
2ºSargº.MMT 2ª/69 Moçambique
Terceira-Açores

Tomada de posse do Cor.Pilav Ruivo da Base Aérea nº 4

Foto de uma mesa onde abundam as OSTRAS.
Há dias atrás deixei-me divagar pelos pensamentos da Guiné, desde o muito mau até ao muito bom.
Durante mais de quarenta anos, a Guiné tem feito parte do meu dia-a-dia, quer eu queira quer não queira, em pensamentos ou em sonhos tenho vivido a Guiné daqueles tempos.
Existia uma casa na chamada rua das montras quase em frente à casa Pintosinho, cuja especialidade era a ostra da rocha, era a Casa Espada.
Sou apreciador acérrimo de ostras, durante as três comissões que fiz na Guiné, muitas vezes o meu jantar era uma travessa de ostras e uma cerveja de litro, o que era um óptimo jantar.
Como o mundo dá muitas voltas e nós também, em 1977 fui morar temporariamente para a Cruz de Pau, Amora, Seixal, na Cruz de Pau existe um bairro cujas ruas têm o nome de Terras da Guiné.
Um dia perguntei a alguém conhecido, onde havia bom vinho e em conta, indicaram-me uma casa nessa zona, se não estou em erro Rua de Bafatà, lá fui e quando entrei dei de caras com uma senhora , cuja cara eu conhecia mas não a fazia naquele lugar, não resisti a perguntar-lhe e a confirmação veio a seguir:Tratava-se de uma filha do Senhor Espada da Guiné especialista em ostras da rocha, se não estou em erro esta senhora chamava-se Gabi.
A casa vendia cereais e vinho engarrafado e a granel.
Aqui no Rio Mira ainda há boas ostras mas para se apanharem tem de ser de mergulho, tenho uns amigos que de vez enquanto me convidam para comer ostras abertas na chapa.
Saudações Aeronáuticas,
Dâmaso
VB: O proprietário da Casa Espada,não só tinha essa filha que referes,Gaby,como também um filho que era especialista da FAP,Henrique Espada,era Melec/Centrais,andava sempre desenfiado.
Era um grande companheiro,como era de lá,nós fazíamos-lhe os serviços de escala e ele pagava em ostras e cervejas no seu estabelecimento em Bissau.
Gostava de saber do seu paradeiro?
Caro Victor .
Acerca da mensagem 455 enviada pelo Salgado, achei por bem comentar o seguinte:- A mesma dúvida que o Salgado teve, tive-a eu também.
É que a foto enviada pelo Salgado com o Furriel Brandão, mostra que o Brandão é mais alto.
Também a imagem que tenho na minha memória é que realmente o Furriel Brandão era uma pessoa alta.
Quando o Mexia apresenta a foto junto do Brandão, percebe-se que o Mexia é bem mais alto que o Brandão, dando a imagem que o Brandão é uma pessoa de estatura média, em discordância com a foto do Salgado.
Daí a contradição...
Em relação à sua evolução na FAP e na Aeronáutica Civil, já isso é possível, pois que conheço um exemplo desses.
O Alferes Pinho, piloto de Alouettes na Guiné, também teve a mesma evolução.
Depois de regressar à "Metropole", tirou o brevet de aeronaves a hélice, saindo dos helicópteros e mais tarde mudou para a TAP onde pilotava Airbus.
Encontrei-o uma vez, já como civis e ele contou-me a sua evolução.
Cumprimentos
Américo Silva
Alusivo a este assunto,recebemos algumas:
Carlos Jeremias
Vice-Presidente da Assembleia Geral da AEFA
Esp.MMA 1ª/67 Luso
Lisboa
457-Costa Ramos
Espe.MMA Guiné
Coimbra
Caros camaradas,neste site têm a oportunidade de ver uma peça de engenharia das mais avançadas do mundo aeronáutico, chamado Ja-Ham-ICKS (Joint Helmet Mounted Cueing System) o capacete (F-16) que faz tudo, e custa em média + de US $250.000.
Só a viseira custa cerca de 7.000€.
Este livro está(?) em dialecto Quimbundo ou Quicongo (quem puder dar uma ajuda, diga).
É óbvio que se trata de um manual religioso.Pedro: repara na data que lá está: 23-8-73 (os manuscritos são da mesma altura).
Não sei em que data foste para Luanda, mas essa operação foi desencadeada pelas sete da manhã tendo o arsenal bélico chegado ao Toto (AM32 – eu estava lá destacado) no dia anterior porque o trilho já tinha sido detectado dois ou três dias antes junto à fronteira com o Congo.
