opinião, isto é apenas uma questão de dialéctica. De facto, estamos mandatados para o fazer como fizemos. E, na forma de o fazer, houve o mais alto grau de respeito e de elevação. Não o alarde de divergências. Esse nunca foi o nosso caminho. 8 e 09) “Por todos estes factos decidiu a DN, EXONERAR a Direcção do Núcleo de Coimbra. Também decidiu suspender por 180 dias os associados; …”
Pela prepotência que encerra, este ponto não nos merece resposta. 10) “Evento da Serra do Carvalho”.
Este evento é da responsabilidade da FAP. Todavia, quem tem abrilhantado o evento no Centro Social da localidade tem sido o Núcleo de Coimbra. Sempre. Tem convidado a DN da AEFA a estar presente, como entidade supra Núcleo, o que é diferente do que pretende transmitir no seu “esclarecimento”.
Relativamente a este caso, pensamos não haver justificação possível para a ausência pela qual se pautou a DN, particularmente depois da tentativa frustrada de nos marginalizarem junto da entidade local, o Centro Social, nosso parceiro desde sempre neste evento. Que triste figura. A Direcção do Núcleo de Coimbra (Cessante)