quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

VOO 1467 A SAGA CONTINUA (III)




Olvídio Sá
Esp.EABT N'gage.Angola
Chaves



Os oito meses passados no N´gage, são bem elucidativos do que seria a “minha guerra” no Ultramar, já que embora não o trouxessem ao colo, sempre lhe davam certa protecção a Sua Excelência D. Duarte Nuno Pio de Bragança Alferes, PilAv. Também ele, o “futuro rei de Portugal”, defendia a bandeira da República como eu, nestas terras que supúnhamos pertencerem-nos, tudo isto foi sol de pouca luz uma vez que em Dezembro sou convidado a ir para a Ota, frequentar o curso de Sargentos. De certo que aceito e o único senão é ter que fazer mais três anos de tropa após a promoção a furriel, estando eu e mais uns tantos, com tudo pronto para a partida em Janeiro de 1969. Já instalados no início do curso, sabemos que aqueles cujo tempo de serviço no lugar de onde provinham era inferior a um determinado tempo de serviço, essa mesma Base processará o vencimento. Para nós, os do ex-ultramar português nestas circunstâncias, era de alegria esta nova pois o vencimento era bastante superior e, em particular, estaria de novo no N´gage terra de gostei imenso. Na Ota, sou de novo confrontado com o Senhor Maj. Tomaz e lá encontro também outro Senhor que em nada é parecido com o Senhor Major ainda fazendo o que sempre fez, ou pelo menos julgava saber fazer. Comandava o GITE .
Quem a trás menciono é o Senhor José Cid Alferes de Ed. Física sempre pronto para falar comigo por causa das meias que, embora fossem brancas, em nada eram parecidas com as da ordem uma vez que tinha sido a minha mãe quem as fez e eram de lã pura, agradecendo-se nos dias de frio. È claro que o seu desabafo “ Lá vem o refilão de Chaves” era dito e feito com certa amizade.
O curso, com bons e/ou menos bons momentos terminou sem contratempos de maior, imediatamente após com autorização do N´gage A.B. 3 gozo trinta de graciosa regressando de seguida ao longínquo N´gage.


A todos os Zés Especiais
O meu forte Abraçao
Olvídio

VB: Bom-Dia Olvídio.
Julgo que não haverá alguém que tenha passado pela FAP que não se lembre do Alf.José Cid.
Recordo que quando me deu a recruta,tocava e cantava no quarteto 1111 e ainda dois companheiros, nesta mesma incorporação, que eram,tal como ele,elementos do grupo.

Sá recordo o nome de um,o Antolin que era 1542 e eu o 1543,que foi uma grande "vitima" do José Cid. Uma ocasião na parada,obrigou a a fazer a parada ás cambalhotas,quando chegou a meio as suas costas pareciam as de cristo,cheias de sangue.Quem se lembra deste episódio?
No fim da instrução,levava-os para irem ensaiar!
Muitas mais histórias à para contar do Alf.José Cid,convido quem as tenhas que as exponha aqui.