Santos Oliveira
Sargº.Mil. AP/Ranger
Sargº.Mil. AP/Ranger
"AS MULHERES NA GUERRA"
Caros Comandantes de Nave
Daqui saúdo a Zulmira André, a Rosa Serra e a Maria do Céu Pedro, que tão bem representaram toda a "CLASSE".
Foi um misto de nostalgia o retorno a velhas recordações.
Enalteço a sobriedade e a delicadeza (defeito Profissional) como trataram o assunto dos Militares que (e quando) necessitaram da sua ajuda e acompanhamento.
Felizmente, não presenciei qualquer acção onde tiveram de intervir, mas tive bastantes testemunhos de que tão sómente a sua presença silenciava qualquer grau de dor física.
Isto "quase" o referiu a Enfª Rosa, alegando que era imperioso o silêncio debaixo de fogo.
É verdade, que assim éramos treinados; mas daí até ao gemido incontrolável, vai uma distância ... de Anjo.
A sua presença era tomada como a chegada de Anjos e o renovar da confiança, o reviver desfalecendo...
Deste modo, a maioria (senão a totalidade) fazia "das tripas coração", como bem diz o Povo; porque um Homem, não chora diante duma Senhora.
Esse Epíteto de ANJOS, é sua Propriedade; elas sabem porquê e têm esse merecimento.
Algo que também me emocionou, foi ver numa das fotos, creio ser a Zulmira, a entrar no velhinho Junkes 52-2, a ser o mesmo, donde, também, fiz o meu baptismo de salto e preparação. Do Programa televisivo, pela sua especificidade, resta-nos referir que nos deu mais uma oportunidade e que aponta, positivamente (dum modo ou doutro) para trazer á ribalta os problemas dos Combatentes da Guerra do Ultramar.
Um abraço, do
Santos Oliveira
JC:
Santos Oliveira, desta vez eu também tive o privilégio de assistir a esta “lição” de humildade dada por três belas Senhoras que hoje tão bem souberam dignificar a sua classe das Enfermeiras Pára-quedistas que, através dos seus nobres actos, justamente mereceram o epíteto de Anjos, como referes. Para comprovar isto, apenas refiro a menção feita, creio que pela Enfª Rosa Serra, que admirava mais os feitos dos Socorristas das tropas no terreno que os delas próprias.
Pelo que vejo à minha volta, não seriam muitos os que noutros contextos da sociedade e tendo direito aos seus minutos de “fama” se lembrariam de enaltecer os desempenhos de outros em vez de imediatamente se porem em bicos de pés.
Saudações Especiais
Voos de Ligação:
1272 "AS MULHERES NA GUERRA",HOJE DIA 9 NA TVI.
Voos Relacionados:
978 “A Enfermeira Que Vinha Do Céu – Parte Três”
Daqui saúdo a Zulmira André, a Rosa Serra e a Maria do Céu Pedro, que tão bem representaram toda a "CLASSE".
Foi um misto de nostalgia o retorno a velhas recordações.Enalteço a sobriedade e a delicadeza (defeito Profissional) como trataram o assunto dos Militares que (e quando) necessitaram da sua ajuda e acompanhamento.
Felizmente, não presenciei qualquer acção onde tiveram de intervir, mas tive bastantes testemunhos de que tão sómente a sua presença silenciava qualquer grau de dor física.
Isto "quase" o referiu a Enfª Rosa, alegando que era imperioso o silêncio debaixo de fogo.
É verdade, que assim éramos treinados; mas daí até ao gemido incontrolável, vai uma distância ... de Anjo.
A sua presença era tomada como a chegada de Anjos e o renovar da confiança, o reviver desfalecendo...
Deste modo, a maioria (senão a totalidade) fazia "das tripas coração", como bem diz o Povo; porque um Homem, não chora diante duma Senhora.
Esse Epíteto de ANJOS, é sua Propriedade; elas sabem porquê e têm esse merecimento.
Algo que também me emocionou, foi ver numa das fotos, creio ser a Zulmira, a entrar no velhinho Junkes 52-2, a ser o mesmo, donde, também, fiz o meu baptismo de salto e preparação. Do Programa televisivo, pela sua especificidade, resta-nos referir que nos deu mais uma oportunidade e que aponta, positivamente (dum modo ou doutro) para trazer á ribalta os problemas dos Combatentes da Guerra do Ultramar.
Um abraço, do
Santos Oliveira
JC:
Santos Oliveira, desta vez eu também tive o privilégio de assistir a esta “lição” de humildade dada por três belas Senhoras que hoje tão bem souberam dignificar a sua classe das Enfermeiras Pára-quedistas que, através dos seus nobres actos, justamente mereceram o epíteto de Anjos, como referes. Para comprovar isto, apenas refiro a menção feita, creio que pela Enfª Rosa Serra, que admirava mais os feitos dos Socorristas das tropas no terreno que os delas próprias.
Pelo que vejo à minha volta, não seriam muitos os que noutros contextos da sociedade e tendo direito aos seus minutos de “fama” se lembrariam de enaltecer os desempenhos de outros em vez de imediatamente se porem em bicos de pés.
Saudações Especiais
Voos de Ligação:
1272 "AS MULHERES NA GUERRA",HOJE DIA 9 NA TVI.
Voos Relacionados:
978 “A Enfermeira Que Vinha Do Céu – Parte Três”
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