domingo, 6 de março de 2011

Voo 2188 A FAP ESTEVE SEMPRE OPERACIONAL NA GUINÉ.



Fabricio Marcelino
Esp.MMA
Leiria

Cumprimentos ao comando e colegas desta aeronave.
A revista de Domingo, do "Correio da Manhã",tem relatado todas as semanas, passagens de militares que combateram no ex-Ultramar, como nós.
Esta semana, o relato é do fuzileiro especial, Manuel Pires da Silva, cuja cópia segue em anexo.A certa altura diz: "
É com orgulho que dizemos,sem faltar à verdade,que somos a única força que nos três teatros de guerra nunca deixou um camarada para trás".

Quase no final do seu relato diz: "Na Guiné,a hecatombe ia dar-se mais cedo do que em qualquer das outras,logo que a aviação ficou limitadíssima ou mesmo anulada na sua operacionalidade".
Não quero tecer, para já, qualquer comentário, porque fui dos primeiros a estar na Guiné e não dos últimos, mas não quero acreditar que seja verdade, a Força Aérea ficar limitadíssima ou anulada na sua operacionalidade e, deixar os homens do exército e da marinha sem protecção aérea. O que posso testemunhar, a favor da Força Aérea, foi o nosso empenho total, a nossa luta, a qualquer hora, de noite ou de dia, em qualquer lugar e, em todas as circunstâncias, mesmo as mais adversas, com risco das nossas vidas, que custou também a vida a muitos colegas.
Deixo em aberto, os possíveis comentários, de alguns do últimos colegas a estarem na Guiné, para confirmarem ou desmentirem este facto, que me recuso a acreditar, mas sim, me fazem lembrar alguns comentários e procedimentos, já no tempo em lá estive.
Um abraço
Marcelino

VB:Pois meu caro Companheiro, não ponho em dúvida que os fuzileiros navais foram uma força de elite no TO da Guiné, mas outras houve equiparadas, recordo os pára-quedistas, com quem lidei de perto, passando pelos comandos.
Estas forças especiais sempre mantiveram uma rivalidade muito grande entre si, por isso não será de estranhar este tipo de afirmações.
Aconselho o nosso camarada Pires da Silva a ler uma grande obra, para mim a melhor que já li sobre o guerra na Guiné,”A ÚLTIMA MISSÃO”,de autoria de um MESTRE militar que se chama José Moura Calheiros, ao tempo Maj. Paraqª.
Sobre a operacionalidade da nossa Força Aérea, palavras para quê…é um marujo e não araújo!
Já estamos vacinados contra este tipo de insinuações, já foi discutido em diversos locais da Net. Já foi respondido por alguns camaradas nossos, este nosso companheiro provavelmente trabalhava na casa das máquinas e não lhe era assim possível ver as protecções que a Força Aérea fazia à nossa Marinha, talvez até nem considere esta missão de risco!?...