Américo Dimas
Esp.MARME
Angola
Caros:
Comandante; tripulação e passageiros deste “aero"blogue
Como “passageiro” assíduo, quase todos os dias passo por aqui para ler as novas e por vezes reler as velhas…
Acabado de chegar do Sumbe (ex-Novo Redondo), ao fim de umas 4h de viagem (são cerca de 325 km), com paragem em Porto Amboim para almoçar no restaurante do “tuga” junto à praia, desfiz a mala, tomei um bom duche e liguei o computador, para, entre outras coisas, iniciar a visita ao blogue e não é que dou com o Victor Sotero a narrar uma antiga viagem sua
pelas terras dos “Mwangolés”!?
É claro que isso me fez de imediato concentrar toda a atenção no seu texto e assim, à medida que vai descrevendo o percurso, eu, que tenho na parede no meu lado esquerdo, o mapa recente de Angola, dou por mim a seguir o itinerário descrito, para melhor entender.
A maior “dificuldade” está no facto de que, quando o Sotero refere Salazar, neste mapa nunca mais encontraria esse nome lá…, pois como muitos saberão, essa cidade tem agora o nome de Ndalatando.
Quando o Victor refere Silva Porto, aí a “coisa” complica-se… e obriga-me a ir pesquisar no meu outro mapa, este agora a minha “jóia da coroa”, pois trata-se da Carta Rodoviária de Angola – edição de 1974 da JAEA – Junta Autónoma das Estradas de Angola.
Uma autentica relíquia nos dias que correm… e que por isso mesmo eu guardo “religiosamente e a sete chaves”…, isto para perceber ao fim de algum tempo de procura, que agora essa cidade se chama Kuíto, na província do Bié, entre Huambo (ex-Nova Lisboa), província do Huambo e Luena (ex-Luso), já na província do Moxico.
Com a permissão (antecipada) do Sotero, pormenorizarei, referindo apenas por lógica sequencial, que neste 1º percurso, iniciado no Negage, seguiram para sul, por: Camabatela, Samba Cajú , Lucala (aí derivando para a direita), Ndalatando, após o que voltaram para trás, na direcção de Malanje, voltando assim a passar por Lucala, depois Cacuso e Malanje.
No dia seguinte, com a intenção de seguir para Luanda, forçosamente tiveram de voltar novamente para trás, fazendo o percurso: Cacuso, Lucala, Ndalatando… e não digo mais, para aguardarmos na expectativa “as cenas dos próximos capítulos”…, contadas pelo Victor Sotero.
Cordiais cumprimentos
Américo Dimas
VB: Estas histórias deixam-nos com a água na boca! Ai que saudades....
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