A operação foi desencadeada por ar e terra tendo o adversário ficado encurralado numa curva de um rio que não me lembro agora o nome: se puderes ajuda.
Arlindo Pereira (Piriscas) meu caro: nunca fui aos encontros que referes do pessoal do Negage por completo desconhecimento da realização dos mesmos. Quanto ao pessoal que referes nas fotos, posso dizer que estive com o Sacramento em 2007, em Leiria, na confraternização do pessoal da 3/69.
Não me podia esquecer do nome Monteiro tanto mais que fui substituí-lo em 1971 no Negage. Porque o Sacramento teve que vir ao curso de Furriéis, fui substituí-lo ao AM32 Toto (AM dependente do AB3, como sabes).
Olha Arlindo: se a gente já não se lembra dos nomes da malta do tempo de meninos, fará agora com aquelas fotos que enviaste (as quais agradeço) com o pessoal a ir para a Terceira (não a do Fernando Castelo Branco).
Quando for altura do encontro diz-me algo, OK?
Até lá, passa bem!
Parabéns pelo novo rebento!!! Seu babado!
Abração!!
Victor: para terminar, porque já vai longa a conversa, gostaria de fazer um apelo ao Carlos Ferreira, meu pai militar, Digníssimo Presidente do Núcleo de Coimbra da AEFA – Associação de Especialistas da Força Aérea, para, caso seja possível, dizer que está vivo!!!
Ou será que anda pelo Leste de Angola (N’Riquinha, Luso, Cuito Cuanavale, Cazombo, etc.) a reparar emissores???
Um abraço para todos e até uma próxima!
João Sousa
Se tiverem a paciência de ver a fotografia da foto de grupo da 2ª de 79 que o Víctor Barata publicou no "nosso" blog, depressa poderão perceber o resultado desse combate.
Eu ajudo, na 1ª fila eu sou o 4º a contar da esquerda e o 2ºSargento Margaça está ao meu lado. Como não éramos candidatos a Tropas Especiais, a recruta não era especialmente violenta, no entanto, a maior dificuldade no aspecto físico foi a semana de campo, pois, no primeiro dia, fizemos uma marcha de cerca de 60 kms, segundo disseram os instrutores (a mim pareceram-me 600).
Partimos de madrugada completamente equipados, transportando a G3 e a mochila com o respectivo material da semana de campo, incluindo as extraordinárias rações de combate, com a chegada ao local do acampamento a acontecer já de noite (apesar de estarmos em Julho).
Este dia foi duro, tendo havido várias desistências pelo caminho.
No meu caso, tendo chegado ao fim, os pés cederam e ficaram cheios de "bolhas", apesar de ter calçado 2 pares de meias por sugestão dos mais "experientes".
O tratamento dado no acampamento foi o corte da pele que cobria essas "bolhas" pelo que no regresso, em sistema de orientação por patrulhas de 11 elementos, em vez de pele estava "carne viva" e as dores eram muitas.
Neste exercício ficou patente de forma indelével o espírito de camaradagem.
Todos me ajudaram a chegar ao fim, aliviando-me do peso da mochila ou da G-3, o Luizinho, por exemplo, carregava a dobrar e ainda assobiava alegremente (talvez para espantar a dificuldade). Breves passagens da nossa vida que não se esquecem.
Agora que estou a reler o texto anterior, mais uma vez me lembro de uma boa lição de vida pois apesar de me achar muito forte e pensar que tudo poderia vencer, algumas provas surgiram para me mostrar que tal não era verdade e, no final, o espírito de grupo e de camaradagem é o que nos pode levar mais além.
Desculpem a "seca" destas passagens que em nada se comparam às dificuldades vividas por todos vós na Guerra do Ultramar e que eu tão atentamente leio, mas a honra e orgulho de ter pertencido à nossa FAP e de ter sido Especialista penso que devem ser os mesmos.
Saudações Especiais a todos os Companheiros da Tertúlia da Linha da Frente e aos Visitantes deste espaço.
João Carlos Silva
VB: Olá João.
Não sei bem como vai ser,a licença era de um mês e tu...abusas-te! Ainda com agravante de seres "piriquito",não sei se te vou conseguir safar das altas esperas da Tertúlia?!...Vamos esperar!
Pois bem João,tal como tu cativas as nossas histórias,nós também gostamos de saber como foi e como vai a nossa FAP depois de nós.
Por isso é que estamos sempre à tua espera na placa da "LINHA DA FRENTE".
Manuel José Lanceiro MMA (Canibais) Guiné Lisboa Viva companheiros, aqui mando duas coisinhas, Varanda do bar do CAOP 2 – Nova Lamego...