domingo, 16 de outubro de 2011

Voo 2531 OBRIGADO MESTRE MOUTINHO!




Victor Barata
Esp.Melec/Inst./Av
Vouzela



Companheiros,
Reportando-me ainda ao 2º Encontro da nossa Tertúlia “LINHA DA FRENTE” no passado dia 3 de Setembro na Base Aérea nº6,no Montijo, que embora já se tenha falado sobre o evento, hoje ao rever as fotos que foram feitas durante o dia, uma deixou-me com os olhos humedecidos(não, não chorei, é do calor…) e obrigou-me a juntar-lhe esta oração que o nosso Companheiro Fernando Moutinho, Cap.Pil.Av. que entrou para a FAP em 1951, está a ler à Diná Azevedo,que entrou em 1989(?) Ten.Cor.Pilav,Com.Esqª 502.
Duas gerações de pilotos, da nossa gloriosa FORÇA AÉREA PORTUGUESA!


Legenda: Este é momento em que a Ten.Cor.Pilav.Diná Azevedo e o Cap.Pil.Av. Fernando Moutinho, trocam cumprimentos na presença do Cor.Pilav. Miguel Pessoa, à esqª e do Ten.Cor.Pilav. António Pinto à dirª..
Foto:João Carlos Silva(direitos reservados)


SENHOR!

Dá-me companheiros que sejam bastante fortes
para saber quanto são fracos, e corajosos bastante
para se enfrentar a si mesmo, quando tiverem medo.
Companheiros que sejam altivos e inflexíveis, na derrota inevitável,
mas humildes e mansos na vitória.
Dá-me companheiros, cujo esterno não esteja
onde deve está a espinha dorsal.
Companheiros que se conheçam e saibam
que conhecer a si mesmo, é a pedra angular do saber.
Guia-os, eu te suplico, não pelo caminho fácil do conforto,
mas sob a pressão e o aguilhão das dificuldades e dos obstáculos.
Que aprendam a manterem-se erectos na tempestade;
e a ter compaixão dos malogrados.
Companheiros que saibam dominar-se,
antes de procurar dominar aos outros.
Companheiros que aprendam a rir,
mas que não desaprendam a chorar.
Companheiros que tenham olhos para o futuro, mas
que nunca esqueçam o passado...
E depois que lhes tiveres concedido todas estas coisas,
dá-lhes compreensão bastante para que sejam sempre
companheiros sérios, sem contudo se levarem demasiado a sério.
Dá-lhes humildade, Senhor, para que possam ter, sempre em mente,
a simplicidade da verdadeira grandeza,
a tolerância da verdadeira sabedoria,
a humildade da verdadeira força.
Então, eu,
VELHO CAÇADOR ousarei murmurar:
NÃO DOUTRINEI EM VÃO!