Guiomar Silva
2º SARG MELEC
Abrantes/Moita
Saúdo o comando deste sitio e todos os companheiros que regularmente passam por aqui.
Já que estamos em maré de histórias (verdadeiras), cá vai uma das minhas passadas na FAP. A EMEL não ensinava só técnica mas sim, também, vivência, malandrice e nisso nós éramos barras. Mas o que vou contar já se passou na Guiné no BCP12. Todos nós, os especialistas, sabemos como era a diferença de disciplina nas bases e nos páras. Nas bases era mais técnica e conhecimento nos páras mais militarismo, continência cabelo curto, essas coisas que nós não gostávamos nada e ainda por cima eu tinha estado no GDACI, Montejunto onde usávamos o cabelo quase até aos ombros embora escondido debaixo do bivaque ou boné. Ainda por cima eu tinha uma certa "azia" pois já tinha estado em Luanda e mandaram-me também para os páras, BCP21, sem dúvida que eles "gostavam" muito da minha pessoa e, aí, só me safei indo para a BA9 porque era músico e na base havia um grupo musical e, lá meteram umas valentes cunhas para eu passar para o lado de lá. O bom do Guiomar assim que chega ao BCP entra na escala de sargento de dia. Sabia lá o que era isso de sargento de dia, pistola à cintura braçadeira e a lidar com páras, só visto! O comandante da companhia estava de férias e em seu lugar estava um tenente que era mais ruim que as cobras, não sei se havia algum bom mas, aquele não era de certeza...!
Legenda: Guião do BCP 12,Bissalanca
cumptos!
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