Américo Dimas
Esp.MARME (Lobo Mau)
Angola
OS DOMINGOS NO “RADAR”
Pesquisando o meu álbum de fotografias, dei com uma foto tirada nas instalações do radar, que me fez lembrar os bons momentos ali passados, de franco convívio e amizade.
Era ali que aos domingos o pessoal do Montijo e arredores, se juntava para confraternizar.Cada um trazia o que comprava ou havia recebido por encomenda enviada da “Metrópole”. Chouriços, paios, queijo, bacalhau, conservas, enfim, tudo que fosse comestível era para lá levado, servindo de repasto para todos aqueles que estivessem presentes, tudo sempre muito bem acompanhado com “manga” de cerveja gelada.
Ouvíamos o relato de futebol pela rádio, conversava-se, brincava-se, era como que o escape de uma semana de afazeres e o carregar de baterias para a semana seguinte.
Na foto, estão (da esquerda para a direita): de joelhos, o António Crespo (já falecido). Sentados: o Augusto e o Carapinha (ambos do Exército). Por detrás e de pé, o Eduardo Ribeiro.Sentado com boina, estou eu. Ao meu lado, o Jorge Sousa (o anfitrião…). Sentado à direita, o A. Manuel (Exército) e por detrás, em pé, o José Manuel Baptista.
Noutras alturas, também ali costumavam aparecer o Angélico Gomes de Sarilhos Grandes, o Pestana de Alcochete, pessoal que não mais vi, para além de outros conterrâneos e amigos em serviço do Exército e da Marinha.
Bons tempos ali passados, no radar.
Américo Dimas
VB: Olá Américo.
Essas petiscadas, para além de ser uma comida muito diferente da que era habitual por aquelas paragens, fazia-nos sentir mais “perto”da nossa casa e respectiva família.
Eu cheguei a receber à hora do almoço, um coelho que a minha mãe tinha cozinhado de manhã, bem cedo, para o meu pai ir entregar à tripulação do Boeing da FAP.
Era uma festa! O dito cujo dava para todos os que aparecessem!
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